Fala Produtor
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José Augusto Baldassari Franca - SP 23/01/2011 23:00
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Jair Antonio Toso Colatina - ES 23/01/2011 23:00
CARTA DE DESABAFO DE UM PRODUTOR RURAL DO ESPÍRITO SANTO.
Com expressão de alegria, a repórter anunciava: Tempo bom; Em outra região poderiam ficar tranquilos porque o tempo ia melhorar, ou seja, a chuva ia parar. Saindo desta expressão de alegria para uma expressão de tristeza, anunciava também que o preço do feijão e o arroz estavam prestes a subir, numa conotacão de verdadeiro absurdo. Será que também sou obrigado a acreditar que chuva é sempre tempo ruim, e também que o alimento deve estar sempre barato?
Represento menos de 20% da parcela de uma população de 194 milhões de habitantes, e, por ironia do destino, sou responsável por mais de 70% da produção de alimentos básicos, afinal, estes não são produzidos nos grandes edifícios, nem nos modernos shoppings e nem nas areias escaldantes das praias com aquele “lindo sol”.
Sou também responsável pelo ar que todos respiram, pois é em minha terra que estão as já escassas vegetações e matas que, em algumas vezes, por falta de conhecimento e orientação, ou mesmo, por não ter outra opção, fui obrigado a derrubar para alimentar meus filhos. Sou também responsável pela “produção” da preciosa água que você usa, pois é também em minha terra que estão as nascentes e os rios que você quer que eu preserve, gastando meu recurso e trabalho, diminuindo minha área de produção, mas sem pagar por isso.
Nenhum ser vivo da face da terra é capaz de viver sem água, ar, ou sem se alimentar. Me faz entender que tenho que produzir alimento barato para você comer, água limpa para você sujar e ar puro para você poluir. Estou cansado de ser acusado de escravizador e destruidor dos recursos naturais. Sou obrigado a cumprir decisões e leis tomadas dentro de distantes e luxuosas salas com ar condicionado. Já ouvi dizer que sou teimoso, sou teimoso sim, porque se não fosse, não seria produtor.
Por viver mais afastado do tumulto das metrópoles, alguns me julgam atrasado, caipira, jeca tatu, jacú e outras coisas mais, às vezes até meus filhos são discriminados nas escolas da cidade. Tenho que ouvir comerciais de rádio com expressões esdrúxulas para me caracterizar como, “Sinhore” “homi” “cumpadi” “sastifeito”, etc.
Sou humilde sim, mas atrasado não, afinal além de ter já praticamente tudo o que os outros têm, ainda posso dizer que: Enquanto o seu quintal é o próximo muro, o meu é o horizonte; Tenho a opção de produzir a minha própria comida em fogão à lenha; A sua proteção é com muros, alarmes, seguranças etc, a minha, é com as portas abertas, protegido pela amizade dos meus vizinhos. Enquanto você ouve o barulho de veículos, máquinas, eu me delicio com a sinfonia de pássaros, grilos, sapos e pelos animais que eu crio, enfim aproveito muito mais a natureza que são as obras de Deus. Peço a Deus que me proteja da ilusão de que a vida lá fora é melhor, que o poder público e as políticas me dêem a assistência necessária para me proteger dos falsos profetas que tentam me enganar com soluções rápidas, produtos, máquinas, venenos e outros, e que eu continue a ganhar o pão com o suor do meu rosto. Quero poder descansar na sombra fresca dos meus pés de café, sem correr o risco de ser contaminado por venenos de alta toxidade e de necessidade e eficiência duvidosos. Peço a Deus também que ajude a elite brasileira entender a importância da produção de alimentos e que façam estes chegarem aos menos favorecidos sem o uso somente do meu suor, e que também façam um meio ambiente saudável para todos.
É por tudo isso, pela importância que eu represento, pela humildade que consigo manter, pelas adversidades que consigo suportar, pela ignorância alheia que consigo compreender, além de muito mais, é que eu bato no peito, digo bem alto, e com bastante orgulho:
EU SOU PRODUTOR RURAL.
