Fala Produtor

  • Cassiano aozane Vila nova do sul - RS 13/03/2017 13:00

    Voto no bolsonaro.

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    • PAULO ROBERTO BRAZ FIORESE São Domingos - SC

      O Brasil precisa de uma guinada à direita para encontrar o equilíbrio. Bolsonaro é o remédio.

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG 13/03/2017 11:01

    Acabo de ler no site da globo e prejuizo monstro da BRF no ano passado.. mas para quem conhece o negocio sabia que as atitudes tomadas levaria a esta situação..

    1)Contratar ILUMINADOS...e SUPER INTELIGENTES mas sem a devida BAGAGEM sobre o setor e a cadeia em que a empresa trabalha é o primeiro passo a para o PREJUIZO...

    2) Encontrei dia destes uns auditores numa transportadora que presta serviço a BRF...era de chorar tanta burrice..incompetencia e INOCENCIA...como comandei e área na Perdigao mais de 10 anos conheço o metiê...perguntei a eles onde tinham ido pessoas competentes de minha equipe e da Sadia que conhecia...me disseram que foram demitidos a maioria...ou seja demitiram quem conhece..sabe..e contrataram outros pela metade do valor...ou seja outro grande caminho ao prejuizo..

    3)Me contaram ainda que a BRF tinha contratado um diretor de uma fabrica de cimento...diziam tratar se de um prodigio em inteligencia...mas suas atitudes eram de um IDIOTA ou seja tomar uma descisão em uma agroindustria que envolve toda a cadeia é diferente de uma industria de cimento...mais um caminho ao PREJUIZO..

    4)Vejo produtores rurais em Uberlandia com os (integrados a BRF) com barracoes de produção de perú jogados as traças...vejo no Alto vale do Itajai em Taio..Salete..Rio do Campo etc mais de 400 aviarios abandonados pela BRF..estes aviarios no alto vale tinham um custo de logística mais alto..mas em contrapartida tinham custos menores em face ao desempenho dos lotes de aves devido a excelentes condições de clima...ou seja igualavam os custos a 40 Km de distancia da industria...ou seja abandono de parceiros da forma que fizeram levam ao PREJUÍZO...duvido que Seu Atilio e Seu Saul tomariam esta atitude..e olha que eles construiram as duas empresas...ou sejam tinham respeito as pessoas..tanto parceiros como funcionarios...

    5)E por último a Seara em empresa onde trabalhei por mais de 10 anos tem na avicultura um desempenho exepcional no sistema integrado..onde apesar das divergencias que tive com Dr Benhur nesta area o desempenho é fora de serie...

    6) Por último o Abilio Diniz diz ter formado um comitê para superar a crise..ora esta comitê tem dois membros da sadia...e ambos tem baixa eficacia em competencia a sair da crise pois a mairia dos executivos Sadia é xerox do hino nacional..deitado eternamente em berço esplendido...e isto leva ao prejuizo...

    7)As trocas de experiencia por iluminados IDIOTAS..levam a situaçoes de jogar os prejuizos aos fornecedores como estrategia já colocadas no site..e também ficar com silos vazios de milho enquanto o preço disparava de 15 para 60,00 o saco...isto tudo GERA LUCRO!!!!!! vão ser incopetentes lá em Salto Veloso...Lindoia...etc...e se acham o rei da Cocada Preta..

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    • Ronaldo Duarte Dias Maia Taboão da Serra - SP

      Parabéns Sr. Dalzir ! O Sr. deveria enviar seu comentário ao Sr. Abílio , acho que ele iria gostar ! Me lembra o Sr. Eike quando queria ser o maio do mundo , contratando gênios que o levaram a bancarrota !

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      se me disserem como faço para chegar até o Abilio Diniz...me informem que repasso a ele...

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      DALZIR tente via faceboock

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR 13/03/2017 08:01

    Está confirmada para hoje a realização de uma reunião da COMISSÃO ESPECIAL QUE TRATA DA ALTERAÇÃO DA LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES na CÂMARA DOS DEPUTADOS... O Projeto de Lei 0827/2015 que tramita na Câmara, tem por objetivo principal criar NOVO ROYALTIES a ser cobrado dos produtores rurais, com a "desculpa" de o recurso ser destinado para a pesquisa.

