Fala Produtor

  • Gil Augusto Pletsch Campo Belo do Sul - SC 08/11/2008 23:00

    Olá, sou agricultor de Campo Belo do Sul – SC (planalto serrano), e ao analisar alguns prognósticos de previsão do tempo para janeiro e fevereiro de 2009 em minha Região, as previsões mostram que haverá uma uma condição de precipitação abaixo do normal. Poderá ocorrer um período de estiagem como em anos anteriores. Me preocupa muito essa situação, pois é uma época critica para culturas de milho, soja e feijão que eu cultivo. Por isso, preciso de mais informações. Desde já agradeço a atenção.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 07/11/2008 23:00

    Caro João Batista, foi dito neste espaço que o mundo produzirá 2,241 bilhões de toneladas de cereais(excluindo oleaginosas), e que isso daria 345 kg por pessoa por ano. Por favor, esclareça quanto destes cereais são destinados para alimentação animal, como milho, sorgo, etc...

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  • Paulo Duarte do Valle Presidente Prudente - SP 06/11/2008 23:00

    A ARMADILHA DO BOI A TERMO

    A classe produtora rural, tanto na agricultura como na pecuária, vem sendo desde há muito tempo, um exemplo de denodo, tenacidade e crença naquilo que faz, nunca deixando de sempre dar mais um passo à frente em busca de uma melhor tecnologia, principalmente após o Plano Real, em que os produtos agropecuários foram os principais responsáveis pela sua viabilidade, sustentação e também pela manutenção da inflação em índices compatíveis com a expectativa governamental.

    Na agricultura temos as novas técnicas de adubação e plantio e o advento das sementes transgênicas das mais diversas culturas, aumentando significamente a produtividade no campo e melhorando em muito a qualidade dos produtos agropecuários que chegam à mesa do consumidor final.

    Na pecuária, nos animais, investe-se em melhoramento genético, usando-se inseminação artificial, transferência de embriões, rastreabilidade, técnicas veterinárias. Nunca tivemos um contrôle fito-sanitário como se faz nos dias de hoje e temos um rebanho bovino com uma qualidade superior, tanto que o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo.

    Nos pastos, investe-se em adubação, divisão de pastagens, pastos rotacionados, infra-estrutura de manejo, confinamentos, tudo para se obter uma carne bovina da melhor qualidade, por isso ela é a mais vendida no mundo.

    E para que fazemos tudo isto? É claro, para termos a certeza de que quanto melhor fizermos, mais e melhor seremos remunerados pela industria frigorífica.

    Porém, não é isto o que vem acontecendo. Os frigoríficos exportadores (os grandes) estão cada vez mais organizados, fazendo de tudo para que o preço da arroba (@) não atinja o valor justo a ser pago ao produtor rural, mas sim o valor que lhes for conveniente. Quanto mais baixo melhor.

    É quando chega a entressafra, que o pecuarista, especialmente o que faz confinamento (ou semi) tem a oportunidade de recuperar os investimentos do ano todo, vendendo melhor o boi acabado. Aí no afã de garantir um preço futuro melhor, ele cai na armadilha do boi a termo. Porque não tem ninguém, por mais expert que seja, que possa adivinhar a que preço vai estar a @ nos mêses futuros, ou seja, de agosto até novembro.

    E fazendo-se a venda do boi a termo, dá-se aos frigoríficos a certeza de escalas de abates futuras, embora isto não represente nem 20% de suas necessidades, dando-lhes uma arma muito forte para manipulação do mercado. Quanto mais baixo melhor.

    Como exemplo, os grandes frigoríficos compram de grandes ou médios confinamentos em SP ou outro Estado, em torno 20.000 bois gordos ao preço do índice CEPEA-ESALQ + 1 ou 2% por @, o que equivaleria no dia 05/11/2008 a R$ 90,00/@ bruto, no prazo de 30 dias. Então todos estes bois, equivalentes a no máximo 5 dias de escala, são usados como argumento de que as escalas se alongaram e com isso derrubam as cotações. Essa venda só beneficiou o grande produtor (ou industrial agregado à pecuária), prejudicando como um todo o setor produtivo pecuário. Em síntese essa negociação foi um desastre para a pecuária de corte brasileira.