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 23/01/2011 23:00
Sr. João Olivi desculpe-me, mas não posso deixar de externar minha indignação diante de um artigo "TENDENCIOSO" como este , veiculado pela Reuters. No 1º paragrafo , parte de texto ...." que foi encontrada em alguns ovos, aves e suínos.".... O que "AGRIDE" é a palavra " alguns", que de alguma forma tenta minimizar o "evento". Pode ser "alguns" unidades, como pode ser "alguns" milhões .Acho que deveriam ser mais ÉTICOS... Quando vamos assistir a EXCLUSÃO DA HIPOCRISIA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ?? Os leigos que lêem a noticia com certeza irão "SURFAR" na "TENDÊNCIA" imposta sutilmente . ...." E VAMOS EM FRENTE ! ! ! "
Comentário referente a notícia: [b]Milhares protestam em Berlim por escândalo da dioxina em animais[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82569
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Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 23/01/2011 23:00
Nos dias 22 e 23 de janeiro (sábado e domingo) a colheita da soja em Mato Grosso andou bem, e já está normalizada na região de LUCAS E SORRISO... -
Comentário referente a notícia: [b]Chuvas deixam colheita de soja em MT ainda mais atrasada[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82565
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Augusto Mumbach Goiânia - GO 23/01/2011 23:00
Praticar o que se prega! O que tenho visto com relação a imprensa descompromissada com a verdade bem como em ONGs e outros ambientalistas é muita conversa, muita proibição, muito bloqueio de atividade produtiva (mas somente algumas atividades produtivas, as dos amigos pode, mesmo que poluam um monte). O ativismo dessas pessoas e entidades se resume a publicar notícias distorcidas, apresentar estudos manipulados e tentar aprovar leis que restrinjam a produção (algum tipo de produção, não a dos amigos). O produtor rural defende que está produzindo alimentos para o mundo, e o que ele faz? Produz alimentos para o mundo!!! Concorda com a preservação de beiras de rio, encostas etc - E as preserva!! Concorda com a reserva legal! E as mantém! Isso é praticar o que se prega!! Não lembro de ver nenhum jornalista da Folha de São Paulo ou de ONGs ou de ambientalistas, metendo a mão na massa para ajudar as pessoas que sofreram com deslizamentos. Não lembro de ver eles fazendo algum tipo de reflorestamento onde quer que seja. Não lembro de ver ambientalistas falando que vão andar a pé para não poluir com seus veículos. O navio do GreenPeace é a vela ou é a Diesel? É muito fácil pregar. É muito fácil dizer o que os outros devem fazer. O pseudoambientalismo virou uma desculpa para evitar que países em desenvolvimento continuem em desenvolvimento. O problema é que nossso país sucumbe a palpites e exigências externas sobre restrições que não existem fora do Brasil. Vai ver se a China quer saber de opinião de gringo!!! O cresimento chinês está acontecendo apesar da opinião mundial e ninguém tem coragem de retaliar, porque sabem que não adianta. Mas no nossso país abençoado onde todo mundo põe a mão, aqui a influência externa funciona que é uma beleza. Que independência ou morte que nada. Deixamos de ser colônia de Portugal para ser colônia de todo mundo. Como é que se chama mesmo a mulher que é de todo mundo???
Comentário referente a notícia: [b]A verdade morro abaixo, resposta do dep. Aldo Rebelo às acusações da Folha de S. Paulo[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82374
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 23/01/2011 23:00
Sr. SILVIO NISIZAKI, depois de ler sua mensagem, só me resta dar-lhe "PARABÉNS !!!", e desejar-lhe SUCESSO em suas BATALHAS, pois vê-se que o Sr. é um GUERREIRO e SEMPRE é protagonista de um BOM COMBATE !!