    Na pauta de convocação o texto diz que é uma "Reunião interna dos membros da comissão com setores interessados sobre o Parecer do Relator". ... Setores interessados são: os detentores da tecnologias e dos germoplasma (estes com certeza estarão lá participando e defendendo seus interesses, e ao que se vê no PL 0827/15 e no parecer do Relator, se aprovado for da forma que esta, certamente beneficiados serão)...

    E nós produtores rurais??? ... Estaremos lá representados por quem???

    Por alguém da diretoria da CNA? Ou ao menos por um, ou outro diretor de FEDERAÇÃO ESTADUAL DE AGRICULTURA? ou mais uma vez seremos representado por um "ASSESSOR" do assessor de alguem da CNA e ou outra qualquer das instituições???

    Reuniões como esta que esta confirmada (http://www.camara.leg.br/internet/ordemdodia/ordemDetalheReuniaoCom.asp?codReuniao=45444), a depender da pauta do plenário da Câmara dos Deputados, muitas vezes acabam sendo canceladas de ultima hora, o que fica DIFICIL para nós produtores rurais estarmos lá a qualquer convocação... O mais DIFICIL ainda é ficar na espera de nossos representantes, que entre eles muitos nem tem conhecimento do que se trata o projeto de lei 0827/2015, projeto este, que em muito vem onerar os custos para os produtores rurais...

    Mais uma vez os boletos da CNA já estão em vias de cobrança, recursos que destinamos para que seja utilizado nos custos de nossos representantes em defesa dos interesses do setor produtivo, mas estes tem utilizado na maioria das vezes grande parte destes recursos, para custear reuniões festivas em comemorações alusivas, esquecendo-se do principal papel que tem uma Sindicato Rural, uma Federação de Agricultura e ou a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA... Quem estará lá nesta reunião defendendo os interesses do produtor rural???

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG 13/03/2017 07:31

    e iremos chegar a 110 milhoes de tons!!!!!

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG 13/03/2017 07:25

    Estes baloteiros de plantão não param de falar bobagem... agora os fungos da ferrugem passaram a respeitar as divisas dos estados..maravilha..conseguiriam de que forma!!!!! o fungo chega a Rio Negro e OPA TCHE... so vamos até o rio... não entramos em MAFRA... os tecnicos nos ensinaram a is até aí.. enquanto isto em União da Vitoria eles respeitam e não entram em Porto Uniao... MARAVILHA... MILAGRE.. chega de idiotices..

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Esses baloteiros escrevem bobagens, escrevem mentiras também, e as vezes mentiras intencionais----Todos eles desfraldam a bandeira da democracia e vendem essa ideia como a soluçao mais justa e mais logica de administração de uma sociedade-----A BASE DA DEMOCRACIA E' O DIALOGO, QUE SEMPRE TERNINA COM O A APROXIMAÇAO DAS DIVERGENCIAS, TAMBEM CONHECIDA COMO NEGOCIATA----POR ISSO A DEMOCRACIA E' A MAE DA CORRUPÇAO--

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  • EUCLIDES DE OLIVEIRA PINTO NETO Duque de Caxias - RJ 12/03/2017 21:11

    Sr. Rensi, em 1976 eu trabalhava como administrador numa fazenda situada em Bom Jardim-RJ, que cultivava café, produção de leite e criação de frangos de corte. Era uma fazenda de grande porte e eu perdia muito tempo atendendo os agronomos e demais vendedores, representantes de grandes grupos multinacionais, que estavam iniciando o processo de \"modernização\" da agricultura brasileira, promovendo a utilização de todo o tipo de produtos imagináveis (medicamentos, hormonios, herbicidas, defensivos, o diabo...). Na época, andei realizando alguns testes e ensaios para verificar o incremento na produtividade e, francamente, ocorreu uma melhoria em alguns aspectos. Entretanto o custo dos produtos inviabilizava sua utilização e resolvemos continuar a produção utilizando nossos procedimentos organicos. Desde aquela época (em torno de 40 anos) já era muito comum a utilização dessa expressão \"revolução verde\", adotada pelas empresas do agronegócio em quase todos os continentes - exceto a Europa, como até hoje alguns países não admitem, malgrado os esforços, principalmente a Monsanto, para introduzir seus produtos na agricultura européia... tanto que a Monsanto fechou suas portas na Alemanha, após 10 anos de tentativas... esta história é muito longa... precisaria de muito espaço para relatar os \"beneficios\" que estas tecnologias GMO proporcionaram nos países que a adotaram...