    Esta é a cilada que os grandes frigoríficos nos preparam a cada ano. Não vamos mais cair nela. Devemos vender nosso gado ao preço de mercado do dia, ou pior das hipóteses, na cotação do dia do índice ESALQ-BM&F, nunca com preço pré-fixado. Agindo assim estaremos valorizando nosso BOI. São os EXTERMINADORES DO FUTURO. Simplesmente querem nos aniquilar. Não nos querem mais como fornecedores. Não caia nesta armadilha. “companheiro”.

    O boiadeiro está virando, ou já virou canavieiro. Não por vocação, mas por obrigação. Uma questão de sobrevivência.

    PAULO DO VALLE

    Agropecuarista

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  • Marcos José Alves lins - SP 06/11/2008 23:00

    OI JOAO BATISTA GOSTEI MUITO DA ENTREVISTA COM A RENATA FERNANDES DA COFRRETORA INDUSVAL, ESTA O QUE FALA OU SEJA SABE DAS COISAS E VAI MUITO LONGE, FIQUEM COM DEUS.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 06/11/2008 23:00

    Caro João Batista, você tem ocasiões em que deixa de abraçar a nossa causa, que é de lutar em favor de uma renda digna para a produção agricola. Quando se faz muita propaganda de que vai faltar comida, isto só ajuda aumentar o preços dos adubos, como aconteceu em 2008.

    Veja esta noticia no Jornal Valor Econômico: Mais alimentos - (Estão excluidas as oleaginosas, como soja principalmente): A produção mundial de cereais deverá alcançar 2,241 bilhões de toneladas na temporada 2008/09. Se confirmada a alta de 5,3%, marcará um novo recorde. Pela primeira vez em quatro anos, a produção deverá superar com folga a demanda. (págs. 1 e B12). Divida-se isto por 6,5 bilhões de pessoas e você terá 345 kg por pessoa por ano, além das oleaginosas, leite, ovos, mel, sal, açúcar, pequi, carne de boi a pasto, pescados, TODAS as verduras, TODAS as frutas, TODOS os legumes, TODA a mandioca, sem contar as cobras, lagartos, calangos e até cachorros que são consumidos mundo a fora, mortadela de jegue, de cavalo véio, etc... etc...

    Portanto, vamos acolher BEM o pensamento dos Presidentes de Sindicato como os de Sorriso e de Sinop que estão propugnando pela regulagem da oferta, QUE NESSE momento passa pela redução de área de plantio.

    O chavão "A China está demandando muito" está batido demais. Tem que contar que eles passaram dois meses comprando pouco por causa das olimpíadas. O resto do serviço de reação dos preços será realizado pela provavel ocorrência de forte estiagem no Sul do país durante o primeiro trimestre de 2009. Confirme com a Meteorologia.

    Att, Telmo Heinen - Abrasgrãos, Formosa (GO)

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  • Arnaldo Trein Lagoa Vermelha - RS 06/11/2008 23:00

    Prezado João Batista Olivi,

    Gostaria de iniciar manisfestando-lhe minha admiração e apreço por sua defesa do agronegócio brasileiro e contar-lhe o que segue:

    Conforme nos foi facultado, optei pela renegociação de minhas dívidas de investimento e custeio da seca, com o Banco do Brasil, sendo que, paguei todos os meus compromissos até a presente data, tendo inclusive feito um depósito bloqueado no dia 14 de outubro no valor de R$ 170.000,00, para que o Banco realizasse os débitos referentes as renegociações, o que não foi feito até o presente momento. O resto da missa, você entenderá lendo a cópia da carta que remeti ao gerente da minha agência do Banco do Brasil.

    Esta situação é igual para todos os produtores que optaram pela renegociação.

    Penso, que este tratamento que estamos recebendo, chega as raias do desrespeito.

    Pela sua atenção, agradeço.

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    Lagoa Vermelha, 04 de Novembro de 2008.

    À Superintendência do Banco do Brasil

    Passo Fundo, RS

    Prezado Senhor João Wilson Gomes Machado,

    Na qualidade de cliente e mutuário deste Banco, há 30 anos, venho novamente, através desta carta, colocar-lhe o que segue:

    Com esforço, muitas vezes inimaginável, consegui vir honrando meus compromissos junto a esta instituição, tendo pago os 40% das parcelas de investimentos a serem renegociadas, bem como dos custeios do ano da seca, sendo estes o meu maior compromisso financeiro com este Banco. Neste momento restam duas parcelas de custeio de milho e uma parcela de custeio de soja, deste ano, a serem pagas.