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 23/01/2011 23:00
Sr. João Olivi, em um artigo da FOLHA sobre o "impasse" que os produtores da Argentina vivenciam também na commodity TRIGO, um paragrafo chamou minha atenção: ...... " Os agricultores alegam que o sistema de cotas de exportação ELIMINA A COMPETIÇÃO entre MOINHOS e exportadores, o que PERMITE QUE PAGUEM aos produtores preços inferiores ao estipulado para o cereal na praça local. ".... Nota-se que esse ELO (moinhos) da cadeia do TRIGO usa métodos não ortodoxos em toda a América Latina... Lembrem-se de um "escândalo" das exportações de farinhas de trigo "MISTAS" onde era "adicionado" 0,03 % de SAL e em função disto os impostos de exportação ficavam ZERO. E essas farinhas com "ESSE MIMO" tinham um endereço certo, BRASIL. Com essa "manobra", imagine como os produtores de TRIGO brasileiros ficaram; se não me engano foi pelos idos de 2003/2004, época que os MOINHOS brasileiros "abaixaram" o preço do MERCADO aquém do preço mínimo do governo. As "histórias" são muitas. O Sr. "tranca a porta eles arrombam a janela". .... " E VAMOS EM FRENTE ! ! ! "......
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Telmo Heinen Formosa - GO 22/01/2011 23:00
Não é sem razão que somos motivos de piadas dos portugueses, não apenas pelo fato de nossos postes iluminarem as ruas, onde trafegam carros com farois, e não as calçadas, onde transitam pessoas, raramente com lanternas: Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=nWCR33GW2GM >Nós chamamos os portugueses de "burros", mas em Portugal as luminárias estão alinhadas às edificações, aqui ficam junto à guia e a sarjeta e as lâmpadas voltadas ao centro das vias públicas. A questão é que o brasileiro não se dá conta de sua idiotice. Opta, ou melhor, oPTa pela cultura da lombada. [Enviada por Gerhardt Erich Boehme] - Brasil, um País de T O L O S (96%)
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Telmo Heinen Formosa - GO 22/01/2011 23:00
Caro Flávio, o Govêrno não "manda" numa coisa destas..., qualquer um pode misturar arroz na ração. Se a ração for para vender, é óbvio que deverá registrar que contém este ingrediente. O que não se pode é alimentar frangos, suinos e gado com muita casca de arroz devido ao alto teor de silicio, isto provoca o mesmo efeito da silica que acontece com o gado que está pastando em locais muito arenosos. Basta "pilar" mais ou menos o arroz e moer o carôço, iso dá um farelo e tanto.
Comentário referente a notícia: [b]Milho: Preços precisam superar picos de 2008 para segurar demanda[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82486
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 22/01/2011 23:00
CAFEICULTURA BRASILEIRA: UM PASSADO DE CONTAS A PAGAR! - UM MOMENTO DE BONS PREÇOS, MAS DE POUCAS OPORTUNIDADES! UM FUTURO INCERTO E PERIGOSO, PELO SEU PASSADO DE DÍVIDAS E O PRESENTE SEM POLÍTICA E PLANEJAMENTO PARA A CAFEICULTURA!!!! -- Muitos leitores poderão antes mesmo de concluir a leitura deste texto, lançar criticas a este que escreve, mas não me calarei jamais quando se tratar de mostrar a realidade da cafeicultura brasileira, sem esconder o “câncer” que corroeu por mais de 8 anos a dignidade do cafeicultor Brasileiro, a falta de renda... “CANCER” este que deixou uma seqüela em nossas vidas, um endividamento que corresponde a quase duas safras Brasileiras..., assim engana-se quem se diz conhecedor do valor desta divida, que pode ser dividida em duas carteiras (como gostam de falar os agentes financeiros):
1- DIVIDA FINANCEIRA: Aquelas adquiridas junto aos bancos, cooperativas de créditos, cooperativas de produção, revendas, multinacionais, etc...
