Fala Produtor

  • kelly regina gemelli lucas do rio verde - MT 09/03/2009 00:00

    João Batista, gostaria de saber se as tradings podem se negar a fornecer a tabela de descontos que eles aplicam sobre o nosso produto. A meu ver isso deve ser algo transparente, ou seja, eu tenho o direito de saber qual o percentual de desconto que determinada empresa aplicará. Questiono isso porque hoje pela manhã fui a uma trading solicitar a tabela de descontos de umidade, e o funcionário informou-me que eles têm uma norma interna de não fornecer essa tabela. Entretanto, outras empresas forneceram suas tabelas sem problemas, mas essa se nega. Tenho ou não esse direito e, se sim, como posso exercê-lo se eles continuarem se negando a me fornecer?

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 08/03/2009 00:00

    ASSIM CHORAMOS PELA CRISE, E QUAL CRISE?????

    NAO TENHA VERGONHA DE CHORAR, AMIGO AGRICULTOR, POIS:

    1-NÃO CONSEGUIR DAR DIGNIDADE A SUA FAMÍLIA.

    2-ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA EM SUA CIDADE.

    3- NÃO PAGAR SEUS COMPROMISSOS COM SEU COMÉRCIO.

    É DIGNO DE CHORO, NÃO AQUELE DE LÁGRIMAS DE ÁGUA, MAS SIM DE LÁGRIMAS DE SANGUE.

    POIS ESTE CHORO É VERDADEIRO, E PODE ATÉ SER COMPARADO AO CHORO DE UM PAI DE FAMÍLIA QUE ROUBOU PARA DAR O DE COMER A SEUS FILHOS. ESTE CHORO É UM CHORO DE DIGNIDADE E DE HOMBRIDADE. SEU CHORO AMIGO AGRICULTOR NÃO SE COMPARA AO CHORO DAQUELES QUE SENTARAM NA CADEIRA DO MENSALÃO, DAS FRAUDES DO INSS, POIS ALI EXISTIAM MÉDICOS PAGOS COM SEU DINHEIRO PARA COCLUIREM QUE ESTAS PESSOAS EM QUESTÃO ESTAVAM EM ESTADO DE CHOQUE E NÃO PODERIAM RESPONDER PELOS SEUS ATOS. ESTE É O CHORO DOS INDIGNOS, DAQUELES QUE DESCONHECEM A PALAVRA HOMBRIDADE E O SEU SGNIFICADO, QUE SE ACOVARDAM PERANTE A VERDADE DOS FATOS.

    CRISE MUNDIAL IMOBILIÁRIA (INICIO/2007 – FIM/SÓ DEUS SABE)

    CRISE DOS GRÃOS (ANO SIM/ANO NÃO, COMO DIZIAM OS ANTIGOS:UM ANO DA A CAMISA OUTRO ANO TIRA AS CALÇAS!!!)

    CRISE DA PECUÁRIA (INICIO/2009 - FIM SÓ A JUSTIÇA VAI DETERMINAR, POIS BOI SÓ TEM VALOR DEPOIS DE ABATIDO, ONDE ESTÃO OS FRIGORÍFICOS???? MELHOR, ONDE ESTÃO OS EMPRESARIOS DONOS DOS FRIGORÍFICOS???)

    CRISE NA LARANJA (INICIO/2009 - FIM, SÓ AS CUTRALES DA VIDA VÃO DEFINIR O FIM, TALVES QUANDO ELES ACABAREM DE PROCESSAR AS LARANJAS DE SUAS PROPRIEDADES ALGO MUDE!!!!!!)

    CRISE DO ALGODÃO (TODOS OS ANOS - FIM /SÓ DEUS SABE!!!!!!)

    CRISE DO LEITE (IDEM AO DO ALGODÃO)

    ALIAS SOBRE O LEITE, ACREDITO QUE NÓS AQUI DE COROMANDEL ESTAMOS COMENDO O BIFE MAIS CARO DO BRASIL E UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. POIS, SÃO MUITOS OS PECUARISTAS DE LEITE QUE ESTÃO VENDENDO SUAS VACAS LEITEIRAS (AQUELAS COMPRADAS A PREÇO DE OURO NA EPOCA DA FALTA DE LEITE) E AGORA SEM DINHEIRO PARA TOCAR O NEGÓCIO, ESTAO EMBARCANDO AS COITADAS PARA VIRAR BIFE.

