Fala Produtor

  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 30/12/2008 23:00

    Nada está tão bom que não precisa melhorar...

    Parabéns ao Sr. Renato Archile Martini de Cascavel (PR) que muito bem lembrou sobre os Cursos do SENAR. E, tem mais – os agricultores podem inclusive solicitar outros cursos se aqueles oferecidos não atenderem às suas expectativas.

    Conseguimos difundir o conceito de que somos “bons” da porteira para dentro. Cuidado com o salto alto... Nada vai tão bem que não precisa melhorar. Desde que eu me conheço por gente “está na cara” que a “União faz a Força” Lembro-me que em 1962 na propriedade do meu Pai em Santo Cristo (RS) foi feita uma “greve” do leite ou seja, ninguém entregaria leite se os preços não aumentassem. Até hoje os problemas do setor persistem.

    Vou resumir uma constatação infalível: A agricultura está em um patamar que se pode classificar como sendo de “Concorrência Perfeita” – O que é isto? Pense bem e saberá. Quando a concorrência é perfeita, a tendência do lucro é ser ZERO. E qual é a saída?

    A saída é reunir a cadeia produtiva daquele produto e discutir as necessidades de cada elo da corrente. Como é impossível você se fazer representar individualmente em uma cadeia produtiva, é necessário o associativismo. Saiba que 2009 foi declarado como sendo o “Ano do Cooperativismo”.

    Os amigos que criticam o Imposto Sindical, uns mal informados acham inclusive que o dinheiro do INSS (Ex-Funrural) vai para a CNA, alô João Batista inclusive você não rebateu quando alguns telespectadores afirmaram isto. Como disse o Archile 0,2 pontos percentuais vão para o SENAR que apesar de funcionar acoplado à CNA, o dinheiro não tem nada a ver...

    Pois bem, é imprescindível fortalecer o Caixa das entidades que nos representam porque se não fica tudo muito limitado, eu uso como exemplo a ABRASGRÃOS. Como é que vamos participar de todos os movimentos, audiências públicas em Brasília e assim por diante, se não tem verba para tal?

    Quero esclarecer que nunca o que escrevo aqui é para ofender alguém. Muitas vezes a gente precisa ser um pouco agressivo, dizer as verdades como diz o povo, para ver se alguém se mexe do outro lado... Tudo numa boa!

    Para encerrar, quero que todos fiquem bem conscientes de que esta estiagem no sul do país foi anunciada desde setembro e que vocês podem ter certeza que ela reforçará a necessidade de um Seguro Rural de Renda. No outro lado, vocês podem ter a certeza também que está sendo feito um “planejaumento” para tornar mais rigoroso o Zoneamento e certamente um aumentozinho no valor do Prêmio deste futuro Seguro. Não digam depois que eu não avisei.

    Feliz e próspero ano novo!

    Eng. Agr. Telmo Heinen – Diretor Executivo – Abrasgrãos, Formosa (GO).

    Em 31/12/2008

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  • Renato Archile Martini Cascavel - PR 30/12/2008 23:00

    Olá JB e amigos do Notícias agrícolas, apesar de fazer alguns dias que não mando nenhuma mensagem, acompanho diariamente as opiniões deixadas aqui pelos agrícultores de todo o País. Apesar de algumas mensagens nos dar um belo puxão de orelha e nos fazer refletir, as outras, na sua maioria, retratam a calamidade que estão muitos agricultores deste País: falta de renda e por consequência dívidas quase que impagáveis. Uma detalhe que me chamou muito a atenção na série de entrevitas especiais - a de que o agrícultor precisa buscar mais informação e melhorar muito o seu conhecimento. Tanto que o senhor Telmo Heinen questiona: será que somos mesmo eficientes da porteira pra dentro? Aqui no Paraná está funcionando muito bem o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), pago por nós agrícultores com 0,2% dos 2,3% que recolhemos de funrural mas infelizmente muitos colegas não sabem nem que o SENAR existe e oferece cursos de graça. Um dos únicos requisitos, pra maioria dos cursos, é ter um número mínimo de 20 pessoas para que o curso comece, mas as descupas são sempre as mesmas - "hoje não posso", "estou sempre muito ocupado" e assim por diante. De vez em quando conseguimos formar uma equipe para aproveitar alguns desses cursos. Eu tive a oportunidade de fazer dois cursos, entre eles o empreendedor rural, excelente! São 140 hs de curso direcionado, para que possamos aprender a planejar, administrar o nosso negócio, Para se ter uma idéia, aqui em Cascavel PR, teve uma turma no segundo semestre de 2008, o que é pouco, tendo em vista que 30% dos participantes desistem, somente metade completa o curso e olha lá. Em Toledo PR, teve cinco turmas, com mais três turmas, esperando para o primeiro semestre de 2009, o que parece que o pessoal lá está mais conciente. Portanto, quem não conhece, procure conhecer..., os sindicatos tem como viabilizar isso, os cursos, como já comentei, são de graça e se tiverem a oportunidade de participar não deixem pra depois, porque depois pode ser tarde demais. Informação e conhecimento pode não ser a solução total dos problemas da agrícultura, mas certamente é o início da solução definitiva de todos esses problemas. Só assim poderemos ir em frente... então "Vamos em frente"!!!