Muitos experts das instituições financeiras (bancos) e do Governo Federal teimam em dizer e propagandear que o valor da dívida da cafeicultura nacional gira em torno de R$ 4 a 5 Bilhões de reais, uma grande inverdade, pois utilizam apenas os valores de recursos aplicados pelo FUNCAFÉ, CPRs e RECURSOS OBRIGATÓRIOS (CUSTEIOS). Portanto, estes agentes tentam de toda forma MAQUIAR e ESCONDER as barbaridades feitas com o cafeicultor nos momentos de desespero durante estes mais de 8 anos de crise. Estas instituições de forma criminosa desrespeitaram o MANUAL DE CRÉDITO RURAL, obrigando ao cafeicultor ir trocando as operações de FUNCAFÉ E CUSTEIOS (JUROS MENORES E AMPARADOS PELO MANUAL DE CRÉDITO RURAL) quando vencidas e sem condição de quitá-las por operações em outras CARTEIRAS, com juros maiores, taxas de aval , e o pior, operações desprotegidas pelo MANUAL DO CRÉDITO RURAL, estas operações ficaram conhecidas como as famosas “OPERAÇÕES MATA-MATA”, e renderam verdadeiras fortunas para estas instituições. Estas CARTEIRAS são conhecidas como “CARTEIRA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL”, ai se encaixam CDCs, DESCONTO DE NOTA PROMISÓRIA (PAPAGAIO), TROCA DE CHEQUES (CUSTÓDIA), REFINANCIAMENTO DE CARROS E CASAS, CHEQUE ESPECIAL ETC...
Portanto, se realmente fizermos um levantamento de todas estas carteiras citadas acima, garanto que o governo terá uma grande surpresa, e se existir JUDICIÁRIO neste país, muitos bancos serão chamados a prestar contas.
Assim, se este governo tivesse escutado os cafeicultores através das palavras do Dep. Carlos Melles, “NÓS CAFEICULTORES BRASILEIROS, ABRIMOS NOSSAS CONTAS PARA QUE O GOVERNO FAÇA UMA AUDITORIA EM NOSSAS DÍVIDAS!”, talvez, hoje poderíamos estar vislumbrando um futuro promissor para nossa atividade na atual situação de PREÇOS, PRODUÇÃO E ESTOQUES MUNDIAIS.
Bom, muitos então poderão dizer: “Se o manual de crédito rural os protegia, por que vocês aceitaram estas situações impostas pelos Bancos?” A resposta é, carregávamos uma segunda carteira de divida...
2) - DÍVIDA MORAL: Esta é a pior delas, pois diferentemente das dívida financeira que a cobrança vem de forma “EDUCADA” através de telefonemas, cartinhas, telegramas, etc..., a divida moral te cobra com o olhar, com o desespero e muitas vezes com o desprezo. Os credores destas dívidas não são as instituições financeiras, o governo, as cooperativas, os credores destas dividas são:
- Os empregados, parceiros de trabalho que dependem do salário para alimentar sua família. Como deixar de paga-los?
- Os colhedores de café, que viajam longas distâncias na esperança de ganhar um capital a mais para melhorar as condições de vida de suas famílias. Como matar esta esperança?
- O comércio (mercados, farmácia, posto de combustível, casa de peças, mecânicos etc...) toda uma cadeia, que mantém uma legião de empregados que sobrevivem do dinheiro gerado pelo café. Como matar esta cadeia?
- A família, esposa, mãe, pai, avós, filhos, todos que viveram e vivem o sofrimento da crise desta atividade dentro de seu próprio lar. Filhos que deixaram os estudos; Tratamentos de saúde que não foram feitos por falta de dinheiro; bens perdidos para honrar as contas, separações ocorridas por falta de paciência com o dia a dia. COMO REPARAR A PERDA DESTE QUE É O MAIOR BEM QUE UM PAÍS PODE TER?
Enfim, durante todos estes mais de 8 anos (crise financeira) nós cafeicultores Brasileiros enfrentamos um grande dilema, após colhermos nossa safra e concluirmos que o ganho com as vendas mal pagariam os tratos culturais, o que fazer com a DÍVIDA MORAL. Portanto, a única forma de conseguirmos tocar em frente e acreditar que “o próximo ano seria melhor”, foi entramos nas DÍVIDAS FINANCEIRAS, pagando juros altos e a cada ano aumento nossos débitos e perdendo nosso capital.
A conclusão que podemos tirar de tudo isso, é que o cafeicultor Brasileiro durante todos estes anos de crise foi um verdadeiro herói, pois:
1- Cuidou de seu cafezal e mesmo com prejuízo, manteve o Brasil como maior produtor e exportador de café do MUNDO, fato que deveria ser motivo de orgulho por parte do GOVERNO E DO POVO BRASILEIRO.