    CRISE DA CANA (A SOLUÇÃO VAI DEPENDER DO OBAMA)

    CRISE DO CAFÉ (2001- ..................)

    ESTAMOS EM CRISE A MAIS TEMPO QUE QUALQUUER OUTRA CULTURA CITADA ACIMA, POIS APESAR DE TODAS ELAS ESTAREM PASSANDO PELO REFLEXO DA CRISE MUNDIAL NETE MOMENTO, EM ALGUNS MOMENTOS (ANOS) ELAS TIVERAM BOMS PREÇOS INTERNACIONAIS, O QUE PODE DAR UM FOLEGO PARA ESTAS OUTRAS CULTURAS. ENTRETANTO, O CAFÉ VEM AMARGANDO PREJUIZOS A APROXIMADAMENTE 8 ANOS.

    DURANTE ESTES 8 ANOS DE CRISE FINANCEIRA QUE A CAFEICULTURA VEM PASSANDO, ONDE O PREÇO DA SACA DE CAFÉ NÃO COBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO, TIVEMOS OUTROS PROBLEMAS QUE NOS FIZERAM SOFRER AINDA MAIS QUE AS DEMAIS CULTURAS:

    1- PROBLEMAS TRABALHISTAS, POR SER UMA ATIVIDADE QUE EMPREGA MUITA MÃO DE OBRA, PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA DA COLHEITA, TIVEMOS UMA AÇÃO IMPLACÁVEL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO, NOS IMPONDO LEIS IMPOSSÍVEIS DE SEREM CUMPRIDAS. TEMOS AQUI EM NOSSA CIDADE (COROMANDEL-MG) AMIGOS CAFEICULTORES COM PROCESSOS TRABALHISTAS ABSURDOS, ONDE SE CONFIRMADO A REEVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES, A FAZENDA DESTES AMIGOS MUITAS VEZES NÃO PAGAM A MULTA.

    2- PROBLEMAS AMBIENTAIS, COM UTILIZAÇÃO DE DETERMINADOS PRODUTOS NAS LAVOURAS, VASILHAMES A SEREM DESCARTADOS SEM LOCAL PRÓPRIO ETC. ESSES PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE O RESTO DOS AGRICULTORES DO PAIS ESTÃO SENTINDO HOJE, NÓS JÁ VINHAMOS SENTINDO A MAIS DE 10 ANOS.

    3-FALTA DE CONFIANÇA NO CAFEICULTOR E EM SEU PRODUTO. HOJE COMO CAFEICULTORES POR ESTARMOS A TANTO TEMPO EM CRISE, SEMPRE ACREDITANDO NO PRÓXIMO ANO PARA TERMOS MELHORES PREÇOS E ESTES PREÇOS NUNCA CHEGAM ESTAMOS PASSANDO POR MENTIROSOS, NÃO TEMOS MAIS CRÉDITO, NOSSA PALAVRA JUNTO AOS BANCOS, COOPERATIVAS, COMÉRCIO ETC PERDEU O VALOR.

    AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS, AQUI VOU CONTAR UMA HISTÓRIA COMO AQUELA QUE NOSSO AMIGO DO MATO GROSSO CONTOU E ACABOU EMOCIONADO E CHORANDO AO FINAL DA ENTREVISTA, PREFIRO ESCREVER POIS TAMBEM NÃO QUERO CHORAR AO VIVO, NÃO PELA VERGONHA DE QUE HOMEM NÃO CHORA, MAS PELA VERGONHAM DE CHORAR PERANTE MEUS FAMILIARES E AMIGOS QUE DEPENDEM DESTA ATIVIDADE QUE ESTA SENDO TÃO DISCRIMINADA EM NOSSO PAIS E NÃO PODER FAZER NADA!!!!!!

    O ano era 1975, tinha apenas 4 anos de idade e uma grande geada arrasou as lavouras de café do estado do Paraná e São Paulo, principalmente em nossa região conhecida como o Oeste Paulista, uma das grandes produtoras de café da época. Lembro-me que éramos proprietários de alguns sítios de café e um empório na cidade de Junqueirópolis-SP, a geada provocou a erradicação de muitas fazendas de café que passaram a se dedicar a pecuária, algodão, amendoim, etc. Tenho em minha lembrança que o movimento em nosso empório caiu drasticamente, pois muitos meeiros que trabalhavam nas lavouras de café e moravam nas grandes colônias das fazendas, foram obrigados a partir para as grandes cidades como São Paulo, Campinas e principalmente Americana onde o pólo têxtil deu emprego para grande parte deste pessoal, hoje em Americana se não estou enganado tem um bairro chamado Junqueirópolis e tem até um time de futebol.

