DA REDAÇÃO: Soja – Em Campina da Lagoa (PR), produtores iniciam a colheita da safrinha
Na região de Campina da Lagoa (PR), os produtores rurais já iniciaram a colheita da soja safrinha. Por enquanto, a produtividade média das lavouras está entre 40 até 50 sacas do grão por hectare. Frente aos altos custos de produção com a produção de milho na segunda safra, de até 80 sacas por hectare, os produtores migraram para o cultivo da oleaginosa esse ano.
Outro fator que também influência na decisão do agricultor é o preço da cultura. Na localidade, por exemplo, a saca de soja é negociada a R$ 62,00 no balcão e o milho a R$ 20,00. De acordo com o produtor rural do município, Marcelo Favarão, com o investimento na oleaginosa, os agricultores conseguem um ganho de até 30% em comparação com o milho.
“No milho, o saco de semente chega a custar R$ 500,00, já na soja os custos são menores, em torno de 20 até 25 sacas por hectare. A lucratividade é pequena no cereal, além disso, o atrativo no caso da oleaginosa é que podemos salvar a semente, tudo dentro da lei, ao contrário do milho, que temos que comprar semente de milho híbrido”, explica o produtor.
Por outro lado, muito tem se discutido sobre a viabilidade dessas lavouras, em função do ataque das pragas. Na visão do produtor, apesar dos custos, cerca de 3 aplicações nas lavouras de soja safrinha, no caso do milho, os agricultores também enfrentam problemas com a praga. “No cereal, temos problemas com o ataque o percevejo, sem falar na transgenia da lagarta que a maioria das tecnologias não funcionam”, relata Favarão.
Diante desse cenário, a expectativa é que os produtores aumentem ainda mais a área destinada à safrinha de soja na região, já no próximo ano. E depois da colheita da soja, os agricultores irão investir na semeadura do trigo ou aveia. “Até o dia 10 de junho iremos plantar o trigo, dentro do zoneamento. No caso da safrinha de soja, eu vejo o lado positivo, porém não podem proibir o cultivo da cultura”, acredita o produtor.
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3 comentários
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João Alves da Fonseca Paracatu - MG
Estou desenvolvendo uma teoria com sobre um tema simples, mas muito perturbador (lógico que a sua conclusão está distante,então,preciso de opiniões neste debate), o tema é o seguinte:POR QUE TEMOS TANTA VIOLÊNCIA ATUALMENTE NO BRASIL ,SE OS BRASILEIROS MELHORARAM SEU PADRÃO SOCIAL? Sei que as respostas serão aquelas lógicas ( impunidade,mal exemplo de autoridades e de poderosos,influência da televisão e da internet, desagregação da família,baixo nível escolar,dentre outras),todavia, pretendo desenvolver o tema sobre a ótica das obrigações e da falta delas,segundo pesquisas mais de85% dos atos violentos são praticados por gente do sexo masculino,que ao serem concebidos ,nascem pacíficos e desenvolvem as habilidades no decurso da vida,sejam elas para o bem ou para o mal,por isto, culturalmente, foi imposto ao homem ao longo da sua existência a função de sustentar e proteger sua prole e seus ascendentes,na verdade, hoje no Brasil, esta função,ou não existe mais ou não tem importância nenhuma,vejam bem ,um sujeito,desempregado, que ao deitar e saber que no outro dia se ele não prover,ele e os seus passarão necessidade ,ao amanhecer ele correrá atrás ,suportará fazer algo que não goste ou que não é habilitado,mas dará seus pulos,;este mesmo sujeito sabendo que o Governo,sua mulher,a comunidade solidária ou a igreja,preocupará com isto ,seguramente, ele vai procurar facilidades e não as encontrando licitamente,poderá procurá-las ilicitamente. A consciência coletiva é de longe,o maior fenômeno da humanidade,vejam bem, por que um País tem o futebol como seu esporte preferido e o outro tem o beisebol ou o basquete?Baseado nesta consciência coletiva eu enxergo que infelizmente, o governo estabeleceu que cada cidadão não precisa necessariamente, se preocupar com a sua própria vida e dos seus,e,não falo isto só do governo atual,mas de qualquer um que eventualmente vier a assumir,como trocar esta política distributiva por algo que, efetivamente, melhore a vida das pessoas premiando seu trabalho? Sei que o tema é polêmico ,mas ele não é ideológico,quando vim ao mundo numa comunidade extremamente pobre e atrasada,filhos de pais analfabetos e semi analfabetos,fomos preparados ( 12 irmãos)para enfrentar a vida e não foi fácil,nem tem sido fácil,mas com esta lição primordial da conquista do bem estar pelo trabalho e correção,respeitando seu próximo,aproveitando as oportunidades que a vida dá,vamos seguindo em frente,tentando difundir o exemplo e provando que não há no mundo nada que supera uma vitória conquistada de maneira Lícita e com empenho próprio . O GOVERNO(EXECUTIVO,LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO) DEVERIA ARRECADAR MENOS,GASTAR MENOS,PLANEJAR MELHOR E INCENTIVAR O TRABALHO,A EFICIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA COLETIVA A CONQUISTAR SEUS ESPAÇOS POR SEUS DOTES E COMPETÊNCIAS ,SENDO QUE PARA ISTO TUDO ACONTECER PRECISARIA DEIXÁ-LO MAIS LIVRE,SEM TANTA REGULAMENTAÇÃO E PROTEÇÃO. João Alves da Fonseca,agricultor.
Liones Severo Porto Alegre - RS
Caro PAULO ROBERTO RENSI | BANDEIRANTES – PR, primeiramente quero parabenizá-lo pela lucidez e competência de suas intervenções neste fórum, que muito nos acrescenta. Sobre agricultura de precisão, tive oportunidade de participar de eventos
sobre essa tecnologia e fiquei extremamente otimistas com os resultados: aumento substancial da produtividade, redução de doenças e ataques de pragas, melhor aproveitamento na dosagem de fertilização/etc. Enfim, um grande avanço na melhoria da produção e no trato da terra. É contumaz, sempre que houver uma possibilidade do Brasil aumentar sua produção agrícola, surgirá impedimentos de toda a ordem, assim como sempre dizem que os preços irão despencar. Por quê ? - porque os nossos patrões do exterior não admitem e não permitem. Grande abraçoPaulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
Sr. João Olivi, o modo de cultivo de “soja safrinha” traz, além de estudos urgentes para uma nova realidade na agricultura desta oleaginosa, como a definição de novos paradigmas a todos os envolvidos no desenvolvimento de novas técnicas de produção.
Segundo o professor José Paulo Molin, ESALQ-USP, a Agricultura de Precisão é a “nova onda” do setor e, com certeza, vai ser uma importante ferramenta para encontrar as soluções dos “problemas” atuais e futuros. Os “drones” já estão sendo usados para detectar infestações de pragas e doenças em áreas de silvicultura, é só uma questão de tempo para que o seu uso migre para todo o setor agropecuário. Está sendo desenvolvido um sistema de detecção via satélite on-line de ervas daninhas na área a ser controlada, ou seja, o equipamento vai pulverizar a calda somente onde for necessário, resultando em redução de custo e impacto ambiental. Vamos torcer, para que os dizeres do ex-presidente Lula, com relação à crise de 2008, não se concretize neste caso, que esta “onda”, não se transforme na sua chegada ao Brasil, em “marolinha”. ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! ! ....