2- Honrou com suas dívidas morais (SOCIAL), mesmo se endividando junto aos bancos (divida financeira), pois sempre acreditou na cafeicultura Brasileira e naqueles que dependem do cafeicultor para manter o Brasil como LÍDER mundial neste segmento.
Entretanto, o que escutamos daqueles que deveriam nos defender (governo/privado), é que o cafeicultor Brasileiro não soube administrar o seu negócio, em suma, foram INCOMPETENTES, produzindo cafés de baixa qualidade, não cortando custos, não investindo em tecnologia, etc...
Assim, em nome de todos os cafeicultores deste Brasil, os que ainda estão na atividade (endividados) ou aqueles que abandonaram suas lavoura, REPUDIO DE FORMA VEEMENTE O TÍTULO DE MAUS ADMINISTRADORES E INCOMPETENTES, POIS, NA VERDADE TODOS FORAM E SÃO EXCELENTES ADMINISTRADORES, MANTENDO SUAS LAVOURAS, ACREDITANDO EM SUA ATIVIDADE, BATENDO RECORD DE PRODUÇÃO MESMO COM A SITUAÇÃO TOTALMENTE DESFAVORAVEL, SEM APOIO DAQUELES QUE FORAM NOMEADOS PARA DEFENDER NOSSOS INTERESSES, E QUE RECEBEM PARA FAZE-LO.
INCOMPETENTES:
- SÃO AQUELES QUE ACREDITAM QUE OS CAFÉS IRÃO SURGIR POR “GERAÇÃO ESPONTANEA” DENTRO DOS BARRACÕES DE ARMAZENAGEM.
- SÃO AQUELES QUE ACREDITAM MAIS EM PAPÉIS DO QUE EM SACAS FÍSICAS DE CAFÉ
- SÃO AQUELES QUE ACREDITAM QUE CAFEICULTOR É FORMADO EM UNIVERSIDADES
- SÃO AQUELES QUE ACREDITAM QUE O CAFEICULTOR AINDA NÃO DESCOBRIU QUE ESTÁ SOZINHO NESTA GUERRA, E QUE A HISTÓRIA DA CADEIA CAFÉ ESTAR UNIDA COM O CAFEICULTOR NÃO PASSA DE LOROTA
ENFIM, ESTES NÃO CHAMAREI DE INCOMPETENTES, MAS SIM DE IGNORANTES, POIS O POBRE ANIMAL DE 4 PATAS (BURRO) NÃO MERECE SER UTILIZADO COMO ADJETIVO PARA ESTES PARASITAS (VAGABUNDOS) QUE NADA FAZEM OU FIZERAM PELO CAFEICULTOR.
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
Diretor de café do sindicato dos produtores rurais de Coromandel/MG
Diretor sincal/cerrado
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Eduardo Teixeira Poças Caarapó - MS 21/01/2011 23:00
João Batista Olivi, sou pequeno produtor no municipio de Caarapó MS. Tenho uma reclamação contra a cooperativa(COAMO) pois agora tenho que chorar as mágoas depois que depositei o meu produto nesta cooperativa da qual sou sócio..., é que não posso retirar meu produto e o preço do milho que depositei na cooperativa é inferior aos mercado livre da cidade de Caarapó, cerca de 4 reais a R$ 5,50... é muita coisa para um pequeno produtor (TENHO 72000 KG DE MILHO)... Na safrinha de 2010 teve dia de chegar a difereça de 4000 reais a 6000 reais do mercado livre, é muita coisa. Eu assisto teus programa quase todos os dia e temos aviário que não dá lucro..