    Aqueles sitiantes que decidiram arriscar na recuperação do café, podaram suas lavouras e para os meeiros continuarem a se sustentar passaram a plantar no meio das ruas de café culturas secundárias como arroz, feijão. Amendoim, mamona etc. Nesta época, estes meeiros tiveram que negociar com os comerciantes para comprarem suas mercadorias com prazo de um ano para pagar, pois tinham que esperar o café voltar a produzir, o que era colhido nas culturas secundárias era utilizado para compra de roupas e remédio, foram tempos difíceis, mas que com a graça de Deus e muita luta as lavouras de café voltaram a produzir e o comércio começou a voltar ao normal. Devemos frisar que isso só foi possível graças a união dos sitiantes, meeiros e comerciantes que entenderam que a cultura do café deveria ser socorrida com a ajuda de todos, ou a saída era abandonar a região e se aventurar nas grandes cidades.

    Tenho lembrança de meu Pai (proprietário de um empório de secos e molhados) dizer, que era mais lucro bancar os cafeicultores durante um ano na caderneta , do que ter que fechar as portas e partir para uma nova empreitada na cidade grande com filhos novos.

    Ate os anos de 1982 e 1983 apesar das crises internas o café ainda se mantinha como uma ótima atividade para os sitiantes da época. Entretanto, começamos a ter novos problemas com as geadas, e uma nova praga conhecida como nematóide, estes dois problemas associados as velhas lavouras da região, pois nesta época não tínhamos costume de renovar as lavouras, levou a um definhamento dos pés de café.

    O nematóide começou a ser controlado por produtos químicos vendidos sem nenhum embasamento técnico, a produção diminuiu, os meeiros foram abandonando as lavoura em direção a cidade de Americana, onde seus amigos que já estavam por lá ganhavam muito mais dinheiro e com menos sofrimento. Tivemos uma diminuição na mão de obra, o sistema de carpa foi substituído por controle químico, quem não se lembra do CARMEX (nem sei se é assim que se escreve), assim esses produtos utilizados de forma indiscriminada foram matando o solo de nossa região. O solo desta região conhecido por um alto teor de matéria orgânica, onde a única fonte de adubo era a palha resultante da limpeza do café, se tornou areia pura (solo morto) e os cafeicultores tiveram que passar a utilizar a adubação química em seus cafezais.

    Somamos a falta de mão de obra, preços baixos, utilização de adubos e novos produtos químicos, lavouras antigas e ultrapassadas, aumento do custo, o resultado final foi o fim da cafeicultura do oeste paulista. Todos tem o costume de culpar as geadas e o nematóide pelo fim da cafeicultura no oeste paulista, e isso é uma grande injustiça, pois o verdadeiro culpado foi o próprio produtor e seus representantes (governo) que não souberam encontrar uma saída para a crise que se instalou na região e nas demais localidades produtoras de café como no norte do Paraná.

    Muitos sitiantes de café venderam suas terras para grandes pecuaristas ou para as usinas de álcool que se instalavam na região. Estes foram tentar a sorte no Estado do Mato Grosso com a criação de gado,e hoje são chamados pela mídia desinformada de pecuaristas reis do gado, mas ninguém sabe o preço que estes irmãos (antigos cafeicultores) iriam pagar no desbravamento do sertão do Mato Grosso do sul e do Norte como diziam antigamente. Muitos perderam o resto que tinham curando seus familiares da malaria e de outras enfermidades da época. Estes, ainda podiam se dar por contentes, pois não fizeram parte daqueles que perderam sua própria vida e de seus familiares nesta jornada. Parabéns aos amigos que venceram e puderam proporcionar a chegada da civilização urbana nestas regiões, população essa que hoje chama os pecuaristas de chorões, que só sabem pedir ao governo, só querem ganhar, só querem ajuda. PARA ESTAS PESSOAS COM ESTE TIPO DE PENSAMENTO, DEIXO AQUI UMA PERGUNTA: QUEM AJUDOU A QUEM?????QUEM DESBRAVOU O SERTÃO PARA CRIAR GADO E POSSIBILITOU O SURGIMENTO DE UMA NOVA ECONOMIA NA REGIÃO????

