Etanol brasileiro nos EUA será como a tequila mexicana
A proposta de implementação do RFS nos EUA estabelece um consumo mínimo de biocombustíveis superior a 40 bilhões de litros em 2009, podendo atingir 136 bilhões de litros em 2022. A Califórnia irá promover uma redução de 10% na intensidade do carbono de todos os combustíveis usados no estado até 2020. A medida entra em vigor em janeiro de 2011. Os consumidores americanos deixariam de gastar cerca de US$ 4,6 bilhões por ano, até 2013, se o governo eliminasse as tarifas de importação para o açúcar, laticínios, etanol, vestuário e outros bens, segundo a Comissão de Comércio dos Estados Unidos. Apenas com etanol, os ganhos seriam de US$ 400 milhões. A Organização Mundial do Comércio (OMC) condena essa tarifação. Da mesma forma, o suco de laranja brasileiro também é sobretaxado. O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, afirmou que a regulamentação inédita de um Padrão de Combustível de Baixa Emissão de Carbono é um reconhecimento público da redução nas emissões de carbono proporcionadas pelo etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil. Na Califórnia circulam 60 milhões de veículos, o dobro de toda a frota brasileira. Com vistas ao promissor mercado que será criado, a gigante British Petroleum (BP) pediu a retirada do imposto de importação sobre o etanol do Brasil. Aí, ele poderá ser, em breve, como a tequila dos mexicanos, uma preferência nos EUA. A BP é a maior importadora de etanol de cana dos Estados Unidos e a única petrolífera do mundo que possui investimentos em usinas de etanol de cana no Brasil. A BP é dona de 50% da Tropical Bioenergia, usina localizada no estado de Goiás que iniciou suas atividades em 2008/09. O etanol à base de cana-de-açúcar, além de gerar emprego e renda, principalmente nas áreas rurais, representa 54% do faturamento bruto anual do setor sucroenergético, que atinge R$ 40 bilhões. Mais de um milhão de empregos diretos e indiretos são gerados pelo setor.
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