Açúcar se aproxima dos 19 cents/lb com impacto das chuvas na colheita do BR

Publicado em 14/10/2022 15:03
Trading Czarnikow reduziu em 700 mil toneladas a produção do adoçante no país neste ano de 2022

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As cotações futuras do açúcar encerraram esta sexta-feira (14) mais altas nas bolsas de Nova York e Londres, com o terminal norte-americano próximo de 19 cents/lb. O mercado acompanha o impacto das chuvas sobre a safra do Centro-Sul do Brasil.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve alta de 0,16%, cotado a 18,84 cents/lb, com máxima de 18,90 cents/lb e mínima de 18,75 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato subiu 0,38% no dia, a US$ 559,30 a tonelada.

No terminal norte-americano, o principal vencimento encerrou a semana com alta acumulada de 1,23%.

Depois de oscilar dos dois lados da tabela durante a sessão, os futuros do açúcar passaram a subir no início desta tarde de sexta-feira em meio às preocupações com o impacto das chuvas na colheita de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país.

"As chuvas no Brasil, maior produtor de açúcar, desaceleraram a colheita deste ano e está ameaçando reduzir a produção", disse a Reuters no dia.

A trading inglesa Czarnikow reduziu nesta sexta-feira em 700 mil toneladas a produção do adoçante do Brasil neste ano de 2022. A entidade espera agora que o país produza 32,5 milhões de toneladas do adoçante diante do impacto das chuvas.

No início da semana, dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bionergia (Unica) já mostravam um recuo na produção do adoçante no Centro-Sul brasileiro no final de setembro com impacto das chuvas nas áreas produtoras.

No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 26,33 milhões de toneladas, frente às 29,23 milhões de toneladas do ciclo anterior, uma baixa de 9,9%.

O mercado do petróleo caía forte nesta tarde e contribuía para limitação da alta do adoçante nas bolsas externas. Além disso, o dólar tinha alta sobre o real, o que tende a encorajar as exportações e pesar sobre os preços. No Brasil, as usinas têm a opção de produção de açúcar ou etanol, substitutivo da gasolina.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar seguem em alta no Brasil, após impacto das chuvas na colheita. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, alta de 0,60%, negociado a R$ 126,40 a saca de 50 kg.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 141,88 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 20,48 c/lb e valorização de 0,64%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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