Sojicultores do Matopiba divulgam 'A Carta de Palmas' e se posicionam contra nova tentativa de inviabilizar produção no Cerrado
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Entrevista com Alan Juliani - Presidente da Aprosoja Bahia sobre a Moratória do cerrado
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Os produtores de soja na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) estão realizando em conjunto com as entidades um seminário Soja Responsável – Produzindo Soja com Sustentabilidade. O evento é uma resposta ás criticas das ONGs e membros da cadeia europeia que importa soja.
De acordo com o Presidente da Aprosoja do estado da Bahia, Alan Juliani, o assunto da moratória começou quando a Cargill divulgou que iria investir 30 milhões de dólares para travar o desmatamento do cerrado. “A empresa tentou explicar e amenizar essas informações, por isso a Aprosoja em conjunto com as demais associações decidiram realizar o seminário para mostrar que os produtores brasileiros são os que mais preservam o meio ambiente”, afirma.
Atualmente, os produtores rurais preservam 30% da reserva do próprio patrimônio. “Nós fazemos isso e cuidamos muito dessa parte, tanto que aqui na Bahia temos um projeto de preservação e revitalização de nascentes para ajudar os ribeirinhos”, comenta.
No cerrado do Matopiba são 72% de área preservada, tendo em vista que apenas 5% da área são utilizadas pelo o agronegócio em que desse total 3% são cultivados com soja. “Nós podemos dobrar a área que não vai trazer impactos ambientais, pois estamos preservando 30% da nossa propriedade e ainda restam 70% de área aberta”, destaca.
Leia: Aprosoja se posiciona contra Moratória do Cerrado e divulga "A Carta de Palmas"
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Gilberto Rossetto Brianorte - MT
A Cargil talvez nem leia essa carta. Mas quando os produtores rurais pararem de vender soja prá ela e deixarem de comprar fertilizantes e outros produtos que ela produz, aí sim a Cargill respeitará os proprietários rurais. Acho que a melhor política a ser adotada é: FORA CARGILL.