Fala Produtor

  • João José Fleury Curado Anápolis - GO 04/11/2008 23:00

    Caro amigo inaternauta, estou com uma preocupação porque eu fiz um plantio de capim na terra seca já tem uns 10 dias e so deu um chuvisqueiro até hoje. Será que tem perigo deu perder o plantio desta semente? Se alguém puder me da uma resposta agradeço

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  • Luis inacio da silva Rio das Outras - RJ 04/11/2008 23:00

    Professor Clímaco, todos nós podemos errar e, reconhecendo o erro, ter a humildade de pedir as devidas desculpas. Agora, se um cidadão é eleito e sua bandeira é a agricultura, sua base eleitoral é de agricultores e o compromisso é de defender os interesses da classe, ele tem sim obrigação é com a classe que o elegeu. Infelizmente o que acontece na grande maioria dos casos é muito diferente. Quanto ao Sr.Xico Graziano nós, agricultores, precisamos de deputados como ele sim,,mas que devote a mesma lealdade que tem com o seu partido a quem o elegeu. Precisamos de representantes inteligentes com o dom da palavra, cultos, mas que defendam a nossa bandeira. Quanto a mim, Sr.Clímaco, não sou lider em minha região. Mas como um "soldado", acredito ter contribuido com minha classe tanto aqui em SP como em Goiás, onde tambem trabalho. A minha procupação nesse sentido é a mesma do Sr. - apenas a de nos concientizarmos que pecisamos de politicos realmente comprometidos com os interesses de nós, agricultores.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 04/11/2008 23:00

    Amigos de Noticias agricolas.

    Acerca de necessária maior politização dos produtores rurais e do artigo do prof. Graziano, gostaria de cumprimentar o Sr. Jorge Amazilio Teresani de Artur Nogueira - SP pelas suas posições e críticas abertas, construtivas e sinceras, a atuação do prof. Graziano. Só penso que todos, em principio,têm o direito de errar e a obrigação de se reposicionar, pois acho que entre os atos dele no governo anterior e a situação atual, a coisa mudou muito no agronegócio e, com certeza, para pior.

    E ninguém tem o direito de se calar, a não ser que seja pressionado para tanto, ou que seja tão cabeça dura que não queira admitir que está errado e que será necessário reposicionar. Nunca gostei e não gosto de posicionamentos radicais, pois servem de maus exemplos. Aliás, quem não erra que atire a primeira pedra.

    É isto aí, o que vale é a participação e o engajamento politico que será necessário no novo negócio muito mais politizado que se espera.

    Gostaria, sinceramente, que o Sr. Jorge dissesse aqui o que tem feito como lider em sua região, em relação ao seu Sindicato Rural, a sua cooperativa e, politicamente, em relação ao seu partido, aos seus vizinhos, a sua familia etc..

    Atenciosamente.

    Prof. Clímaco Cézar

    AGROVISION - Brasilia

    www.agrovisions.com.br

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 04/11/2008 23:00

    Boi de Piranha (política internacional) -- O Partido Republicano dos EUA teve sorte de achar um americano que se dispôs a fazer o papel de “boi de piranha“ nestas eleições. Nem preciso explicar o que é isso pq. os agropecuaristas que lêem este espaço estão careca de saber do que se trata. O que estava na cara, realmente aconteceu, para confirmar que a alternância no poder é necessária em todo o mundo. Qualquer que fosse o candidato democrata, ele venceria essa.

    Embora as decisões que levaram às guerras do Iraque e Afeganistão não tenham sido uma decisão do presidente Bush e sim do Conselho de Segurança Nacional daquele país, quem levou a culpa pelo que aconteceu foi ele e pagou o pato por isso junto com o partido. Ainda, para provar que desgraça pouca é bobagem, vem uma crise de confiança ou DESCONFIANÇA no mercado financeiro em relação aos valores de seus ativos em papéis inflados artificialmente, em todo o mundo, inclusive aqui, deflagrando uma corrida para saírem do barco todos ao mesmo tempo, cada aplicador achando que é mais esperto que o outro, provocando o estouro da boiada. E a culpa é do Bush, novamente !