    Comprei e paguei a maioria dos insumos necessários à formação de meus 550 hectares de soja e 550 hectares de milho pipoca e encontro-me em uma encruzilhada decisória, necessitando de uma posição definitiva, por parte desta instituição, quanto à concessão de custeio para esta safra, pelo motivo que segue: Se pago os saldos de custeio, sem obter financiamento, fico sem recursos para plantar, pagar funcionários e até mesmo viver. Se não pago, serei colocado como inadimplente com prejuízo de crédito e constrangimentos.

    Me considero um agricultor profissional e dedicado, que não gostaria, de forma alguma, estar passando por esta situação.

    No aguardo de vossa posição, atenciosamente.

    Arnaldo Trein

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  • Mario Wolf Filho Curitiba - PR 06/11/2008 23:00

    Meu Caro João Batista, os frigorificos estão trabalhando com prejuizo, segundo Eles, por isso este recuo no preço da @, nós PECUARISTAS também. Por que não fazemos o mesmo? Pois tem fazendas com pasto vazio, então vamos fazer igual aos Frigorificos, dar férias coletiva para o PESSOAL DO EMBARQUE NAS FAZENDAS pelo menos quinze dias ou até voltar o preço da @ a patamares anteriores. Um forte abraço. Mário Wolf Presidente do Sind. de Nova Canaã do Norte MT

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 06/11/2008 23:00

    Baixem o preço do óleo diesel urgente! Já não basta a barbeiragem com os juros ?

    Em maio último fiz um comentário aqui sobre o aumento do preço do óleo diesel, que reproduzo no último parágrafo, sob o título: Um tiro no pé ... dos pobres !

    Embora naquela oportunidade o preço do barril de petróleo estava navegando na estratosfera, próximo dos 140 $, agora ele baixou mais de 50%, voltando a níveis que permitem ao governo corrigir a barbeiragem que fez. Portanto é hora de REDUZIR SEM DEMORA O PREÇO DO ÓLEO DIESEL, beneficiando os produtores rurais na conclusão de suas plantas e os transportadores de cargas e da população em todo o Brasil, atingidos por aquela medida insana !

    O que escrevi naquela oportunidade:

    “ Esse aumento do diesel foi pernicioso pois desencadeia aumentos de preços em cascata no custo de produção, no transporte de alimentos e no transporte coletivo, prejudicando mais a família do trabalhador pobre que não tem carro, e que por isso mesmo, deveriam ser os mais preservados. Quem não sabe disso ? Manobra eleitoreira, errada, distorcida da realidade. Num momento em que se discute mas não se faz nada para evitar aumentos absurdos nos custos de produção da próxima safra, aumentar o preço do diesel, foi um equívoco, como sempre digo, coisa de gente mal intencionada em cima do produtor de alimentos “” !

    waldirsversutti.blogspot.com

    www.imobiliariarural.net

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 05/11/2008 23:00

    Sofrido colega Marcos F. Patta produtor de Tacuru MS, sou da região de Caarapó MS, e também concordo com vc, estamos ao contrário dos nossos políticos que enriquecem ilicitamente, estamos empobrecendo ilicitamente e pior trabalhando, colocando nosso patrimônio no tempo.

    Não é de hoje que notício neste site que: DEVEMOS ELIMINAR AS ÁREAS RUINS, PLANTAR MENOS, E PARAR DE SUSTENTAR OS ENGOMADOS QUE NOS ATENDE VENDENDO INSUMOS.

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  • Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 05/11/2008 23:00

    Caro João Batista,

    Será que nossas lideranças não se mexerão??!!!

    O governo está querendo tapar o sol com a peneira, veja:

    “O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes informou ontem, que o Banco do Brasil vai oferecer uma linha de crédito especial para financiamento da safra agrícola por meio de Cédulas do Produto Rural (CPR).” Famato - http://www.famato.org.br/index2.php?pagina=ver_noticia¬icia=15918

    Ou seja, nosso ministro da agricultura quer tornar ainda mais inviável o pagamento do endividamento, pois essa linha de financiamento possui taxas de juros que ultrapassam 24% ao ano. E que pelo visto será utilizada para pagar parcelas de: Custeios Reescalonados, Investimentos e FAT, que estão com juros abaixo de 12 % ao ano, e assim empurrando com a barriga esse ônus todo para o ano que vem, pois CPR vence no prazo de 12 meses. Além de não chegar às mãos dos produtores, como acontece até hoje com custeios e outros recursos anunciados pelo governo, será mais uma linha destinada à agricultura que não resolve nossos problemas.

