Analista da Fox News informa que Trump será eleito por larga vantagem no Colégio Eleitoral. Resta conferir...

Publicado em 03/11/2020 15:29 e atualizado em 03/11/2020 17:38
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi
Acompanhe a íntegra do Tempo&Dinheiro desta terça-feira, 3 de novembro/2020, com apresentação de João Batista Olivi

votação americana

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL nos EUA: Mateus Pereira, da Pátria Agro, comenta o mapa de intenções de voto elaborado por Kevin McCullough: estudioso político, comentarista FoxNews e conhecido por antecipar a vitória de Trump em 2016 (quando a grande maioria da mídia apostava cegamente na vitória de Hillary Clinton, Democrata). A estimativa foi atualizada nesta manhã, trazendo uma vitória tranquila para Donald Trump. 

Trump prevê vitória no Texas e em quatro Estados-pêndulo nas eleições

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O presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à reeleição, Donald Trump, afirmou na manhã desta terça-feira, 3, em entrevista à emissora Fox News, que espera ganhar o voto da maioria dos eleitores nos Estados do Texas, Flórida, Arizona, Carolina do Norte e Pensilvânia.

Com exceção do Texas, que tem tradição republicana, as regiões citadas por Trump são consideradas Estados-pêndulo (swing states), cujo voto do eleitorado local não demonstra inclinação clara para o candidato republicano ou para o seu adversário democrata, Joe Biden.

Essas regiões costumam ser decisivas para o resultado das eleições americanas, que funcionam sob sistema de colégio eleitoral.

Segundo pesquisa da CNBC/Change Research divulgada na segunda-feira, 2, Biden tem vantagem apertada em seis Estados-pêndulo, dentre eles os quatro citados por Trump.

Durante a entrevista, o presidente americano ainda afirmou que só irá declarar vitória, caso ganhe as eleições, quando forem encerradas as apurações em todos os Estados.

Desta forma, Trump rejeitou a ideia de comemorar a possível reeleição com base em apurações parciais.

Emissoras de TV dos EUA se preparam para transmitir resultados de uma eleição sem precedentes

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(Reuters) - Os canais de TV de notícias dos Estados Unidos estão se preparando para uma noite de eleições como nenhuma outra, enquanto uma nação dividida escolhe o próximo presidente em meio a uma pandemia global, com recorde de votos antecipados e enviados pelo correios.

Na disputa deste ano entre o presidente republicano Donald Trump e o ex-vice-presidente democrata Joe Biden, as emissoras de TV estão enfrentando uma pressão cada vez maior para relatar os resultados das eleições com precisão e sem especulação injustificada.

Entre os desafios que o país e as emissoras enfrentam, estão um presidente alimentando temores de fraude eleitoral, um eleitorado profundamente dividido e o espectro de uma contagem prolongada de votos, o que aumenta o potencial para protestos, violência e processos judiciais.

Esta será a primeira eleição presidencial em que as principais redes de TV obterão dados de diferentes provedores, aumentando o potencial para perspectivas divergentes sobre os resultados da noite eleitoral.

A Fox News, da Fox Corp, e a Associated Press não estão mais usando as pesquisas de boca de urna tradicionais: em vez disso, confiam em pesquisas on-line e por telefone que visam os votos antecipados e no dia da eleição. As organizações combinarão os dados da pesquisa com os resultados em tempo real tabulados pela AP para ajudar a fazer projeções.

As três redes de transmissão de notícias e a CNN, de propriedade da AT&T, fazem parte do consórcio National Election Pool, que contará com a empresa Edison Research para pesquisas e resultados à medida que forem chegando de cada distrito. A Reuters tem um acordo de distribuição com a NEP para os dados eleitorais de 2020.

As redes mostrarão seus investimentos em mais pesquisas, análises de dados mais profundas e relatórios adicionais sobre a mecânica da votação, integridade da votação e desinformação.

A CBS News, de propriedade da ViacomCBS Inc., transmitirá pela primeira vez sua cobertura da noite da eleição na Times Square.

A NBC News, de propriedade da Comcast Corp, contará com mais de 100 jornalistas para sua cobertura. A ABC News, da Walt Disney Co, começará sua cobertura no horário nobre, com o âncora George Stephanopoulos liderando a cobertura de Nova York.

EUA/eleições: Brasil pode sofrer 'decisiva interferência externa', diz Bolsonaro

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No dia das eleições norte-americanas, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais na manhã desta terça-feira (3) para destacar a importância do pleito americano e as possíveis consequências ao Brasil, a depender do resultado. Bolsonaro não descarta uma "decisiva interferência externa" desde já para influenciar as eleições brasileiras presidenciais, que ocorrem em 2022.