    NUNCA OUVI FALAR QUE UMA FABRICA DE AUTOMÓVEIS, UM SUPERMERCADO, UM BANCO, UMA COOPERATIVA COMEÇOU UMA CIDADE. SEMPRE E A HISTÓRIA CONFIRMA, É DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA QUE TRAZ O PROGRESSO E A URBANIZAÇÃO PARA AS NOVAS FRONTEIRAS DESBRAVADAS PELO AGRICULTOR.

    PARABÉNS HERÓIS DO MATO GROSSO DO SUL E DO MATO GROSSO, POIS APESAR DE ESTARMOS EM RAMOS SEPARADOS (CAFÉ/BOI) SOMOS FILHOS DE UMA ÚNICA MÃE, A CAFEICULTURA!!!!!!NÃO TENHAM VERGONHA DE CHORAR EM SABER QUE AQUELES QUE DEPENDEM DO SUOR E DO SANGUE DE SEU TRABALHO, SÃO OS QUE MAIS TE DESPREZAM.

    Bom continuando nossa história, muitos sitiantes de café decidiram continuar na atividade, mas para isso deveriam encontrar uma nova região onde estariam livres da nematóide, geada e onde uma nova cafeicultura baseada na mecanização pudesse ser implantada, diminuindo custos.

    Bom ai começa nossa história no Cerrado Mineiro, uma nova região de terras pobres mas com clima adequado para o plantio de café, muitos aqui já estavam e tinham conquistado o sucesso. Chegamos em Coromandel no ano de 1984, começamos o plantio no ano de 1985, passamos por muitas crises, perdemos muitas safras pois aqui as chuvas atrasavam na época da florada e foram muitas as propriedades que perderam safras inteiras. Aqui surgiu o sistema de irrigação no café, primeiro com canhões, tripas, pivô central e hoje com gotejamento e fértirrigação, um grande salto para a cafeicultura nacional. Saímos de uma região onde a média de produção por hectare ficava em torno de 20 scs, para um sistema de mais de 40 scs por hectare.

    Outra grande vantagem nesta região era o clima seco na época das colheitas que permitia a produção de uma bebida fina, chegando a ser considerada uma das melhores do mundo, mas tudo isso tinha o preço de um custo mais elevado. Entretanto, o nosso café produzido nesta região (cerrado) sempre tinha um valor agregado de 10% a mais do que os demais cafés produzidos no pais. Apesar das crises, todo estes fatores favoráveis como bebida, preço e mecanização na produção nos permitia a sobreviver na atividade e fazer planos para o futuro.

    Quanto a mão de obra, muitos proprietários trouxeram seu agregados juntos, e aqui começaram nova vida desbravando este sertão mineiro, criaram raízes e novas famílias, repassaram e adquiriram novas culturas.

    Quando chegamos nessa região o dia de trabalho nas fazendas de gado, cuja função era bater pasto, fazer cerca, campear o gado era paga ao trabalhador na forma de 1 litro de gordura e 1 Kg de arroz em casca, ou muitas vezes na forma de 1 queijo, pessoas viviam sem eletricidade rural, sem banheiro nas casas, sem dinheiro. Após a chegada do café, o dinheiro também chegou e foi distribuído, alias desconheço qualquer outra cultura onde a renda é tão pulverizada como o café. A energia elétrica chegou ao campo, os trabalhadores rurais (mineiros) puderam ter seus eletrodomésticos (televisão, geladeira etc) coisa de luxo na época para esta região.

    Nossa região aqui em Coromandel é conhecida como Lagamar dos Coqueiros, fica a 48 Km da cidade e durante esta época de ouro da cafeicultura chegou a ter mais de 60 propriedades de café, que empregavam todos aqui da região e muitos outros vindos da Bahia, Paraná e São Paulo para a colheita da safra. Ai começou o inferno com o tal de Ministério do trabalho, multando as fazendas de café, levando o produtor a utilizar a mecanização da lavoura. Gostaria de saber onde estava o ministério do trabalho quando estes trabalhadores trocavam seu dia de serviço por 1 Kg de arroz em casca e 1 litro de gordura.

    A partir de 2000 começamos a entrar em declínio na cafeicultura nesta região, pois com o ministério do trabalho em nosso calcanhar, leis ambientais, o café que era vendido com um preço 10% a mais que os demais cafés do Brasil começou a ser vendido com o mesmo preço e muitas vezes abaixo de outras praças. Entretanto o nosso custo só aumentava.