    Até parece que as ações de uma nação de mais de 300 milhões de habitantes estão na mão de uma só pessoa. Não estão !

    waldirsversutti.blog.spot.com

    waldirsversutti.spaces.live.com

    www.imobiliariarural.net

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  • José Manfio Jr. Assis - SP 04/11/2008 23:00

    Custos do milho safrinha: glifosato: R$ 140,00/7 lts.; duas passadas de veneno p/ lagarta: R$ 80,00; adubo de base no plantio (500 kg por alq.: R$ 910,00; adubo de cobertura R$ 455,00 (250 kg por alq.), tratamento de semente: R$ 80,00 por alq. ou R$ 40,00 por saco; semente R$ 460,00 por alq., combustivel para o trator colheitadeira, caminhão, R$ 75,00 por alqueire; empregados (vai de cada um): R$ 238,00; impostos, escritorio, e outros gastos, R$ 400,00. Total: R$ 2.838,00 -- divididos pelo preço do milho de hoje (que cheio é R$ 16,50), vamos ter que colher uma safra (só com despesas fixas) de 171 sacas por alq. - sendo que a media geral da região gira na casa dos 150 a 160 sacas de milho por alqueire paulista. como iremos plantar, se já estamos plantando a safra de verão mais tarde,e talvez nem seguro iremos ter?

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  • Luis inacio da silva Rio das Outras - RJ 03/11/2008 23:00

    Sr. Climaco, que boa lembrança a sua citar o "prof." XICO !Nem todos os agricultores lembram em quem votaram para dep. federal, alguns além de lembrar, sabem exatamente o que os ditos cujos fizeram por nós agricultores. O "prof." Xico, quando o presidente era o FHC, votou contra os produtores rurais, votou contra a bancada ruralista. Era o desarticulador das prorrogações das dividas rurais no gov. do FHC. Hoje gosta de se colocar ao lado do produtor... até tem nas nossas pequenas cidades agricultores que o veneram(geralmente candidatos a vereador). Eu sempre estou atento a uma proxima candidatura dessas aí. Pau que dá em Francisco, as vezes, pode dar em chico... O produtor hoje é mais bem informado do que pensam os velhos "professores politiqueiros"!

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  • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR 03/11/2008 23:00

    Não é permetido o uso do mesmo centro de manejo de ERAS diferentes, mesmo em áreas contíguas e de propriedade de mesmos titulares (NIRF diferentes).

    Medida que exclue do processo pequenos pecuaristas que usam de boas práticas. ERAS nesta situação deverão se recusar a Auditoria do MAPA, até que este fato seja mais bem esclarecido, ou desistir em rastrear os animais, solicitando a desativação técnica dos animais, antes que receba punições e dissabores da Auditória para habilitação para UE.

    Esta chegando à hora da saída em massa do SISBOV, em virtudes de mudanças de rota a todo o momento, sem respeitar o direito dos que rastreiam os animais desde o primeiro momento. Aos que pretendem entrar fica o alerta que a qualquer momento as regras podem mudar, novas exigências serão adicionadas, sem respeitar o direito adquirido. Estão cometendo um erro primário em não separar sistema ERAS de Programa de Carne Certificada, nivelando por cima.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 03/11/2008 23:00

    Amigos.

    Vejam a seguir a lição do prof. Graziano para os eleitores rurais, seguindo a linha do que tenho escrito aqui, ou seja, a maior necessidade de politização do agricultor. Falando nisto, a campanha 2010 já começou e vc

    já decidiu em quem vai votar ?, e melhor, para quem vai pedir seu voto para te ajudar no teu agronegócio e nas tuas dificuldades ? e de forma que não precises mais reclamar tanto, mas mostrares união e organização social e politica de base ? (aliás, como fazem, sabiamente, os atuais partidos do Governo).

    Liderança rural (Artigo)

    Xico Graziano

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) elege neste começo de novembro sua nova diretoria. Pela primeira vez na história, uma mulher comandará a mais poderosa entidade ruralista do País. Renovar lideranças é fundamental para melhorar, perante a sociedade, a imagem dos agricultores brasileiros.

    A senadora Kátia Abreu, nova presidente da CNA, conhece os meandros da política classista no campo. Tento se tornado agricultora aos 25 anos, após a morte do marido, a psicóloga, mãe de três filhos, liderou o Sindicato Rural do município de Gurupi e, depois, assumiu a Federação da Agricultura do Estado do Tocantins. Ganhou liderança enquanto tocava a fazenda de gado. Ficou famosa naquele rincão machista.

    Entrou na política partidária pelas mãos do antigo PFL, hoje Democratas. Em 2002, elegeu-se deputada federal com a maior votação do Estado. Na Câmara coordenou a forte e articulada bancada ruralista. Impetuosa, deu constante trabalho para o governo federal. Boa de briga.