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  • luciano santo nelvo Dourados - MS 29/12/2008 23:00

    Joao Batista, quero agradecer a voce e a todos do Terraviva por estarem sempre do lado do produtor rural. Um bom 2009 a todos os amigos que fazem o Noticias Agricolas.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 29/12/2008 23:00

    Prezada Daniele, prezado Sr. Ilvo Ioris de Nova Mutum-MT

    Desde a década passada acabou o controle de preços. Nossa economia é regida pelo mercado. Os preços são livres. Para evitar os abusos existem o PROCON e o CADE.

    Nós da ABRASGRÃOS por exemplo estamos perplexos só de verificar que no MT existem agricultores que se submeteram a preços de adubo superiores a 1.000 dólares a tonelada? Onde se encontravam as lideranças locais para alertar o povo de que isto era absolutamente inviável? Ainda que momentâneamente o preço fôsse acima de 1.000 dólares a tonelada, jamais as pessoas poderiam ter comprado a prazo neste preço, sem fixar o preço do dólar.

    Lembra-se: O Banco do Brasil oferece fixação de dólar a partir de valores de US$ 30 mil...

    E, lembre-se do velho ditado: "A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha! (Theodor Boehme)

    Senhor Ilvo, infelizmente eu desconfio que tenha sido a enésima vez que os vendedores lhe aplicaram esta conversa: "Compre logo porque vai subir mais ainda...". Também não existe Cartel no setor e muito menos monopólio.

    Ah, mais um detalhe: Se ninguém vender a soja por menos de R$ 40,00 por saco, o menor preço será de R$ 40,00 por saco... Isto é um papo equivalente ao do vendedor de adubo.

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  • Daniele Hilda Ioris Veríssimo Nova Mutum - MT 29/12/2008 23:00

    Boa tarde, meu nome é Daniele, sou filha do Agricultor Ilvo Ioris, de Nova Mutum -MT, que trabalha na produção de grãos (soja e milho) desde 1970 (anteriormente no Paraná, hoje no estado do Mato Grosso). Ele pede para enviar a seguinte pergunta a quem possa esclarecer, diante de sua sua inquietude e indignação (inclusive pede que seja respondido ao vivo através do Terravival, para que outros agricultores possam obter informações sobre o assunto):

    -- Gostaria de saber quem controla, por parte do Governo Federal, a exorbitância dos preços dos fertilizantes no Brasil? Se existe um monopólio ou cartel na comercialização destes produtos, uma vez ser impossivel conviver com estes altíssimos preços?? Na hora de plantar, os preços do custeio são altos, e na hora que o produtor vai colher sua safra não há compensação nos preços de venda! Obrigada, Daniele e Ilvo.

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  • Lucas Borges Pizarro São João D'Aliança - GO 29/12/2008 23:00

    João, gostaria de lembrar que os preços para janeiro/08 do boi gordo SP estava fechado a 75,16. Em relação a hoje na bmf 13;00 hs a 84,40. Talvez um inicio de venda do boi jan/08

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  • Liria Maria Basso Garlet Rio Brilhante - MS 29/12/2008 23:00

    Desejo a todos os agricultores brasileiros um ano feliz, pois estes são os verdadeiros heróis deste País. Que o ano de 2009 seja de muita paz e prosperidade para todos, e que Deus nos abençoe diante das dificuldades que se anunciam. Que os governantes deste País tomem consciência do verdadeiro valor de nossos heróis e façam valer nossos direitos, que promovam a Justiça e que nos permitam ter uma remuneração digna de quem produz alimentos. Está certo o sr. Ari; ele falou a verdade... é isso mesmo o que está acontecendo.. por mais que o agricultor produza, do jeito que está a situação ele não consegue honrar com os compromissos por mais dignos e correto que seja o trabalhador do campo.

