Fala Produtor

  • João Oswaldo Baggio Ribeirão Preto - SP 12/03/2009 00:00

    João Batista, em nossa ultima conversa, você mencionou o aumento na adição do Ethanol de milho na gasolina dos EUA para 13%. Gostaria de lembra-lo que o Ethanol é competitivo com o petroleo a partir de US$ 45,00 dolares o barril... Os preços do milho vem subindo, portanto para não enterrar de vez o Ethanol americano, altamente deficitario e ineficiente, o governo asmericano dá uma mãozinha para os produtores de la para terem escoamento da sua safra no seu mercado interno, pois esse aumento representa 30% a mais na adição da gasolina deles. Portanto, somente com subsidios governamentais eles conseguem competir com o nosso produto no mercado externo. No longo prazo, com o interesse americano pelo nosso petroleo, nosso ethanol tamben vai entrar na negociação. Apesar da crise as perspectivas a medio e longo prazo são boas para o nosso Ethanol.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 12/03/2009 00:00

    A HORA É AGORA - Recomendo que leiam o artigo postado ontem neste site, pelo Dep Fed Luiz Carlos Heinze, reconhecidamente um defensor da agropecuária brasileira, abordando o relatório com sugestões de reformulação da política agrícola, que em breve será apreciado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com cópia também encaminhada à CNA,

    Segundo o artigo, o relatório é fruto de estudos e ” reuniões técnicas com representantes do executivo, universidades, fundações e de diferentes segmentos do agronegócio, que propõe 14 ações estratégicas de curto, médio e longo prazo para melhorar a competitividade, rentabilidade e sustentabilidade da agropecuária nacional.”

    Será que matéria de tamanha relevância para os produtores rurais seguirá em frente sem um acurado debate com os interessados ? Não seremos ouvidos mais uma vez ? E a idéia de se realizar um Fórum de Debates idealizado pelo Sr João Carlos Saad, presidente do grupo Band, foi esquecida ?

    Examinando os 14 itens de sugestões encontrei apenas 3 (três) que poderiam ajudar diretamente o produtor rural a garantir renda na sua atividade e nenhuma SALVAGUARDA quanto a planos econômicos e confisco cambial branco (garfadas como se diz na gíria) com a manipulação do câmbio, esse o responsável (90%) pelo sumiço da renda do campo, nos 14 anos do Plano Real.

    Um exemplo, apenas com a soja e apenas em 2.008:

    Consideremos para efeito de cálculo um arredondamento de 60 milhões de toneladas de soja a US$ 400,00 por tonelada, que foi a média de preço nesse ano, penso eu. Seriam US$ 24 bilhões de dólares. Se, pela inflação decorrida do Plano Real (239%), o dólar deveria estar, no mínimo, a R$ 3,39 e esteve todo o tempo a R$ 1,65 .... logo os prejuízos, apenas dos produtores de soja, foram de... R$ 40 bilhões de reais ... apenas nesse ano.

    Calculo que a política cambial praticada no Plano Real (14 anos de FHC-Franco/LULA/Meirelles) provocou, deliberadamente, uma transferência de renda para o setor urbano, através da manipulação cambial com os juros reais mais altos do mundo, acima de R$ 300 bilhões de reais, APENAS COM A SOJA, nesse período, daí a justa e eterna choradeira.

    waldirsversutti.blogspot.com

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  • marcelo azambuja Campo Grande - MS 11/03/2009 00:00

    João Batista. Notável a postura combativa e atuante dos presidentes da Famato e Acrimat. Os produtores matogrossenses têm do que se orgulhar, vez que estão sendo bem representados. Penso que os pecuaristas de todo o Brasil, que amargam os atuais momentos de dificuldade, com a inadimplência dos frigoríficos, são gratos pelos esforços destes dignos representantes. Já no MS não podemos dizer o mesmo de nossa federação e associação de classe, vez que estas não fazem qualquer menção sobre o problema da inadimplência dos frigoríficos em nosso Estado. No site da FAMASUL não consta qualquer menção sobre os referidos problemas. Por certo nossos representantes não venderam gado ao Independência, Campoeste e outros.