    Hoje amigos do noticias agrícolas aqui na região do lagamar dos coqueiros onde chegou a existir mais de 60 fazendas de café, não temos mais de 10, todas as áreas foram substituídas por grãos, e nós os poucos que sobraram na atividade estamos lutando para continuar a manter a nossa tradição, mesmo endividados, e sendo roubados por grandes empresas exportadoras que controlam o mercado de café, pelos bancos com juros absurdos, e ainda também somos insultados por boa parte da população urbana que nos consideram chorões, os caloteiros.

    Ninguém se lembra que foi o café que financiou a industrialização deste país, permitiu o surgimento da pecuária brasileira, o seleiro de grãos deste pais, e hoje o surgimento da cana, nossa atividade a cafeicultura foi o alicerce para o surgimento de todas as outras atividades agrícolas e não agrícolas neste pais.

    SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O MINIMO DE RESPEITO? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE QUERER PAGAR NOSSAS CONTAS? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE SAIR DA ATIVIDADE DE CABEÇA ERGUIDA, SE ESTA FOR A ÚNICA SOLUÇÃO PARA NOSSA ATIVIDADE? SERÁ QUE MERECEMOS RECEBER O NOME DE CALOTEIROS APÓS A CRIAÇÃO DE TANTAS RIQUEZAS?

    NÃO TEMOS VERGONHA DE CHORAR, NÃO TEMOS VERGONHA DE PEDIR, NÃO TEMOS VERGONHA DE IMPLORAR PELA NOSSA CLASSE, POIS NÓS PODEMOS SER IRMÃOS DOS PECUARISTAS, PRODUTORES DE GRÃOS E CANA.

    MAS NOSSA ATIVIDADE É A MÃE DE TODAS ESTAS OUTRAS ATIVIDADES CITADAS ACIMA, FOI DELA QUE SURGIU TODAS AS DEMAIS RIQUEZAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO QUE BATEM RECORDES DE EXPORTAÇÃO.

    NÓS CAFEICULTORES MERECEMOS MAIS RESPEITO DE TODA SOCIEDADE, DO GOVERNO, DA MIDIA, POIS COMO IRMÃOS MAIS VELHOS ESTAMOS CUIDANDO DA MÃE DE TODOS OS AGROIPECUARISTAS DO PAIS, ESTAMOS CUIDANDO DA CAFEICULTURA.

    SE EXISTIR ALGUEM QUE CONTESTE ESTES FATOS, QUE VÁ ESTUDAR HISTÓRIA BRASILEIRA, OU PESQUISE EM SUAS COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE ONDE VIERAM OS PECUARISTAS, SOJICULTORES, PRODUTORES DE MILHO, CANA, LEITE ETC,,,

    MERECEMOS MAIS RESPEITO SIM, E NÃO TEMOS VERGONHA DISSO.

    Silvio Marcos Altrão Nisizaki

    [email protected]

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 08/03/2009 00:00

    Amigos do Noticias Agricolas, neste sabado minha familia passou um momento de panico ao ver uma bola de fogo enorme cortando o céu, seguido de um clarão enorme, passando em uma altura menor que costumamos ver os aviões e logo em seguida ouvimos uma explosão que chegou tremer nossa casa, foi realmente asustador. Seria possivel obter alguma informação de quem cuida deste assunto?

    Valeu amigos.

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  • Haroldo Aparecido Ferreira Alta Floresta - MT 08/03/2009 00:00

    O preço do bezerro esta com tendência de se manter acima dos R$500,00 no norte de Mato grosso, o que é considerado pelos invernistas (que não fazem cria) um valor alto comparado com o atual valor da arroba. Porem, se observa compradores de outras regiões comprando bezerros - o que indica uma escassez. Leve em consideração que esta desmama, que esta sendo comercializada agora, é fruto de vacas emprenhadas em 2007 - que foi um ano de preços baixos com grande abate de matrizes e seca prorrogada. Nos indices ESALQ temos observado já algum tempo baixa do boi e aumento do bezerro. Acredito que é este um dos motivos de menor oferta de boi gordo no mercado.

    Se o boi voltar à casa dos 20 dólares, que pela atual conjunta econômica do mundo não seria impossível, teríamos menor recuo no preço do bezerro. Se o boi se mantiver firme e tiver alguma melhora de preço, teremos maior porcentagem de alta na reposição, que de qualquer maneira vai fazer com que a reposição torne-se a ficar mais difícil.

    O preço do bezerro abaixo do atual complica a vida do criador, que voltaria a abater matrizes; acima dificultaria a reposição e alta em garotes e fêmeas.