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  • Ari Baltazar Langer Gaúcha do Norte - MT 29/12/2008 23:00

    Olá João Batista Olivi. Olá telespectadores do canal terraviva. Eu sou produtor de soja, do município de gaúcha do norte – mato grosso. Em primeiro lugar, quero agradecer a ti, João Batista e ao teu programa que dá oportunidade a toda a nossa classe, para expor os problemas de cada região. Para o Brasil e o mundo João, quero deixar clara a nossa situação, para todos aqueles que acham que os agricultores choram à toa e de barriga cheia. Nós aqui estamos a 200 km de distância do asfalto, sem banco do Brasil, sem celular, sem cartório, sem fórum, só com uma treidding no município, sem nenhuma concorrência, que nos financia a produção da forma como ela quer, ou seja, um ano em troca de soja verde, no outro em dólar, sempre naquela que é a pior forma para o agricultor.

    Dívidas: nós nos endividamos em 2004, quando a soja valia 46,00 reais a saca de 60 kg. O trator que financiei valia 3 mil sacas de soja, o adubo custava neste ano também 155 dólares. Em 2005, a soja baixou para 23 reais e o adubo subiu para 255 dólares. Em 2006, a soja baixou para 14 reais e o adubo subiu para 435 dólares. Em 2007, a soja subiu para 18 reais, onde para sobrevivermos já tivemos que vender a produção de 2008 também por estes 18 reais. Em junho deste ano ainda tivemos que financiar o plantio 2008/2009 em dólar ao valor de 1,57 e pagamos 1192 dólares a tonelada de adubo, e a soja estava valendo 16,20 dólares o buxil de Chicago, e hoje para devolvermos este valor precisaremos, pelos preços atuais, produzir 50% a mais do que é a média do município apenas para conseguir cobrir os custos da produção. Do mesmo trator que financiei por 3 mil sacas em 2004, hoje devo mais de 10 mil sacas de soja, sendo pressionado de hora em hora pelo banco credor, inclusive recebendo ameaças de busca e apreensão do bem, e estou sem condições de pagar sequer 40% da parcela e muito menos pagar o valor da parcela integral e poder manter meu crédito.

    Por isso hoje já estamos completamente descapitalizados, sem dinheiro, e ainda com várias multas e embargos do meio ambiente, que apresentam valores absurdos, que representam de 4 até 5 vezes o valor da própria propriedade, o que eu considero a maior injustiça do mundo, pois só o proprietário de terras ou mato é que tem a obrigação de preservar e aqueles que realmente estão poluindo não têm obrigação nenhuma.

    Para poder continuar a produzir alimentos para fortalecer o programa fome zero de graça e sermos os maiores cabos eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nos jornais aparece com a popularidade em 80%. Porém, peço a ele que mande realizar uma pesquisa sobre sua popularidade em meio aos produtores, onde tenho certeza de que não atingirá 0,08%.

    Assim, nós produtores ficamos sem condições de manter nossos filhos no colégio, perdemos a saúde, estamos em depressão, sem vontade de permanecer no campo, sem ânimo para continuar produzindo sem retorno e perdendo o capital que já havíamos conquistado com muito trabalho e dedicação.

    Mas fazer o quê? Não sei fazer mensalão, nem dossiê, nem sou Marcos Valério, nem Zé Dirceu, Daniel Dantas ou Duda Mendonça...

    Peço para todos os produtores para nos unirmos e fazermos a fome zero com plantio zero, e assim vermos quem passará fome primeiro, se são aqueles que produzem de graça ou aqueles que não precisam trabalhar.

    Sem um plano agrícola e sem uma política agrícola adequada, com segurança e com renda para nós produtores rurais, não me animo mais.

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  • Marcos da Rosa Canarana - MT 29/12/2008 23:00

    Usando uma frase que o Telmo Heinen, de Formosa (GO), costuma repetir – “comunicação não é aquilo que a gente diz, mas sim o que o outro entende” - quero dizer ao Sr. Valdir Sversutti que, infelizmente, ele não me entendeu. Minhas colocações não estão endereçadas aos verdadeiros agricultores que estão participando deste debate sobre a causa do nosso endividamento, mas sim àqueles que ficam pelas esquinas repetindo frases surradas, cheias de preconceitos, que só servem para denegrir ainda mais a nossa classe. Estes tentam introduzir em nosso meio uma manobra diversionista, para evitar que possamos nos unir e chegarmos ao cerne da questão que nos impedem de progredir.