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  • joel pereira alves praia grande - SP 11/03/2009 00:00

    OS PRODUTORES MERECEM RESPEITO!! O MOMENTO É ESTE... SE NÃO HOUVER UNIÃO ENTRE AQUELES QUE PRODUZEM NESTE PAÍS, O BRASIL VAI AO CAOS. PRODUTORES SENDO ACIONADOS NA JUSTIÇA, SENDO CAÇADOS POR OFICIAIS DE JUSTIÇA PARA TER SEUS MAQUINARIOS CONFISCADOS E DISCRIMINADOS COMO MARGINAIS..., E O GOVERNO BRINCANDO NA LIBERAÇÃO DE CREDITOS. OS BANQUEIROS ESTÃO SORRINDO À TOA, LUCROS E MAIS LUCROS, SEM COLOCAR A MÃO NA ENXADA, SEM PERDAS, E QDO. NÃO RECEBEM, CONFISCAM. PERGUNTO: ONDE ESTÁ A BANCADA RURALISTA NO CONGRESSO?? VAMOS PARAR DE PRODUZIR!!! QUEM SABE AS AUTORIDADES, COM FOME, COMECEM A PERCEBEREM A SITUAÇÃO DE CALAMIDADE NO CAMPO. E AQUELE DR. MINISTRO QUE SO FALA EM BIOMA?? A MANDO DE QUEM ELE FALA TANTO EM BIOMA. ACORDA SR. MINISTRO, VA CRIAR GADO NA AMAZONIA E ANDAR 3 DIAS SO DE BALSA PRA CHEGAR EM CASA...TÁ ACHANDO QUE O COITADO LÁ É VAGABUNDO??!!. ACHO BOM A POLICIA FEDERAL INVESTIGAR COM PROFUNDIDADE A TURMA DO INCRA, MAIOR IMOBILIARIA DO PAÍS. OBRIGADO, E REZEM POR ESTE BRASIL.

    JOEL PEREIRA ALVES

    [email protected]

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  • max andre machado dias Umuarama - PR 11/03/2009 00:00

    Olá, gostaria de saber em que pé esta a situacao da prorrogacao das dividas, no caso do Mato Grosso do Sul (FCO), pois a pressão do Banco do Brasil é forte, mesmo estando adimplente. Eles pressionam dizendo que o entendimento do Banco é de quem prorrogar não pegará mais emprestimos! Por isso aqui vai minha pergunta: qual é o resultado dessa novela, até quando irão protelar isso? quais as chances de sair uma securitização ?! dia 30 de marco ja está aí! obrigado.

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  • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS 11/03/2009 00:00

    João Batista, quero pedir para que entre em contato com a Famasul-MS, para saber detalhes sobre esse absurdo que chamam de "DEMARCAÇÃO DE TERRA INDIGENA", para que possa explicarar melhor esse assunto em seu programa, mostrando a todo o País essa barbáridade que mais uma vez volta à tona para tirar o sono do povo trabalhador e honesto do nosso Estado. Agora voltam a falar que os estudos para demarcação das terras se iniciarão em abril/2009.

    VOCÊ NÃO ACHA QUE É HORA DA POPULAÇÃO RESPONDER DE FORMA MAIS DURA A ESSES QUE GOVERNAM O PAÍS, MAS QUE POR BAIXO DO PANO USAM A FUNAI PARA CONSEGUIR O SEU INTENTO DE TOMAR AS TERRAS DA POPULAÇÃO? Obrigado.

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 11/03/2009 00:00

    João Batista, estamos colhendo apenas metade do milho que colhemos no ano passado, ou seja miseros 210 sacas por alqueire! Estaremos amargando um prejuizo de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais por alqueire). Hoje eu precisaria de 373 sacas por alqueire para cobrir custos de produção, isso vendendo a R$ 16,50 a saca e livre de funrural. Nesta conta estão todos os custos, hora-maquina, frete, colheita e mão-de-obra.

    Tenho amigos que me criticam por fazer esse tipo de conta, mas como administrar sem saber o que ganho e o que gasto? Será que temos que fechar os olhos e continuar a caminhar para o buraco? será que alguém vai me dar maquinas novas quando as minhas virarem sucata?

    Não entendo a postura de muitos agricultores..., o milho está sériamente defasado em preço, a ferrugem avança e já temos que fazer o controle quimico, o que custa caro e é de eficiencia duvidosa, pois aplica-se muito cedo, a maioria não conta com pulverizadores que possam entrar na lavoura após os 45 dias.

    E como se não bastasse, continua-se a plantar safrinha, que o próprio nome ja define; "SAFRINHA". Como brigar por preços melhores se, de agora em diante, todos ficam de olho na safrinha? Até colherem ficamos com preços oprimidos e as especulações em alta!

    Faça-se como a soja; "VAZIO SANITÁRIO PARA O MILHO"... Estamos produzindo muito e ganhando nada! Plantar safrinha nada mais é que atirar no pé e só nos resta um pé, o outro ja está na cova (enterrado em dividas). Somos desorganizados e temos o olho maior que a barriga.