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 12/03/2017 21:09

    Ns anos 70 a onda progressista era a dos híbridos, principalmente na cultura do milho, e o uso dos adubos nitrogenados. Se o Sr. trabalhava comcafé, vivenciou a mudança do manejo nas lavouras de café, pois foi nessa década que a ferrugem do café foi diagnosticada no país. As pulverizações com os fungicidas cúpricos tornaram-se usuais. Ocorre que na folha do café vivia uma bactéria que parasitava as larvas do bicho-mineiro. Esse controle natural colocava o bicho-mineiro na categoria de praga secundária, ou seja, não causava dano econômico, mas as pulverizações com o Cobre, que tem propriedades bactericida, dizimaram com as bactérias, tornando o bicho-mineiro uma praga de primeira grandeza. São \"pequenas estórias\" que não são contadas.

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  • Pedro Henrique Almeida de Faria Pouso Alegre - MG 11/03/2017 14:02

    Tomara que o Brasil volte a crescer!!!

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 11/03/2017 11:34

    Diante da eminência da "Lista de Janot" a ser entregue ao STF, a elite política e toda imprensa nacional estão alvoroçadas.

    Para definir a atual situação do país, só lançando mão de textos bíblicos, como este: ... "Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça."

    Aí que saudade que dá do "pequeno grande homem", senador pelo PDT-AM JEFFERSON PERES, que em Agosto de 2006 disse: ... "Volto a este microfone para manifestar meu desalento com a vida pública deste país".

    Sincero, corajoso, Peres desancou o Executivo e o Legislativo com igual inclemência, mas observou que "a crise ética não é só da classe política, é de grande parte da população". Indignado com a subserviência de artistas e intelectuais governistas, qualificou de "cínicas e desavergonhadas" as declarações do grupo de abreus e bettis que havia reverenciado Lula, dias antes, na casa de Gilberto Gil.

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  • Fernando Engler Palotina - PR 11/03/2017 09:25

    Discordo tecnicamente destas ações para barrar a ferrugem asiática, pelos seguintes aspectos: 1) as medidas recomendadas estão sendo praticadas há várias safras e não se tem visto reduzir o problema; 2) a ferrugem tem severidade variável no Estado do Paraná em função das condições climáticas; 3) as carboxamidas já apresentaram problemas de eficiência em seu primeiro ano de mercado (3 safras atrás no Paraguai), o que mostra que não houve mutação, havia variabilidade genética não percebida (!!!) nas avaliações preliminares ao lançamento dos produtos; 4) vazio sanitário não surte efeito no Paraná porque as condições climáticas não são favoráveis ao desenvolvimento da doença entre os meses de maio a novembro... As medidas que deveriam ser adotadas com urgência pelos órgãos governamentais para reduzir o problema a níveis aceitáveis é: A) Organizar a época de plantio por regiões no Estado do Paraná, concentrando os plantios em no máximo 30 dias por região; B) Proibir o plantio em épocas onde o desenvolvimento vegetativo é acentuado, o que facilita o desenvolvimento da doença e dificulta o controle, pois a massa da cultura impede a penetração da calda de pulverização (detalhe que na safrinha isso não ocorre, o problema está nos plantios de novembro e dezembro); C) Quebra da patente dos produtos eficientes quando forem misturados com produtos multissítio, formando misturas não disponíveis no mercado atualmente...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Fernando, lendo os seus comentários sobre o tema, notá-se que o Sr. tem um vasto conhecimento sobre o mesmo. Sou, "um caroço de caju" sobre o assunto, mas gostaria de fazer uma pergunta. ... As empresas de pesquisas não conseguiram desenvolver uma cultivar resistente a esse fungo até hoje, porque ? ... É impossível ? ... No trigo existia um cultivar BRS 208 resistente as manchas foliares, no café são vários cultivares resistentes à ferrugem. ... Enfim, a commodity soja é o produto que mais gera divisas ao país, entre as commodities agricolas, sendo o país cantado em verso e prosa como o "Celeiro do Mundo", é estranho que diante da incompetência do Ministério da Agricultura em proteger a cultura, devia o Ministério da Defesa tomar as rédeas da situação e, trabalhar para conseguir um material genético livre dessa dependência da pesquisa de desenvolvimento de novas moléculas para controle da doença, pelas empresas multinacionais. ... Acho que seria uma realidade menos estressante para todos.