    Mato Grosso, com um rebanho em torno de 26 milhões da cabeça de gado, fornece ao mercado abaixo de oito milhões de animais para abate ao ano, com a capacidade da indústria próxima ao dobro disto... não tem como todos os frigoríficos se manterem em atividades e, com certeza, teremos indústrias fechadas, desempregos, etc.

    Lembrem-se que os frigoríficos aumentaram de tamanho com o rebanho diminuindo ou estagnado.

    Uma solução de mais curto prazo seria investimento maciço em aumentos de taxas de desfrute no rebanho (investimento em genética, recuperação de pastagens, profissionalização de mão de obra, confinamentos, integração agricultura pecuária, etc.)

    Qualquer coisa que se faça e aumente o desfrute do rebanho do estado em 1 % é o suficiente para manter um frigorífico funcionando.

    Haroldo Ferreira

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  • IVAN JOSE DOS SANTOS NOVA XAVANTINA - MT 07/03/2009 00:00

    João Batista, gostaria que deixar minha sugestao à FAMATO para que ela sensibilize o Governador de MT a baixar o valor da Pauta da SEFAZ/MT (base de cálculo) do Gado Bovino e a alíquota de cobrança para viabilizar a venda para fora do Estado, promovendo assim, uma maior competitividade e uma possibilidade de ganho maior para o pecuarista. Só para ilustrar: Preço minimo para boi gordo em operação interestadual - R$ 1.710,00 e aliquota de 12%.

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  • wanderley sucigan Mongaguá - SP 07/03/2009 00:00

    João Batista, acompanho seu trabalho e o parabenizo. O Brasil precisa dele, pois sem o AGROPECUÁRIO não existimos... Sou representante de exportação de produtos brasileiros, principalmente commodites.

    Como representante, digo que a dificuldade para se encontrar SOJA para exportação é grande.., quem sabe vc. pode nos ajudar. O que existe são grande grupos que compram do produtor na baixa e exportam para si mesmos, não dando ao produtor a oportunidade de aproveitar os bons momentos do mercado.

    Tenho clientes de várias partes do mundo que comprariam nossa SOJA e que não interessam negociar com os chamados Grandes Grupos. Conversei com a FAMATO, e a história se repete: ela tem um cliente que compra e exporta para si mesmo. Saudações... (Wanderley Sucigan).

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  • joao luiz ryzik floresta - PR 07/03/2009 00:00

    Achavamos que este seria um ano perfeito na Bahia, com chuva de sobra... mas não... faltou sol e ai veio tudo quanto foi praga... tem gente que ja fez 5 aplicações; eu fiz mesmo já fiz 3... mas a ferrugem já estragou bastante, não sei se compensa mais... acho que já perdi mais de 30%...; uma outra variedade que não tem ferrugem ou tem pouco, é suscetivel ao mofo branco, e portanto tambem tem perdas... enfim, ano bom está dificil!!!

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  • Oswaldo Furlan Pederneiras - SP 06/03/2009 00:00

    João Batista, O momento é agora. Se nós, pecuaristas, em razão das quebras dos frigoríficos passasemos a exigir os pagamentos à vista, e o peso dos animais em BALANÇÂO ou balança da Fazenda, posso lhe garantir que os prejuizos com os frigoríficos se resolve por um todo. Podemos receber até menos por arroba, mas temos a certeza que recebemos..., pois o risco passaria a ser zero para todos os pecuaristas, e o calote muito menor. Já com relação aos pesos dos animais, é a melhor forma encontrada para que todos nos pecuaristas parassemos de ser lesados.

    Certo em contar com a vossa atenção, agradeço antecipadamente. Oswaldo Furlan.

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  • Priscila Leite Gonçalves Lagoa Vermelha - RS 06/03/2009 00:00

    Eu, mais o meu pai, sr. Idelcino, e meu avô sr. Aniversino, gostariamos de parabenizar ao João Batista e a toda equipe do Notícias Agricolas pelo intenso trabalho em defender o produtor rural e também pela coragem de criticar, de frente, quem faz por desmerecer a agricultura e pecuária no país. O apresentador João Batista e toda a sua equipe mantem o pequeno, médio e grande produtor rural, sem diferenças, informados sobre o agronegócio. Abraços da Família Gonçalves.