    O agricultor brasileiro tem é que parar de esperar milagres governamentais e se organizar, produzir de forma a não haver sobras, ou seja manter uma reserva de mercado. As sucessões de milho sobre milho é que vem perpetuando pragas e doenças até então faceis de controlarem, mas que ultimamente estão se tornando um pesadelo para o agricultor. Eu não planto safrinha há mais de 15 anos, pois nunca consegui lucrar, só tive prejuizos. E acredito que se fizerem a conta certa, muitos abandonarão esta idéia! A regra é clara como agua: o mercado é oferta e procura, temos que estabelecer um parametro entre as duas situações, onde seja possivel manter um minimo de lucratividade, isso se quisermos nos manter na atividade. Esperar que o governo faça algo, que salve a todos, é apostar na roleta russa ou seja as chances são de o tiro sair pelo cano rumo a nossa cabeça!

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  • Domingos Ribeiro de Andrade Bom Sucesso - MG 11/03/2009 00:00

    Na próxima segunda-feira, dia 16, em Varginha (MG), os cafeicultores de todo Brasil levarão ao conhecimento da sociedade brasileira a crise do setor e o descaso do governo com os produtores. Em minha opinião, este encontro vai definir o futuro do café no Brasil. Se o governo intervier, propondo negociações das dívidas e apresentando uma política agrícola que garanta renda para o setor, a cafeicultura brasileira poderá sobreviver. Caso contrário, não teremos condições de produzir devido à baixa renda e à concorrência de outros países produtores que conseguem custo mais baixo que o nosso.

    Peço a todos cafeicultores que convoquem seus sindicatos, cooperativas, aluguem ônibus, que se mobilizem, que façam mais este sacrifício pela cafeicultura. Vamos mostrar ao Brasil e ao mundo a nossa capacidade de mobilização comparecendo a Varginha na manhã da próxima segunda-feira.

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  • clovis silva oliveira Valença - RJ 10/03/2009 00:00

    Os produtores de leite do estado do RJ estão se sentindo abandonados pelo nosso governo estadual, pois não estamos conseguindo pagar nossa contas por estarmos recebendo apenas 37 centavos por litro. O governo vem com reunião e mais reuniões, mas solução nada... Enquanto isso o governo Federal não sabe sequer negociar com a comunidade europeia e nem com Mercosul, engolindo tudo e ficando quieto.. É essa vergonha chamada "leite importado da Europa e triangulado pela Argentina" que é o nosso maior veneno... E o nosso presidente NÃO TEM SENTIMENTO NACIONALISTA, MUITO MENOS SEU PARTIDO. É UMA VERGONHA SÓ!!!

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  • Nádia Feres Vilela Ituiutaba - MG 10/03/2009 00:00

    O presidente do STF, Gilmar Mendes, disse que as invasões são ilegais e que, portanto, os repasses a movimentos sociais que cometem estes atos são também ilegais. Ele falou como jurista e tem razão. Está no Estatuto da Terra: toda invasão é ilegal. Começa pelo desrespeito ao direito de propriedade. Não é à tôa que uma das líderes do MST disse que 70% dos assentamentos que conseguiram instalar foram graças às invasões. A violência maior no campo, hoje em dia, vem daí.

    O Estatuto da Terra também diz que fazenda produtiva não pode ser desapropriada. No entanto, fazendas produtivas têm sido desapropriadas. Sabe-se que muitos laudos do Incra não são técnicos, são político-ideológicos. O produtor rural, vítima deste esquema, recorre à Justiça em processos que demoram anos. Mas logo em seguida é vítima de invasões sucessivas e impunes, que depredam seu patrimônio, provocam danos, destroem benfeitorias, matam animais, roubam, ameaçam e maltratam funcionários, num clima de destruição e terror. E agora, até morte de pessoas. Tudo para pressionar o produtor a um acordo forçado com o Incra.

    Em geral as pessoas que passam por esta situação ficam com muito medo e receosas de se manifestar, por ser uma luta contra o governo. E, muitas vezes, nem falam sobre a situação que vivem, o que é sintoma muito preocupantes, pois deveriam denunciar mais, se unirem. Mas essas pessoas sentem-se acuadas, sofrem sozinhas e, na maioria das vezes, acabam fazendo acordo com o Incra. Há poucos dias, Rolf Hackbart, pres. do Incra, disse à Folha de SP, querendo rebater a polêmica aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que 99% dos invadidos fazem acordos, como se estes fossem amigáveis, e não forçados como na realidade são --pois só se chega aos acordos por pressão, pela violência das invasões, pelos prejuízos!