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      Sr. Rensi, as ferrugens pertencem a um grupo de fungos que possui ampla variabilidade genética, o que dificulta a obtenção de variedades resistentes, pois surgem raças da doença resistentes com facilidade... Na verdade as raças já estão lá misturadas, apenas selecionamos as resistentes quando colocamos uma variedade tolerante a parte delas... E o problema não ocorre só na soja, lembre das ferrugens do trigo, já lançaram uma infinidade de raças resistentes e isso se perde antes mesmo do novo cultivar chegar no agricultor... A única solução neste caso se chama barreiras fitossanitárias, que é não deixar entrar a doença no país, e o Brasil negligencia suas fronteiras, porém as barreiras só conseguem retardar a entrada deste tipo de patógeno, não podemos dizer que evitaria para sempre, mas realmente isso talvez seja melhor administrado pelo Ministério da Defesa... Depois de entrada a doença no país é partir para o controle e utilizar alguns mecanismos culturais que permitam à cultura tolerar mais a doença, uma medida é a boa fertilização, e isso não quer dizer colocar mais adubo, mas colocar o adubo na quantidade correta, a planta precisa estar nutrida adequadamente e para isso se recomenda uma análise de solo para estimar a adubação e uma análise foliar para verificar se a adubação esta correta e fazer a calibração fina; alguns produtos protetores (fosfitos) estão sendo oferecidos no mercado, que dizem fortalecer a planta para enfrentar os diferentes patógenos, porém não há dados suficientes para dizer se são verdadeiramente eficientes, necessitando de mais pesquisa a respeito, e utilizar de fungicidas adequados, os primeiros fungicidas desenvolvidos para controlar a ferrugem da soja utilizaram 60% da dose do triazol e 80% da dose da estrobilurina, um erro grotesco... Sob este aspecto é interessante ressaltar que as multinacionais levaram uma surra da Phytophthora na batata e no tomate, lançando produtos sistêmicos seletivos em sequência e vendo estes perderem a eficiência em poucas safras, só encontrando solução quando ofertaram ao mercado suas moléculas misturadas com produtos multissítio (mancozeb, oxicloreto de cobre, clorotalonil, etc)... A história se repete, tanto nos fatos como nos erros cometidos...

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      CORREÇÃO: ...lembre das ferrugens do trigo, já lançaram uma infinidade de VARIEDADES resistentes e isso se perde antes mesmo do novo cultivar chegar no agricultor...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Fernando..estou a um tempo fora do setor...se não me engano...mancozeb..é Manzate..

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      Exatamente, a solução está nos produtos das décadas de 50 e 60, que já estão com as patentes vencidas e não rendem royalties às multinacionais, são baratos e podem ser produzidos por diversas empresas, o que aumenta a oferta do produto e abaixa os preços, o que é interessante aos produtores mas não para as revendas... Quase não tem interesse econômico por detrás dessas decisões políticas prá lá de suspeitas...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Está claro então as mentiras de CIENTISTAS neófitos..cegos..turbinados..petrobrasilados...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      tinha um problema numa pequena pareira que tenho...sei que no passado se usava manzate..dithane..e similares para seu controle(decada de 70)....mas fui buscar informaçoes em material da embrapa e peguei o top...resultado uma porcaria...bem ai fui a uma agropecuaria e busquei manzate..AREZORVEU TCHE...baratinho..uma aplicação e zé fini...isto prova suas colocaçoes FERNANDO ENGLER..

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      SE BEM ENTENDI OS LABORATORIOS INVENTAM NOVAS MISTURAS PARA PODER USUFRUIR OS ROYALTIES E AS VENDEM COMO MELHORES APÉSAR DA REALIDADE MOSTRAR O CONTRARIO----

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      Não é bem assim... Não vamos exagerar... Temos ótimos produtos novos, porém a coisa está se perdendo porque eles estão pesquisando apenas produtos específicos, que agem apenas em um sítio de ação e isso facilita a seleção de resistentes... Os produtos antigos atuavam em diversos sítios do alvo e dificultavam a seleção dos resistentes... Além disso, acaba a patente e já inventam algum problema no produto para retirar do mercado e colocar o alfa-produto ou gama-produto, ou zeta-produto, tudo para manter os royalties...