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  • Gilmar Jair Cremonese Pimenta Bueno - RO 06/03/2009 00:00

    Tenho acompanhado a MP 458, que trata da regularização fundiaria, e não vi nada sobre sobre alguma alteração na lei do GEOREFERENCIAMENTO. Acontece que o INCRA exige que as posses em forma de CPCV,CAPT entre outras, sejam GEOREFERENCIADAS. O agricultor gasta o que não tem, faz o GEO, aí o INCRA fala que agora tem que esperar sair o GEO da GLEBA, mas não tem previsão de quando irá yerminar o trabalho, pois, segundo seus tecnicos, a gleba "é muito grande e não existe dinheiro".

    Creio que se não for alterado esse processo, de nada adiantará dizer que as terra serão documentadas, pois não serão. Talvez nós consigamos chamar a atenção dos nossos congressistas para esse detalhe: se todos os agricultores GEOREFERENCIAREM as suas propriedades o INCRA não precisará gastar essa fortuna para fazer o GEO das GLEBAS, pois cabe a ele a CERTIFICAÇÃO do GEO das propriedades.

    Se tiverem alguma novidade gostaria de ser informado.

    Att,

    Cremonese.

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  • Carlos Henrique Castro Alves Campo Florido - MG 06/03/2009 00:00

    João Batista;

    Já diziam os antigos, não aposte todas suas fichas em uma unica galinha.

    Os produtores adoram fechar grandes lotes e vender em uma única tacada e em uma única empresa.

    Já está mais do que na hora de aprendermos a fracionar as vendas e variar os clientes. Isto pode amenizar perdas em casos como o do Independência e tanto outras empresas seja de grãos, leite, carne ou financeiro.

    Ate mais.

    Carlos Henrique Castro Alves

    Engenheiro Agrônomo

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR 06/03/2009 00:00

    PORQUE SEMPRE OS RURALISTAS??

    Mal me pergunto por que sempre os ``ruralistas´´??? Em post do Blog Ambiente, de Ronaldo França, sobre A reconstrução da legislação ambiental, ele se refere aos ruralistas como sendo os responsáveis pelo emaranhado de Leis, Decretos e Resoluções que dificultam o desenvolvimento da infra estrutura. Mal sabe ele e muitos brasileiros, que o produtor rural é o que mais sofre com este emaranhado de Leis, Decretos e Resoluções editadas por CONAMA, MINC, IBAMA e demais Instituições ambientais.

    A seguir saiba o que Ronaldo França publica:

    ``A cena insólita aconteceu com um amigo, responsável pela área de meio ambiente de sua empresa. Ele foi chamado às pressas na porta da fábrica e (m que trabalha, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Policiais da delegacia de meio ambiente estavam no local para prender os funcionários que pintavam a parte externa do muro da empresa.

    A pintura não estava autorizada pelo poder público! É óbvio que existe uma razão qualquer para isso, mas não é o que importa aqui. O que chama atenção é o nível de detalhe da legislação. O excesso de leis que se superpõem e, muitas vezes, se anulam, é um labirinto para as empresas. Conhecê-las é um trabalho para relojoeiros.

    O resultado dessa desorganização é maior custo para as empresas, atraso nos licenciamentos e a lentidão no desenvolvimento a infra-estrutura. Por isso é tão importante o projeto que está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, do deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB/SP), que consolida as leis ambientais do país. Ele é resultado do trabalho da Frente Parlamentar Ambientalista.

    Se passar pela artilharia dos ruralistas, juntará em um único texto nada menos do que 33 decretos-leis, sete normas e uma medida provisória. É uma contribuição e tanto para a simplificação. O que implica também maior facilidade de fiscalização´´.

    http://veja.abril.com.br/40anos/blog/ronaldo-franca/150488_comentarios.shtml

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    Diante do relato do amigo, eu não poderia deixar de publicar este comentário:

    A artilharia dos produtores rurais de todo o Brasil esta armada para convencer não somente a bancada que nos representa, mas todo o Congresso Nacional, na arquitetura de uma única Legislação Ambiental, o que não é fácil, mas é possível e necessário.

    Saibam todos que temos ``artilharia´´ para buscar alternativas para continuar produzindo, seja com a proposta de se alterar o código florestal ou de se unificar em uma única Lei Ambiental, desde que seja objetiva e apresente não só a LEGALIDADE mas também a LEGITIMIDADE, em relação a ocupação territorial e a preservação ambiental.