    O Senado recebeu-a, com enorme votação, em 2006. Às encrencas do campo agregou os dramas da economia. Designada relatora da CPMF, aquela Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, conseguiu aprovar, contra a máquina do governo Lula, a extinção da malfadada taxa. Competente, respeitada, vai com certeza turbinar a CNA.

    Dizia Bertolt Brecht, criticando as pessoas alienadas, que o pior analfabeto é o analfabeto político. Elas não sabem, afirmava o filósofo alemão, "... que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas". Assim, o engajado e lúcido pensador traduzia, em termos populares, o perigo da ignorância.

    Os agricultores brasileiros costumam não gostar da política. Ficam, normalmente, distantes das eleições, passivos, alguns irritados, como se o assunto nada tivesse que ver com eles. Ledo engano. Se o pessoal da roça fosse mais participante, interessado na vida política, certamente os representantes populares seriam mais simpáticos às causas do campo. Melhorias poderiam advir.

    Os prefeitos e vereadores, por exemplo, comandam o poder municipal e quase sempre olham apenas para os problemas da cidade, da praça e do asfalto, esquecendo-se das estradas rurais, sempre esburacadas. Ora, as obras públicas não caem do céu. Elas dependem da capacidade de cobrança da população interessada. Isolados, distantes, os agricultores perdem o jogo da política local.

    No contexto maior, as decisões de governo sobre financiamentos rurais, seguro de safra, mecanismos de comercialização, entre tantos, sujeitam-se, claramente, às pressões do Congresso Nacional. Nem poderia ser diferente. Na época da ditadura, bastava conhecer os escondidos corredores do poder. Hoje, felizmente, manda o jogo democrático, legítimo, do Parlamento.

    A dependência caracteriza um amargo traço da herança cultural dos brasileiros. Dizem os historiadores que, acentuadas pelo marquês de Pombal, as reformas na sociedade lusitana se impunham na colônia de "cima para baixo". Até hoje, 186 anos após a Independência, há pessoas que parecem aguardar que o "rei", lá longe, anuncie as decisões a serem cumpridas, aqui, pelos "súditos". Submissa, acostumada a cumprir ordens, a população espera que o governo aja em seu nome, como se um desígnio divino o guiasse. Vã ilusão.

    Na sociedade moderna, complexa, grupos de interesse se formam, disputando a primazia da política. Se os agricultores não se organizam devidamente, acumulando força reivindicativa, os seus pleitos se esvaziam. E de nada adianta reclamar, tomar cerveja no boteco e xingar o governo, ou a prefeitura. Se as coisas não funcionam conforme se deseja, há que reivindicar. Assim se constrói a democracia.

    No mundo todo, os agricultores participam ativamente da política. Mobilizam a sociedade em defesa de suas causas. Aqui, no Brasil, lamentavelmente, há quem já se tenha esquecido até em quem votou, noutro dia, para vereador. Deputado, então, nem pensar. Resultado: forma-se um terrível fosso entre a política e a agricultura. Isso precisa mudar.

    Não adianta, porém, a cúpula ser forte. Em cada canto do interior, lá na base da sociedade, as entidades da agropecuária devem participar, ativamente, do processo de decisões. Para tanto será fundamental alterar a atitude das lideranças rurais. Abandonar o personagem dependente e assumir o protagonismo, tornando-se proativo. Vale para todos, agricultores familiares e empresariais, pequenos e grandes produtores. O limite do caráter empreendedor não reside na forma, mas na mente.

    Uma coisa puxa a outra. Romper com a passividade exige adequar o discurso. A fama de chorão dos agricultores brota da conversa atrasada, desconectada dos princípios e das idéias contemporâneas. Desde que, a partir da Revolução de 1930, a oligarquia agrária sentiu reduzida a sua fatia no poder da República, começou a perder sua embocadura. O saudosismo cresceu e o discurso ruralista desafinou.

    Passa da hora o surgimento de uma nova geração de líderes rurais. Jovens agricultores, antenados ao mundo moderno, começam a participar da política, assumindo os postos da geração passada. Esse processo se consegue verificar em dezenas de sindicatos, associações e cooperativas rurais por aí afora, onde cursos de treinamento e capacitação se desenrolam. O sermão caquético está com os dias contados.

    Brecht concluía que da ignorância política nasce o pior dos bandidos, o político vigarista. Muitos vigaristas arrebanham os votos do campo, dando-lhes uma banana depois. Sujam o nome dos agricultores. Só existe uma vacina: participação.