    São para esses diversionistas a minha critica. Agora minhas considerações sobre o debate do endividamento da agropecuária:

    1 - Apontam nossas incompetências para resolvermos a questão do endividamento e depurarmos os caloteiros que mancham os honestos. Reconheço que existem incompetências sim, mas elas fazem parte do somatório dos problemas. Por exemplo: nossos financiadores nos cobram “de acordo com que acham que podemos pagar” e não “com margens de lucros pré-estabelecidas”, ocasionando lucros absurdos a quem nos emprestam. E quando o dólar sobe os preços de nossos insumos também sobem; mas quando o dólar cai, os preços nas revendas não baixam. Somente o valor de nossos produtos é que baixam. Logo, ficamos inadimplentes. Portanto, neste debate, nossa “incompetência” está em nossa falta de união ou no associativismo, para lutarmos contra esta injustiça e termos ganho de escala.

    2 - Outra “incompetência” é não reagirmos e ficarmos esperando que, sempre, outros façam por nós. Além disso continuamos produzindo sem entender o mecanismo da demanda e oferta. Por isso tudo, e sem política agrícola que nos dê garantia de renda, a agropecuária não resistirá. Os grandes grupos tomam conta de tudo, ameaçando a existência dos pequenos e médios produtores. De que forma?? Através dos mecanismos financeiros. Por exemplo: estamos aceitando pagar U$ 900,00 a ton. de adubo, mas há poucos anos era U$180,00?? Por que aceitamos isso??

    3 - Sobre a questão de vender no pico de preços: 70% dos produtores não conseguem o melhor preço por vários motivos -- um deles, a falta de compreensão sobre a venda a futuro (e outras formas de compromissos a futuro, como as opções). Um dos problemas é que, antes de fixar o preço a futuro, existe a realidade: é que o que produzimos não é mais nosso, já não estão mais em nosso poder. Outro problema: Aqui no Mato Grosso existem poucas cooperativas devido aos maus administradores do passado e por isso que estamos nas mãos das tradings. (Em Primavera do Leste foi constituído uma cooperativa recentemente e está tendo sucesso). Portanto, deveríamos nos unir em torno desses exemplos de sucesso, senão continuaremos sendo incompetentes em não nos unirmos para obtermos ganhos de escala.

    4 - O endividamento dos produtores mato-grossenses chega a 47% dos créditos concedidos pelo Banco do Brasil; e nos bancos das montadoras a inadimplência é de 70%, independentemente de tamanho do produtor. Inadimplência essa causada principalmente por termos um custo alto com logística – que quase inviabiliza a produção (pagamos pelo frete da soja ao redor R$ 12,00/SC até o porto – contra R$ 45 no porto) e pelo milho recebemos 70% do valor vendido para exportação).Temos ainda que descontar os impostos (funrural e fethab), com o custo de produção em torno de R$1.650,00/ha e produtividade média com boa tecnologia de 50 scs/ha.

    5 - Nossa lideranças trabalham sem apoio da base, pois os produtores parecem mais preocupados em reclamar e cobrar, mas esquecendo-se de colaborar com sustentação das entidades e com ações para que as lideranças possam realizar seu trabalho. Portanto, ficamos que nem tatu na toca, pensando que pagando as contribuições impostas por lei é o suficiente. O caminho é outro: tem que haver envolvimento e muito trabalho dos produtores junto das lideranças e não ficarmos nas esquinas, simplesmente criticado e não agindo.

    Claro que criticar é bem mais fácil que agir e realizar.

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  • Emerson Francisco Gasparotto Ubiratã - PR 28/12/2008 23:00

    João Bastista, gostaria que vc. perguntasse aos senhores doutores do governo por que passar grandes extensões de terras do MS (ou seja tirar de quem produz alimentos e que PAGA IMPOSTO) para os indios, se eles não produzem nada para beneficio da população??? Outra coisa, por que os produtores não podem trabalhar a TERRA enquanto o governo quer reservar para ele o direito de explorar os recursos naturais?

    Ora, se os produtores NÃO podem nem sobreviver dessas terras, considero que o governo também não, pois são os produtores que carregam esse País nas costas, e não o governo e muito menos a Funai ou qualquer outra ONG. Acho que essa questão merrece mais atenção e respeito aos nossos irmãos agricultores do MS. Obrigado.