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  • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ 11/03/2017 08:09

    O uso de fungicidas, herbicidas, adubos quimicos e sementes geneticamente modificadas foi incrementada no país na década de 1970, sob o argumento da "revolução verde", através das grandes empresas multinacionais que dominam o mercado mundial. De acordo com a publicidade (maciça) à época, a produtividade brasileira era mínima e não poderia ganhar mercados, nem competir com a "alta produtividade" dos produtos obtidos com as modernas tecnologias agrícolas. Lembro que até os financiamentos agrícolas somente eram concedidos a partir da utilização dessas tecnologias.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Euclides, esse termo "revolução verde", segundo os historiógrafos, foi usado a primeira vez em 1996 numa conferência em Washington por Wilian Gown. ... Ocorre que logo após o final da Segunda Grande Guerra, os EUA lançou um programa para o uso de novas tecnologias, aplicação de adubos solúveis em água e, as moléculas químicas que controlavam insetos, fungos e outras pragas na agricultura nos países subdesenvolvidos, com o slogan de diminuir a fome do mundo. ... No meio acadêmico brasileiro esse termo já era usado por muitos professores. ... Quanto ao uso de sementes transgênicas no país, só ocorreu (oficialmente) em Março de 2005 com a aprovação da Lei 11.105, ou Lei da Biossegurança que trata dos estudos científicos envolvendo células-tronco embrionárias e o plantio de sementes transgênicas no país. ... Lembro-me que na época, alguns anos antes da aprovação da Lei, ouvia-se que a soja transgênica plantada no Rio Grande do Sul correspondia a metade a área cultivada de soja no estado. O Lula reuniu DUAS vezes vários ministros para autorizar, através de MP, a comercialização dessa soja. Na época o "famoso" Requião, então governador do Paraná, impediu o embarque de soja transgênica no Porto de Paranaguá. Veja quantas medidas transloucadas os produtores rurais tiveram que conviver. ... Se você plantasse uma soja convencional, na colheita você contratasse colhedeiras e caminhões de terceiros que prestaram os serviços anteriormente a um produtor que plantou soja transgênica e, na amostragem, que era feita em todas as cargas, foi detectada soja transgênica na sua carga, você era obrigado a pagar "Royalty" a MONSANTO. ... HOJE O MILHO E SOJA PRODUZIDO NO BRASIL NÃO SE FAZ MAIS O TESTE DE TRANSGENIA, POIS A TRANSGENIA É REGRA E NÃO EXCEÇÃO !!!

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    • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

      Sr. Rensi, em 1976 eu trabalhava como administrador numa fazenda situada em Bom Jardim-RJ, que cultivava café, produção de leite e criação de frangos de corte. Era uma fazenda de grande porte e eu perdia muito tempo atendendo os agronomos e demais vendedores, representantes de grandes grupos multinacionais, que estavam iniciando o processo de "modernização" da agricultura brasileira, promovendo a utilização de todo o tipo de produtos imagináveis (medicamentos, hormonios, herbicidas, defensivos, o diabo...). Na época, andei realizando alguns testes e ensaios para verificar o incremento na produtividade e, francamente, ocorreu uma melhoria em alguns aspectos. Entretanto o custo dos produtos inviabilizava sua utilização e resolvemos continuar a produção utilizando nossos procedimentos organicos. Desde aquela época (em torno de 40 anos) já era muito comum a utilização dessa expressão "revolução verde", adotada pelas empresas do agronegócio em quase todos os continentes - exceto a Europa, como até hoje alguns países não admitem, malgrado os esforços, principalmente a Monsanto, para introduzir seus produtos na agricultura européia... tanto que a Monsanto fechou suas portas na Alemanha, após 10 anos de tentativas... esta história é muito longa... precisaria de muito espaço para relatar os "beneficios" que estas tecnologias GMO proporcionaram nos países que a adotaram...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Nessa época, os anos 70, a onda progressista era os híbridos, principalmente na cultura do milho e, o uso dos adubos nitrogenados. Se o Sr. trabalhava co café, vivenciou a mudança do manejo nas lavouras de café, pois foi nessa década que a ferrugem do café, foi diagnosticada no país. As pulverizações com os fungicidas cúpricos tornaram-se usuais. Ocorre que na folha do café vivia uma bactéria que parasitava as larvas do bicho-mineiro. Esse controle natural colocava o bicho-mineiro na categoria de praga secundária, ou seja, não causava dano econômico, mas as pulverizações com o Cobre, que tem propriedades bactericida, dizimou as bactérias, tornando o bicho-mineiro uma praga de primeira grandeza. São "pequenas estórias" que não são contadas.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Quando leio um comentário reducionista, uso de minha imaginação infantil, apesar da idade ainda tenho alguns neurônios que me ajudam, por isso os chamo de infantil.