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Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 21/01/2011 23:00
O final do seculo passado e o inicio deste foi marcado pela crescente urbanização em todo o mundo, e isso só foi possivel porque o preço dos alimentos cairam, com a introdução da mecanização das lavouras e o uso de insumos modernos em larga escala. Em todo o Mundo talvez não, mas na Europa, Américas, parte do continente africano, parte da Ásia. Enquanto que na China e Índia isso só está acontecendo mais recentemente. A fartura existia, mas a fome também,pois os alimentos estavão mal distribuidos. Com a recente inclusão dos chineses e indianos, muitos brasileiros, africanos e outros emergentes no mercado consumidor, em virtude da valorização excessiva das moedas dos chamados RICOS, que proporcionou aos primeiros a entrada de seus manufaturados em nestes mercados e a consequente formação de imensas reservas monetarias, a comida está tendo que ser dividida, e então poderá não dar para todos. Em primeiro lugar veremos manifestações, queda de governos, e estes gastarão suas reservas paara subsidiar alimentos à seus cidadãos..., isso desvalorizará mais o dólar e valorizará ainda mais os alimentos, tornando-os mais apreciados ainda..., será um circulo vicioso, para quem está na agricultura, será VIRTUOSO,mas depois virá a vontade dos governos de controlar os preços à força, provocando ainda mais a escassêz..., enfim e resumindo: a escassêz alimentar esta intalada.
Comentário referente a notícia: [b]FAO (ONU) alerta que países africanos poderão ter mais distúrbios sociais devido aos preços dos alimentos[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82518
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Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 21/01/2011 23:00
Preço do milho acima de R$ 14.00 para entrega em julho no medio norte do MT..., o produtor vai vender e esse milho vai para exportação..., com o zeramento do estoque federal, que, no maximo acaba em final de março com a continuidade dos leilões, a Conab precisará lançar contratos de opção para segurar o peço do milho, pois pode ir tudo embora e faltar milho para o mercado interno. Milho hoje negociando em Sorriso (MT) R$ 22.00, livre para o produtor, ou mais do que o triplo do preço negociado em julho de 2010...
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Venda antecipada da safrinha de milho evita excedente de produção a céu aberto[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82494
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Flavio Schirmann Formigueiro - RS 21/01/2011 23:00
O governo brasileiro deveria liberar o uso de arroz na ração animal para economizar milho, já que temos um ESTOQUE ENORME DE ARROZ NO MERCOSUL, MUITO SUPERIOR A CAPACIDADE DE CONSUMO DA POPULAÇÃO, que vem trocando seus hábitos alimentares devido ao maior poder aquisitivo.
Comentário referente a notícia: [b]Milho: Preços precisam superar picos de 2008 para segurar demanda[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82486
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Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 21/01/2011 23:00
Os europeus, preocupados com a falta de alimentos??!!, isto é incrivel!!, e o modelo socialista de subsidiar seus produtores em detrimento dos produtores dos paises pobres???, que, por não poder concorrer com o tesouro europeu, abandonaram suas roças e foram favelar nas cidades? Não tinha SUSTENTABILIDADE? (para usar o têrmo que suas ONGs tanto usam)???. Agora que não aguentam mais a pagar os subsídios, querem que os agricultores que sobreviveram colaborem baixando os preços??!!. ACABARAM OS estoques... E ISSO SÓ SE FORMA com vontade de produzir, e a nossa já esta se esgotando..., a proxima geração não está sendo treinada para a lavoura, e quem quiser comer terá de pagar caro ou então voltar para a ENXADA...
Comentário referente a notícia: [b]FAO (ONU) alerta que países africanos poderão ter mais distúrbios sociais devido aos preços dos alimentos[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82518
O Código Florestal deve ser alterado?
Minha resposta: Sim. O atual Código Florestal deve e precisa se modificado, sim!. O atual texto permite o desmatamento; o projeto "Relátório Rebelo" o proíbe por 5 anos e depois disso, vincula a abertura de novas áreas ao resultado do zoneamento ecológico-econômico,zoneamento este que deverá ser executado TÉCNICAMENTE,sem ingerencia politica ou ideológica. O problema legislativo não reside na Amazônia, onde há mais de 73% da área pública e destinada ao meio ambiente (UCs, terras indígenas, devolutas etc...),mas onde o progresso do país se fez, onde ele cresceu. Essa é a parte do território onde o projeto se concentra.Estudos, inclusive da WWF, mostram o efeito econômico da recomposição de áreas exploradas quanto a legislação permitida. Isso significaria algo em torno de 2/3 do
PIB anual do país (1,5 trilhões de reais). Recompostas,tais áreas não produzirão emprego e renda, reduzindo o PIB anual em 76 bilhões e a arrecadação tributária entre 22 a 26 bilhões de reais por ano, eternamente. Nos próximos 30 anos a redução será entre 650 a 700 bilhões. Os municípios abaixo de 10 mil habitantes entrarão em colapso nesse contexto,à troco de nada!.