"No Brasil, em especial pelo seu potencial agropecuário, poderemos sofrer uma decisiva interferência externa, na busca, desde já, de uma política interna simpática a essas potências, visando às eleições de 2022", escreveu. O chefe do Executivo destacou que as "eleições norte-americanas despertam interesses globais, em especial, por influir na geopolítica e na projeção de poder mundiais".

Segundo o presidente, pelo peso da disputa eleitoral nos EUA "há sempre uma forte suspeita da ingerência de outras potências, no resultado final das urnas". Bolsonaro ressaltou ainda que a "liberdade continua sendo ameaçada" e que é preciso se inteirar de tendências de esquerda na América do Sul.

"Nosso bem maior, a liberdade, continua sendo ameaçado. Nessa batalha, fica evidente que a segurança alimentar, para alguns países, torna-se tão importante e aí se inclui, como prioridade, o domínio da própria Amazônia", declarou. No fim de setembro, Bolsonaro rebateu declaração do candidato democrata Joe Biden sobre auxílio financeiro à Amazônia e possíveis consequências econômicas, caso a preservação da região não melhorasse.

Na ocasião, o chefe do Executivo avaliou a fala de Biden como "lamentável", além de "gratuita e desastrosa". A publicação nas redes sociais hoje recebeu endosso do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.

"Visão geopolítica é essencial neste mundo globalizado. O que acontece nos EUA tem reflexos no Brasil e na região", comentou Eduardo no texto publicado na página do Facebook de Bolsonaro.

Hoje, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro perguntou a apoiadores: "vai dar Trump ou vai dar Biden?". Na sequência, depois de ouvir de um apoiador que "tem que dar Trump", Bolsonaro disse: "não vou nem responder. Tem gente que acha que o Brasil está livre de problemas. Cheio de estrategista político por aí".

Bolsonaro já se manifestou em várias oportunidades favoravelmente à reeleição de Donald Trump. No último dia 20, em evento no Palácio do Itamaraty, declarou: "espero, se essa for a vontade de Deus, comparecer a posse do presidente brevemente reeleito nos Estados Unidos. Não preciso esconder isso. É do coração".

Nesta terça-feira em que será decidida a disputa eleitoral americana, Bolsonaro deve receber conselhos finais sobre como se posicionar ante o resultado do pleito. Em reunião com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e assessores da área internacional, Bolsonaro receberá um último panorama das eleições nesta manhã.

Os conselhos até o momento são de que Bolsonaro telefone para o vencedor, mesmo que seu favorito, Donald Trump, não seja reeleito. Além disso, a orientação dos auxiliares de Bolsonaro é que o presidente adote posição neutra em caso de judicialização do pleito, intenção já anunciada por Trump caso seja derrotado.

Apesar das pesquisas indicarem vantagem de Biden, Bolsonaro disse hoje para a CNN Brasil acreditar na reeleição de Trump. "Estou confiante com a reeleição de Donald Trump, porque será boa para as relações comerciais e diplomáticas com o Brasil", disse na entrevista.

Presidente chinês alerta para riscos crescentes após divulgação de plano quinquenal

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PEQUIM (Reuters) - Ao comentar as recomendações do Partido Comunista para os próximos cinco anos, o presidente da China, Xi Jinping, disse nesta terça-feira que o país enfrenta um aumento de riscos considerável.

Xi e o Comitê Central, o maior dos organismos decisórios do partido governista, concluíram uma reunião de quatro dias sobre metas econômicas e sociais para o próximo quinquênio no mês passado. [nL1N2HP0PJ]

Não ficou claro de imediato a quais riscos Xi se referia, mas a China enfrenta tensões crescentes com os Estados Unidos em questões como comércio, Hong Kong, Xinjiang e direitos humanos e os choques econômicos provocados pela pandemia de coronavírus.

"No presente e durante a próxima fase, a China está sujeita a todos os tipos de contradições e riscos, e os vários fatores de risco, tanto previsíveis quanto imprevisíveis, aumentaram significativamente", disse Xi, segundo citação da agência de notícias estatal Xinhua.

Em vez de estabelecer uma meta numérica para dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) ou a renda per capita até 2035, a China priorizará otimizar a estrutura econômica e a qualidade do desenvolvimento, disse Xi.

Mas alcançar tais objetivos é "inteiramente possível", disse ele, acrescentando que o país deve declarar que atingiu a meta de se transformar em uma sociedade moderadamente próspera na primeira metade de 2021.

A China está dobrando as apostas no consumo doméstico e na inovação, enquanto mira um desenvolvimento econômico contínuo e saudável, com ênfase em uma qualidade maior de crescimento, disse o partido em um comunicado na semana passada.