    Xico Graziano, agrônomo, é secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

    E-mail: [email protected] Site: www.xicograziano.com.br

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  • José Francisco Piloto Junior Uberaba - MG 03/11/2008 23:00

    Faço minhas as palavras do colega de Campo Mourão/PR.

    A situação dos agricultores aqui do Triângulo Mineiro também não está boa, só se houve "devolução de sementes" e "redução de área", sem contar que as chuvas por aqui não chegaram (vejam o relato do colega de Sacramento).

    Sou totalmente contra medidas "regionalizadas" !!!!

    Alô Deputado Marcos Montes, alô Deputado Paulo Piau, estamos esquecidos aqui em MG ???

    Agricultura não se limita a apenas centro-oeste e sul do país.

    E vamos em frente.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 03/11/2008 23:00

    Tem uma noticia interessante no clipping da Conab, disponibilizado neste site. O governo estuda a prorrogação das dívidas vencidas e não pagas em outubro passado, para injetar recursos no Campo. Mas valerá somente para o centro oeste.

    Sei que o problema é grave por lá, mas tem muito agricultor em dificuldades aqui no sul também. Conheço pessoas que tiveram que emprestar dinheiro com agiota para pagar a parcela em 15/10, já que o banco não prorrogou, ou se prorrogasse acabava o limite de crédito.

    João, por favor, lembre aos nossos representantes que o sul do país não está tão bem como eles pensam.

    Dê o recado.

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  • Paulo César Cano da Silva Sacramento - MG 03/11/2008 23:00

    Caro João Batista as chuvas anuciadas não vieram, e na Região de Sacramento alguns produtores estão tendo perdas na lavoura de milho. A sitiação está ficando bem dramatica..., é nesta hora que nos falta um seguro agrícola que de fato nos dê um respaldo. Dificuldade de credito, baixos preços e agora perdas na nossas lavouras de milho.

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  • Jurandir Alexandre Lamb Cascavel - PR 03/11/2008 23:00

    olá João Batista, bom comento sobre o milho no Paraná, especialmente no oeste ,em Cascavel, o tempo corre como um relógio, chove na hora certa E FAZ SOL O SUFICIENTE PARA UMA PRODUÇÃO.... digamos que razoável pois com o preço a 16,00 a saca o investimento na cultura caiu mais de 70 %, quer explos: adubaçao normal 400 kg de npk na base, utilizado 220 kg, cobertura de nitrogenio normal, 350 kg/ alq, utilizado 110 kg/alq, e assim por diante se utilizou semente de 1a linha nao tratou com inseticida adequado, nao usou a dose de herbicida recomendada, somente 45%,e se continuar esses patamares de preço ou o custo nao baixar, vc acha que o agricultor vai plantar milho safrinha? o tempo em que se plantava por plantar passou o agricultor nao e mais trouxa do governo, e se nao plantar milho safrinha, na entre safra de 2009-2010 o milho ira buscar novamente seus 38,00 como ano passado ocorreu na bmf pois nao havia milho no mercado. jurandir Alexandre Lamb Cascavel Parana

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  • Ezio Antonio Seabra Uberaba - MG 02/11/2008 23:00

    Valeu João, agora o agricultor pode ver o progama, nos outros horários, eu como milhões de agricultores, estavamos trabalhando e quase não o viamos, mas agora sim vou poder acompanhar eu e meus amigos companheiros. Ezio Seabra, fazenda Teimosa-Uberaba, valeu joaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao.

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 02/11/2008 23:00

    A desunião dos produtores brasileiros é um prato cheio para os compradores da nossa produção seja de grãos, laranja etc... e para os vendedores de insumos é um paraiso. É nós nem iniciativa e muito menos apoio dos sindicatos, federações e a confederação; só pra se ter uma idéia, aqui no meu municipio se juntassemos 6 produtores alcançariamos um volume acima de 1.000.000 de caixas que facilitaria muito a venda e com certeza os preços seriam melhores, mas infelizmente e cada um por si e ja tentei reuni-los foi impossivel e uma lastima um abraço

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  • Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 02/11/2008 23:00

    Caro João Batista, Boa Tarde!!!

    Gostaria de saber se você compartilha da minha opinião que o governo deveria, além de ajudar as trandings, destravar o crédito oficial para o produtor rural!!!!??? Ou seja, resolver por definitivo o endividamento e o limite de crédito.

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