    É uma guerra desleal; o produtor fica sozinho, e o Incra tem a seu favor esta grande arma -as invasões -, que recebem dinheiro federal, que é do contribuinte, inclusive até das vítimas deste esquema. É muito triste tudo isso. E pior, depois das invasões a maioria dos assentados vende os lotes ou abandona as terras que, aí sim, ficam improdutivas e muitos voltam a invadir outras fazendas, num ciclo que não leva a nada e não contribui em nada para o desenvolvimento economico-social do País.

    Nos anos 80 os movimentos sociais e a reforma agrária tinham a simpatia da opinião pública, mas com o tempo, a coisa foi se desvirtuando. As invasões passaram a ser cada vez mais violentas e a reforma agrária foi se transformando num negócio, ou num meio de vida, deixando de ser decente, e deixando para trás todos os ideais de uma distribuição de terras mais justa. Hoje não têm mais o apoio da grande maioria da opinião pública. Vivemos numa democracia, porém os movimentos sociais agem ao arrepio da lei, com as invasões e assim ferem o estado de direito democrático. Isto tem de acabar!

    É benvindo o Fórum do CNJ!

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 10/03/2009 00:00

    O Brasil não entrou na crise [Abrasgrãos]*

    O Brasil não entrou na crise. A crise foi que entrou nele segundo Joelmir Beting. Aliás, nem entrou nela assim como ela não entrou nele. Na verdade o Brasil nunca saiu da crise. As pessoas que defendem a volta do crédito abundante, a irresponsável e artificial valorização do Real (R$), volta da também artificial valorização das commodities principalmente as agrícolas sob a falsa hipótese de escassez de alimentos no mundo, estas pessoas estão absolutamente equivocadas ou intencionalmente a serviço de outros interesses.

    Decididamente sair da crise não pode representar a volta à situação anterior. O mundo produz alimentos para 12 bilhões de pessoas a despeito das afirmações de lideres desinformados, corroboradas por ignóbeis de plantão e da imprensa tendenciosa que insistem em difundir que há fome no mundo (980 milhões de pessoas) o que até pode ser verdade mas não pelo motivo sugerido – falta de alimentos.

    Recente polêmica envolvendo a FAO e dirigentes brasileiros acusados de fomentar o deslocamento da produção de alimentos em favor dos biocombustíveis são uma prova cabal da ignorância sobre este tema. Ignorância sim, termo incisivo. Ignorante não é aquele que não sabe das coisas mas sim aquele que não sabe o que deveria saber. Eu continuo desafiando a qualquer um para ficar uma semana inteira “engolindo” a quota de alimentos que a agricultura mundial coloca à sua disposição. É simplesmente impossível para pessoas normais. Com 980 milhões de pessoas se alimentando muito abaixo da quota disponível, a sobra para os demais é maior ainda.

    A prova cabal da sobra é a crise de abundância visível em muitos lugares do mundo. O aviltamento dos preços, o endividamento e a necessidade de prorrogações e subsídios comprovam a superoferta, caso contrário os preços pagariam todos os custos mas não é o que acontece.

    Não podemos resolver os problemas com os mesmos modelos de pensamentos que nos conduziram a eles relembrando Albert Einstein, aduzindo que recolocar o TREM nos mesmos trilhos, nos levará ao mesmo destino. Portanto para sairmos da crise que já é permanente, muitas mudanças serão necessárias.

    (*) Telmo Heinen – Diretor Executivo da ABRASGRÃOS – Formosa (GO)

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  • Anderson Monteiro Lima Brumado - BA 10/03/2009 00:00

    Olá Desirée... Gostaria de saber se a chuva que está previsto para Brumado VIRÁ MESMO...Olho no site e um dia mostra que vai chover muito, no outro já não mostra mais nada. Quero saber se pelo menos ela irá acontecer. E se virá com potencial para temporais. Obrigado! ANDERSON MONTEIRO LIMA.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 09/03/2009 00:00

    Caros amigos, por favor, alguém aí me diga se posso trocar a federação à qual pertenço. Quero me filiar á FAMATO. Já que sou " obrigado" a pagar estes " senhoures"´para me representar, pelo menos pago alguém que faz alguma coisa. Aqui no Paraná a Federação é uma piada. Também, dirigida por Curitibanos!!!, Eita povo frio!!!. Só fazem uma campanha chamada Agrinho, com as crianças das escolas, doando brindes e ainda por cima chamam as "otoridades" para entregar o presente.