Nos EUA, encomendas à indústria avançam 1,1% em setembro

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O Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira, 3, o avanço de 1,1% nas encomendas à indústria em setembro com relação a agosto. O avanço foi um pouco superior ao de 1,0% previsto por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Também foi divulgada a revisão no dado para agosto, que havia registrado avanço de 0,7% ante julho, e que foi corrigido para alta de 0,6%.

Em setembro, a alta mensal do dado, excluindo-se os transportes, foi de 0,5%, enquanto o aumento sem levar em conta os gastos com defesa foi de 1,8%.

Indústria renova expansão recorde em outubro com alta histórica de empregos, diz PMI

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SÃO PAULO (Reuters) - A expansão do setor industrial brasileiro ganhou força em outubro e renovou a máxima recorde diante do aumento da produção e de alta histórica na criação de empregos, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira.

O PMI da indústria brasileira alcançou a marca inédita na pesquisa, iniciada em 2006, de 66,7 em outubro, ante recorde anterior de 64,9 em setembro, informou o IHS Markit, com todos os três subsetores monitorados registrando melhora das condições operacionais, liderada pelos bens de produção. Leitura acima de 50 indica expansão da atividade.

"É encorajador ver os participantes da pesquisa PMI para a produção brasileira relatando uma melhora nas condições operacionais em outubro", afirmou a diretora econômica do IHS Markit, Pollyanna De Lima.

"As taxas de expansão mensais para a produção, novos pedidos, exportações e empregos atingiram níveis recordes ou quase, indicando que o setor continuou a se recuperar das contrações historicamente severas acarretadas pelo surto da Covid-19 no início deste ano", completou.

O mês de outubro foi marcado por crescimento no volume de novos negócios. Embora a taxa de expansão tenha enfraquecido frente a setembro, ainda foi a terceira mais forte na história da pesquisa.

As empresas indicaram melhores condições de demanda, reabertura de alguns negócios e esforços de reabastecimento dos clientes.

A demanda internacional por produtos brasileiros também aumentou, e o índice de novos pedidos para exportação alcançou a máxima da série histórica, com indicações de que o real mais fraco propiciou vantagem competitiva sobre outros fabricantes.

Diante desse cenário, o volume de produção aumentou no segundo ritmo mais forte da história, atrás somente de agosto, de acordo com o IHS Markit.

Com a forte demanda, planos de expansão da capacidade e reposição de funcionários dispensados no auge do surto da Covid-19, as empresas industriais contrataram trabalhadores extras em outubro. O índice de criação de empregos foi o mais elevado desde o início da coleta de dados, no início de 2006.

"O crescimento do nível de empregos, em especial, indica um futuro melhor para a macroeconomia e pode resultar em tendências aprimoradas de consumo nos próximos meses", destacou De Lima.

As empresas relataram ainda dificuldades de aquisição de uma série de insumos, incluindo produtos químicos, metais, embalagens, papel, plásticos e produtos têxteis.

Isso e a depreciação do real teriam provocado novo aumento nos custos de insumos, com a taxa de inflação atingindo novo recorde de alta. Assim, o índice de preço de bens finais também subiu a um ritmo recorde.

Outubro também registrou otimismo em relação à produção nos próximos 12 meses, com investimento de capital, expansão para novos mercados e lançamentos de novos produtos entre as razões para o sentimento positivo.

Média diária de vendas com nota fiscal sobe 20% em setembro a maior patamar do ano, diz Receita

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BRASÍLIA (Reuters) - A Receita Federal informou nesta terça-feira que a média diária de vendas com notas fiscais eletrônicas subiu 20% em setembro sobre um ano antes, a 29,5 bilhões de reais, maior patamar visto em 2020 até agora.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as vendas com notas fiscais eletrônicas subiram 4,7% ante igual período de 2019, em termos reais.

Segundo a Receita, o movimento agregado das notas capta em especial vendas entre empresas de médio e grande porte, além de vendas não presenciais de empresas para pessoas físicas, sendo que os setores mais representados são o comércio e a indústria.

Num reflexo de novos hábitos adotados pelos consumidores em meio ao surto de Covid-19, a média diária de vendas no comércio eletrônico saltou 57,2% em setembro sobre igual mês do ano passado, a 700 milhões de reais. Na comparação com agosto, o aumento foi de 1,6%.

A Receita destacou ainda que a indústria apresentou seu melhor desempenho do ano em setembro, com média de vendas diárias de 15,6 bilhões de reais, alta de 16% sobre o mesmo mês de 2019 e de 10% sobre agosto.

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Notícias Agrícolas

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