A agropecuária é ponta de cadeia.A venda de serviços e produtos para ela produz riqueza aos demais setores dentro da matriz insumo-produto,(W.leontief), numa proporção de quase R$2,00 para cada R$1,00 da agropecuária. Os empregos nas montadoras, petroquímicas, transportes, serviços etc...serão os primeiros a sofrer redução. Por isso, a mudança não se destina a abrandar a abertura de novas áreas, mas evitar o colapso do que já existe desde o século passado. Não sairá de graça. Haverá compensações de área dentro do mesmo bioma. O Estado poderá fazer as reservas coletivas para a criação de grandes áreas
nativas. O espaço das ciências foi garantido no projeto; o zoneamento ecológico-econômico,repito,feito técnicamente,sem viéz politico e/ou ideológico,o plano de bacias, dentre outros estudos, são expressamente citados. Mesmo na pequena propriedade, onde há vegetação nativa, ela não poderá ser suprimida. Nesses casos, serão emitidas CRA – cotas de reserva ambiental, para compensação das exigências das propriedades maiores. Pela atual legislação, apenas 25% do país poderia ser aproveitado
para a agropecuária, aí incluso as terras degradadas. Busca-se apenas manter esse percentual em 40%, ou seja, mesmo com as mudanças, a legislação proibiria a abertura de aproximadamente
60% do território nacional. Onde falta o bom senso: na alteração ou na manutenção?. Ao longo do ano de 2010 foram realizadas 68 audiências públicas e inúmeras reuniões e palestras em todo o país onde se discutiu com a sociedade, os anacronismos embutidos no inaplicável Código Florestal,código este que se tornou ao longo dos anos,após inúmera"modificações impostas",sem nenhuma discussão,um
verdadeiro"frankstein"legal, para não falar,arredondando,nas 16.000 leis,portarias,normas e outros quejandos"legais"que tentam"proteger" o Meio Ambiente em nosso país. Basta usar um mínimo de bom senso e observar qual foi o resultado prático disto até o presente momento. É justamente por isto que as necessárias reformas do Código Florestal devem serem feitas para que se tenha um ordenamento legal que possa ser posto em prática,o que não acontece com a atual formatação do código. Quanto ao desastre ocorrido na região serrana do Estado do Rio de Janeiro e a colocação em manchete na FSP"Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia",nada mais longe da realidade,quem se der ao trabalho de ler o relatório do Dep. Aldo Rebelo,não achará em nenhum lugar esta colocação, há sim,colocações voltadas as ZONAS RURAIS utilizadas para a produção agropecuária,basta notar que cada cidade tem sua própria legislação de ocupação do solo urbano. Basta cumpri-lá e no caso de seu não cumprimento,que se responsabilize as autoridades in-competentes!,aliás,observo que nunca vi isto ocorrer. Sabemos que o que ocorre em zonas urbanas, é bem diferente do que acontece em zonas rurais,basta ver onde acontecem estes desastres. É importante notar que autoridades varias, ambientalistas em geral,daqui e do exterior,criam as maiores dificuldades para com o trabalho do produtor rural brasileiro
quanto ao plantio técnico de culturas,por exemplo,o café,macieiras,parreirais em morros,o arroz em várzeas,como é feito à séculos em todo o mundo,porem o criminoso"plantio de seres humanos"nestes locais de sabido alto risco,à vista de todos,ano apos ano, catástrofe apos catástrofe, logo serão esquecidas por estas mesmas instituições,até que se repitam novamente. Hoje e cada vez mais,dado ao crescimento populacional,o grande problema ambiental do planeta está nas cidades e em seus entornos e não no campo. Insisto que o Código Florestal precisa sim ser adaptado à realidade atual para que possa ser viabilizado e aplicado,e esta discussão deve ter um viéz técnico e não emocional/político/ideológico como tentam fazer os contrários,"misturando"fatos totalmente distintos,como ocorreu agora. Que se restabeleça a verdade e o bom senso,é o que pedimos.
Atenciosamente
José Augusto Baldassari