    Já a Famato, vejam só: conseguiu na justiça a prorrogação das dívidas de investimento. Também conseguiu obrigar os bancos a justificar o pedido de mais garantias e ainda mostrar a conta gráfica.

    Mas parece que aqui no Paraná não precisa... Estamos saindo de uma super-safra de soja, onde a média de produtividade ficará em 30 sacas por hectare. Mas o preço vai compensar: A saca de soja vale R$42,00 e a de milho R$16,00!!! Eu me orgulho de ser paranaense. Viva a FAEP!!!

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  • Valentim Lucato Sao José do Rio Preto - SP 09/03/2009 00:00

    Queria "parabenizar" nossos "meninos", os executivos dos Bancos, principalmente os "senhores " do Banco Central pelos "acertos" com a orientação dada aos agentes financeiros em oferecer Derivativos, conforme a reportagem do Jornal Estado de São Paulo (edição domingo,pagina b4 - caderno de economia)... PARABENS PELO LUCRO DO BANCO CENTRAL EM R$ 180 BILHOES!!!, PARABENS POR AJUDAREM A QUEBRAR FRIGOFICOS, ARACRUZ, SADIA, VOTORANTIM, ETC, FELICIDADES PARA TODOS!!!...,ALIAS EU APRENDI QUE BANCO CENTRAL TEM LUCRO!!!

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  • Moacir Schmitt Iporã - PR 09/03/2009 00:00

    O agricultor que prepare o bolso... pois adequar a propriedade dentro das exigencias ambientais não é fácil. Por exemplo: para uma propriedade de 160 hec. o gasto é de R$ 60.000,00 reais. Senão vejamos: 3.300 metros de cerca padrão IAP = R$ 23.000, poço artesianos (vazão 10.000 l/h) = R$ 20.000, mão-de-obra, mudas nativas eucalipto, taxa do IAP, taxas de averbação = R$ 10,000.

    Não sou contra a preservação ambiental. Até acho que a APP podia ser de 50 metros, e que a reserva legal pode até ser uma diversificação para o agricultor, pois no sul do Brasil tem opção da herva mate, da pupunha, bracatinga, a seringueira, a produção do mel, o palmito. Enfim tem uma serie de vantagens que, alem de evitar o êxito rural, vai proteger as nascentes. O agricultor está ciente disso...

    Vejamos, porém, o outro lado: o povo da cidade quer comer frango a R$1,00 o kg, costela a R$1,40, mas quando o preço do leite sobe 0,20 centavos abre o berreiro nos jornais, radio e tv.

    Será que os 30 milhões de agropecuaristas vão salvar o planeta de graça? E até pagando por isso? E os 160 milhões de habitantes das cidades vão ficar numa boa? Já que o Brasil é o campeão de impostos, mais um não vai fazer a diferença! Por isso, que tal criar um imposto de meio ambiente (nas taxas de água, de luz, de esgoto, de telefone, de gasolina, de diesel), para manter o pagamento dos agricultores que protegerem o meio ambiente??! Agora vem o nosso Governo orgulhar-se de ter levado o salário mínimo para 200 U$!!! e daí? Se os impostos da comida e medicamentos é +/- 50% do salário mínimo.. e o aposentado como fica?

    Parabéns para o professor da EMBRAPA que deu aquela palestra em Uberaba, mas ele não computou as rodovias e ferrovias do Brasil que os 60 metros que cercam as mesmas são do governo federal, estadual e municipal.. Portanto, está na hora dos governos também fazerem seu reflorestamento... um ex: rod. Guairá – PR Paranaguá, com mil km de extensão...tirando 15 metros do leito/ pista sobram 45mtrs x mil km daria para plantar 15 mil arvores por quilometro. Seriam as rodovias ciliares. Já pensou rodovias do Brasil reflorestadas... que alem de proteger o asfalto (a cidade de Paranavaí que estava derretendo com 45º de calor). Isso tem jeito? Tem.. é só os governos fazerem parcerias com os proprietários rurais.

    Você acha que o MST quer terras para a reforma agrária? E que a igreja católica quer?

    E que o governo quer? Você acha que o governo federal quer acabar com o desmatamento da Amazônia? Com milhões de dólares vindo da Alemanha, da Noruega, da Suíça entrando na mão dele e as fabricas de multa e os impostos da madeira de lei exportada??? se ele realmente quisesse acabar com o dito “desmatamento” é só fechar as serrarias, indenizando justamente os proprietários e incentivando o plantio de babaçu para o bio-diesel para os funcionários das mesmas. Parabéns pelo programa, que para a agricultura e pecuária, é o nosso Jornal Nacional. Obrigado.

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