      Pelo fato de ser uma viagem teletransportada imaginativa, os erros podem ser maiores que os acertos, mas como disse anteriormente, é meu cérebro infantil, deve ser perdoado pela inexperiência.

      Quanto à civilização ocidental, esta ocorreu próxima das regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo e, após dois milênios ainda essas "culturas" exercem seu poder persuasivo ao resto do globo.

      As empresas transnacionais não têm mais país de origem, os capitalistas acionistas querem resultados, para isto contratam as melhores "cabeças" disponíveis no mercado, com um detalhe: "melhores" cabeças para cumprir os interesses deles.

      Qual empresa fabricante de agroquímicos que tem suas unidades fabris em território europeu? ... Resposta: NENHUMA !!! ... Suas unidades estão espalhadas em países asiáticos ou da América Central.

      Há uma grande diferença entre uma grande empresa e uma transnacional. A primeira, geralmente, ainda mantém algum resquício de nacionalismo. A segunda tem metas a cumprir, independentemente de quais efeitos deletérios serão produzidos na região, ou país.

      Só como exemplo: O rompimento da barragem do Fundão em Mariana- MG. A empresa responsável (SAMARCO) é uma subsidiária da sociedade de duas transnacionais Vale e BHP Billinton. Foi dado pouca visibilidade pela imprensa a uma atitude inicial da SAMARCO, após o acidente os advogados da empresa entraram com um pedido de Habeas Corpus preventivo no STF, blindando o presidente da empresa.

      Ah! Alguém tem alguma noticia, responsabilizando as duas donas da SAMARCO? A Vale é uma empresa onde os fundos de pensão das estatais (BB, Petrobrás, CEF) são grandes acionistas, tanto que a indicação do presidente da empresa passa pelo crivo da Presidência da República. Em 2011, depois do Lula entregar a presidência, influenciou a troca do presidente da Vale, tirando Roger Agnelli e colocando um outro que enquanto presidente assistiu esse desastre de Mariana.

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  • elcio sakai vianópolis - GO 11/03/2017 00:13

    Muitos falam do gesso como veículo para a verticalização dos nutrientes do solo, por isso pergunto: a aplicação de enxofre concentrado faz o mesmo efeito nessa verticalização? (estou me referindo a apenas a verticalização e não como fonte nutricional...).

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Elcio o gesso tem Cálcio e Enxofre na sua composição e, quando aplicado no solo o Cálcio cede o seu lugar para o Potássio presente no solo e este é levado mais ao fundo junto com o Enxofre. De uma forma bem simples, há uma troca do Cálcio com o Potássio. ... No solo O Cálcio, Magnésio e Potássio têm papéis relevantes na Capacidade de Troca Catiônica (CTC).

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      Na palestra o professor falou que o enxofre fazia a verticalização dos nutrientes, acho que ele equivocou, pois generalizou gesso, como única forma de enxofre.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Segundo consta, o gesso é um rejeito das industrias de adubos fosfatados. Após o tratamento químico da rocha com ácido sulfúrico (H2SO4) a lama vai para lagoas de decantação. Após algum tempo as industrias não sabiam o que iam fazer com aquela montanha de barro retirado das lagoas. Chamaram o papa do adubo, professor Euripedes Malavolta. Após alguns anos de pesquisas e experimentos foi dado um destino a esse rejeito. Veja que um dos pesquisadores mais citado nos trabalhos é

      Godofredo Vitti da ESALQ/USP. É um dos seguidores da corrente do pensamento do Dr. Malavolta.

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      30 anos atrás o gesso era de graça nas industrias fosfatadas, faziam a propaganda de substituir um terço do calcário pelo gesso, sem perdas de eficiências na correção do solo, mas voltando pro outro assunto, fiz a pergunta sobre o enxofre, por que em minha área agrícola estou usando enxofre concentrado em vez de gesso, sei que com a troca química do gesso há uma verticalização nutricional, porem tenho uma duvida se isto ocorreria com enxofre concentrado, já que esse produto concentrado está acima de 90% de concentração de enxofre.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sinceramente, isso fica para os especialistas responderem. O Sr. tem que tomar cuidado para não causar um desiquilíbrio grave de nutrientes em seu solo, pois para consertar é complicado.