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  • Luis Augusto Dias Junqueira São José do Rio Pardo - SP 28/12/2008 23:00

    Olá. Sou cafeicultor em São José do Rio Pardo e vejo diariamente o programa Notícias Agrícolas. Parabenizo-os pelas excelentes matérias em defesa da tão sofrida agricultura. Estou mandando esse e-mail para lhes pedir, se possível, que me enviem uma mídia com o vídeo da entrevista com o grande João Carlos Saad e do grande jornalista Boris Casoy sobre ética. Queria tê-las gravada em meu computador, mas não foi possível salvá-las. Desde já estou muito agradecido.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 28/12/2008 23:00

    Amigos do Notícias Agrícolas.

    Desculpe por mais uma vez tomar o teu tempo com minhas opiniões e estudos, mas há

    situações em que não podemos calar e muito menos deixar de expor os fatos.

    Ontem à noite, domingo, ocorreu um fato inusitado no Programa Dr. Hollywood, ou Dr. Beleza, da Rede TV e em que o cirurgião brasileiro Dr. Ray – morando nos EUA - afirmou que o café e as bebidas estimulantes são os grandes agentes provocadores da celulite e convidou os telespectadores a substituírem o café e as bebidas por chocolate (que se sabe muito mais calórico do que o café).

    Imagine o que poderá a acontecer com o consumo mundial de café após tal exposição negativa ou mal intencionada e, pior, sem nenhuma comprovação científica, apesar de ter sido proferida por um médico renomado e nos EUA (não se pode culpar a “versão”, pois ele falou em português “arrastado”). É óbvio que qualquer alimento ou bebida em excesso pode causar algum mal a saúde e em algum momento, mas as principais causas da celulite são predisposição pessoal, hábitos alimentares e postura corporal, stress, sedentarismo etc.. (vide estudo sério em http://www.classiclife.com.br/estetica/estetica_0010_4ed.html).

    Aliás, modernamente, o café na forma de pasta, gel e até em injeções de óleo vem sendo utilizado exatamente para combater e curar a celulite (vide o uso do óleo em http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=17156).

    Já o “Journal of cosmetic dermatology” cita que a cafeína é uma importante aliada no combate à celulite, exatamente por ser um agente lipolítico, ou seja, ela é capaz de quebrar gordura. Devido às diversas controvérsias sobre a sua real eficácia, o estudo foi realizado na tentativa de averiguar os benefícios da aplicação de uma solução de cafeína a 7% nas regiões do corpo comumente afetadas pela celulite. Após 1 mês de tratamento, houve reduções na circunferência da coxa em mais de 80,0% dos pacientes e redução da circunferência do quadril em 67,7%.

    Assim, como a citação do Dr. Ray pode muito prejudicar o nosso produtor de café seria de sugerir aos dirigentes do Setor, sobretudo à poderosa ABIC, pleitear o direito legal de resposta no mesmo horário e no mesmo canal ou até mesmo uma reparação legal ou um pedido formal de desculpas ou de provas.

    Prof. Clímaco Cezar de Souza

    www.agrovisions.com.br

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  • Sidnei Nascimento Umuarama - PR 28/12/2008 23:00

    Desejo a todos produtores brasileiros, um feliz e próspero ano novo. E "VAMOS EM FRENTE"

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  • Leonardo Tomazetti Primavera do Leste - MT 28/12/2008 23:00

    Gostaria de receber o programa de natal sobre o clima do brasil com previsoes do tempo para o ano inteiro, e queria saber a previsao para os proximos 90 dias na regiao de primavera do leste, mato grosso, desde ja agradeco ,e um feliz ano novo a todos e vamos em frente que 2009 seja o ano do agro negocio, abraco amigo Joao Batista

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 27/12/2008 23:00

    E o dia 30 de dezembro chegou!!! Bom, amigos cafeicultores e amigos do Notícias Agrícolas, o dia 30 chegou trazendo pelo menos para nós, cafeicultores, um grande presente: uma dívida impossível de ser paga. Com certeza não conseguiremos quitar as parcelas para nos enquadrar no reescalonamento das dívidas na Lei 11.775. Bom, eu pelo menos já sei o que fazer: estou preparando uma bela espumante para comemorar a entrada do ano de 2009 como mais um cafeicultor fora da tividade... Desculpem pelo pessimismo, mas iso não é pessimismo mas sim realismo. Realismo que falta para nosso presidente. Por favor, joão Batista, se tiver alguma novidade sobre o dia 30 nos adiante algo...

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