    Ao contrário do que se refere o amigo, a dificuldade esta no exercito das ONGs Ambientais, dos ambientalista de bandeirinha e tantas outras ``instituições ambientais´´ que tem muito mais munição para defender o emaranhado de leis e decretos ambientais, lançando fogo a qualquer custo para defender suas chances de sobrevivência financeira. (Uma vez que muitas ONGs e ``ambientalistas´´ usam do dinheiro público até para protestar).

    A Confederação Nacional da Agricultura e o Ministério da Agricultura com o apoio dos produtores rurais de grande parte do Brasil esperam ao menos ALTERAR O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO. Uma das propostas (artigos) a ser inserido no novo Código Florestal seria ``DESMATAMENTO ZERO NA AMAZÔNIA´´ com aproveitamento das áreas já consolidadas para produção agropecuária e da recuperação das áreas degradadas com reflorestamento comercial, além da implantação do zoneamento técnico da exploração agropecuária, para garantir a viabilidade social e econômica de milhares de propriedades rurais, garantindo assim a produção de alimentos para todos os Brasileiros e a participação de cerca de 30 % do PIB na balança comercial. (já postado e comentado em outras ocasiões no site de NOTICIAS AGRICOLAS).

    POST VALDIR EDEMAR FRIES http://blogvaldiritambe.spaces.live.com

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  • Leandro L. Isotton1 Hortolândia1 - SE 06/03/2009 00:00

    Atenção isso é um teste favor não responder!

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  • JOÃO VICENTE SCHECHELI CORBÉLIA - PR 06/03/2009 00:00

    Gostaria de saber qual seria o destino do milho referente a preço, ja que as exportações andam devagar e o mercado interno tambem... isso porque existe uma muita oferta ocasionando uma queda nos preços. Qual seria a perspectiva no decorrer do ano?

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  • Paulo Mano Júara - MT 05/03/2009 00:00

    João Batista, acompanhei com atenção o depoimento do sr. Hermes Pergaminho, de Juina, MT, e também o do nosso amigo Luciano Vacari, da Acrimat, sobre as dificuldades dos frigoríficos em honrar seus pagamentos com os pecuaristas.

    Gostaria de deixar meus comentários como simples pecuarista que sou. Há muito tempo estamos vendo a indústria da carne com crescimento assustadoramente rápido e agressivo quanto à modernização de suas indústrias e avanços sobre novos mercados devido a uma série de fatores positivos no setor da carne:

    Crescimento mundial da demanda por proteína animal, novos mercados consumidores, crescimento econômico de grandes importadoras de carne, etc, etc.

    Só se ouvia falar de ampliação de frigoríficos, construção de novas plantas e investimentos de milhões e milhões de reais, provenientes do nosso BNDES. Algumas indústrias sempre deixaram bem claro em todos os meios de comunicação que o negócio da carne era “interminavelmente” próspero e sólido. Frigoríficos abriram seu capital na bolsa de valores, se expandiram internacionalmente e construíram frigoríficos onde nem boi existia. Parecia até que era uma corrida para ver quem arrancava mais dinheiro do BNDES, tudo teoricamente por um negócio economicamente sustentável.

    Esses financiamentos, todos nós sabemos, que muitas vezes são respaldados por “apadrinhamento político”, não cumprindo muitos dos critérios exigidos para liberação de tal.... E muito menos nenhum controle rigoroso de como esse dinheiro era gasto pelos frigoríficos, que muitas vezes usam o recurso do BNDES para comprar fazendas, aviões, vacas milionárias e juntar milhares e milhares de bois em nome de laranjas. E até usam esse dinheiro para especular na bolsa.

    E o pior é que nenhum desses empresários do ramo, que usam esses recursos inadequada e irresponsavelmente, arca com algum prejuízo na sua pessoa física. Quebra-se a pessoa jurídica e a física sai imune a tantos prejuízos causados a pecuaristas e fornecedores. Isso é o pior, João Batista, pois não temos como responsabilizá-los. Já se fala no mercado do boi que alguns donos de frigoríficos que deram calote já estão comprando boi à vista.

    Então nossa única saída é nos informarmos mais e usarmos este espaço do Notícias Agrícolas para que cada vez mais pessoas saibam que existe bons empresários e também “alguns quadrilheiros”.

    Compreendo a importantíssima e útil participação do BNDES para o desenvolvimento do País, porém é obrigação de todos os pecuaristas saber que muitos frigoríficos onde entregamos nossos bois têm dívidas e financiamentos IMPAGÁVEIS, em uma época de escassez de crédito.

    Paulo Mano – Juara/MT

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