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      Sr. Elcio... O enxofre elementar reage com a água no solo e se transforma em ácido sulfúrico (H2SO4)... Ele irá carregar nutrientes como o gesso mas em proporções menores, uma vez que a dose do gesso é em toneladas/ha e do enxofre em kg/ha... Uma coisa não substitui a outra, o gesso funciona perfeitamente bem para fertilizar as camadas profundas do solo, formando um perfil de fertilidade, enquanto o enxofre elementar serve apenas como fonte de enxofre para as plantas (sua dose para fazer o mesmo efeito do gesso é inviável economicamente, além do efeito acidificante indesejado)...

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      obrigado pela explicação.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Fernando também agradeço

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  • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR 10/03/2017 22:40

    Ao Notícias Agrícolas, sobre o preço do boi... Assistindo aos comentários sobre o mercado do boi gordo, gostaríamos de dar nossa versão (embora não esteja baseado em dados, mas sim em nosso entendimento, as quais poderão ser úteis em algum ponto, pois considero que são um alerta, que serão confirmados nas análises de mercado):

    1 - Embora as estatísticas não separem o gado de corte e de leite, dificultando qualquer estimativa de índices técnicos, conclui-se que o rebanho de corte é enorme... Logo, está sobrando boi no pasto...

    2 - Qualquer aumento na intensificação produtiva condiciona abarrotar o mercado de gado terminado, com reflexos negativos nos preços, anulando qualquer aumento de produtividade pelo uso de milho, farelo de soja e outros insumos mais baratos. Nem sempre a máxima eficiência técnica é a máxima eficiência econômica.

    3 - A diminuição da demanda motivada pela crise e também pelo movimento de grande parte dos varejistas (de não repassar inteiramente a queda de preço do boi gordo para o consumidor, preferindo manter o nível de oferta restrito e, assim, forçando os preços altos aos consumidores, visando otimizar o retorno econômico no seu limitado espaço de cortes de carne) esse movimento terá reflexos negativos no preço do boi gordo. A quebra da elasticidade econômica vai redundar na falta de retorno econômico - desestabilização da produção (exceção aos programas de carnes especiais com mercado garantido).

    4 - Infere-se daí que a pecuária de corte brasileira terá em 2017 a maior crise da história; sobrará boi gordo e de animais de reposição no pasto, por falta de escala e de comprador (e o mercado de matrizes / descarte tenderá a zero).

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Dr. Celso, no item 4, o Sr. faz uma previsão ..."que a pecuária de corte brasileira terá em 2017 a maior crise da história"... As empresas do setor que estão no elo da cadeia (distribuição e comercialização), são aquelas que foram alçadas pelo governo petista como "exemplos de eficiência", lógico com todas as benesses do Estado provedor de dinheiro fácil. Mas, o JBS considerado a maior empresa de comercialização de proteína animal do mundo, não vai escoar esse excesso para outros mercados? ... Sei que eles vão usar a sua força hegemônica no mercado brasileiro, para manter os preços defasados da arroba, pois o lucro é a mola que move esses empresários modelos.

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  • cordelio antonio lacerda Cristais - MG 10/03/2017 22:01

    Que bela iniciativa a do Notícias Agrícolas (com o Notícias Sertanejas), com o objetivo de resgatar as nossas raizes..., isso num pais com uma cultura tao rica como essa, que é a do nosso Brasil agricola!!! O Notícias Sertanejas vai ser um sucesso!!!

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  • Elson Munaretto Bom Sucesso do Sul Pr - PR 10/03/2017 19:45

    Caros amigos produtores, sabemos que é praticamente unânime o interesse dos produtores no sentido de que o plantio da soja safrinha seja reestabelecido no Paraná. Vamos nos unir e conquistar este direito, que foi tirado somente dos paranaenses... Aproveito o espaço para convidar todos os produtores que possuem interesse no assunto à participarem da audiência pública que será realizada no dia 14/03/17 às 9 horas na assembleia legislativa do Paraná, em Curitiba, para discutir a matéria e convencer os órgãos do governo do estado à voltarem atrás da tal medida proibitiva. A realização da audiência pública é uma iniciativa dos deputados estaduais do sudoeste do Paraná, atendendo os pedidos das lideranças do agronegócio da região.

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