    Caros amigos produtores, não caem nessa, se recusem a fazer CPR para pagamento de parcelas de investimentos e outras parcelas de endividamento. Vamos exigir respeito e uma saída definitiva para o endividamento de modo que possamos pagar nossos ônus com nossa atividade. Vamos exigir renda para nossa atividade e EXIGIR nossos direitos, pois nos prejudicaram com falta de política agrícola e agora com falta de crédito.

    CARO MINISTRO!!! NOSSO PROBLEMA É ACESSAR O CRÉDITO QUE ESTÁ AÍ ANUNCIADO, não estamos conseguindo acesso, principalmente porque nos é exigido o pagamento das parcelas de custeios reescalonados e investimento e também por “falta de crédito no sistema financeiro”. Então nosso maior problema, caro Ministro, é resolver de uma vez por todas, o endividamento DE UMA FORMA QUE POSSAMOS CONTINUAR ACESSANDO O CRÉDITO OFICIAL E QUE POSSAMOS PAGAR COM NOSSA RENDA.

    OBRIGADO PELO ESPAÇO!!!

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  • Silvio Cesar Schantz Lucas do Rio Verde - MT 05/11/2008 23:00

    FILA DA SOPA - Hoje tive a oportunidade de ouvir um economista fazendo referencia aos setores que se sentiram prejudicados com a politica economica do governo, e as dificuldades que enfrentam com essa crise que os categorizou como a FILA DA SOPA, estariam em fila frente do Ministerio da Fazenda pedindo esmola. Diante disso pergunto se, os EMPREGADORES desse pais estao na FILA DA SOPA, sendo eles produtores que investem milhoes para tentar produzir, chego a conclusao que a crise vai muito maior, por que????Quem será as pessoas que vão engrossar a FILA DA SOPA no momento que nos produtores nao tivermos mais condições de produzir, será que o preco não será bem mais caro para as pessoas que dependem do setor, e os colaboradores que estão integrados na producao agricola????? O mercado tem uma visão muito imediatista, e burra, nos produtores temos sim preocupacao com o social, notem que até agora somente os Empregadores estão reclamando. O problema se estende para todos os setores, de banco a produtor de leite... Quem serão as principais vítimas dessa politica eleitoreira e malefica??

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  • Marcos Fernando Patta Tacuru - MS 05/11/2008 23:00

    Mais um agricultor frustrado. Nao tem mais jeito de se produzir neste país. Meus vizinhos já venderam a propriedade de soja para confinamento de gado, estou vendo que vai ser o caminho para minha área de 400 hect. pois só colho prejuizo, tenho q vender meu milho a 15 reais para nao ganhar nada, e ficar com o prejuizo da depreciacao das maquinas, mas o preço atual no sul do MS está a 13 reais. Só o agricultor fica no prejuizo, assim nao dá mais!

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  • Larri Herter Sorriso - MT 05/11/2008 23:00

    Tenho percebido a total falta de informação em relação ao endividamento agricola e minha pergunta é:

    O que esta acertado em relação ao pagamento das parcelas de investimento de 2008??

    ref. aos custeios do Banco do Brasil qual a data limite e que % deve ser paga dos custeios prorrogados??

    e importante que sejam esclarecidos estes pontos pois alguns produtores falam em prorrogar mais uma vez para Março de 2009, tem alguma coisa neste sentido??

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  • Mauricio Santos Junqueira Juiz de Fora - MG 05/11/2008 23:00

    Sr. João Batista Olivi, segue abaixo o outro lado da moeda, para quem acha que os preços do boi gordo estão sempre baixos: " Alimentos aceleram inflação de pobres - A principal contribuição para aumento do índice partiu do arroz e feijão, frutas, carnes bovinas e pescados frescos..." - 6/11 - Rio de Janeiro - A inflação voltou a pressionar a renda dos mais pobres. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda de 1a 2,5 salários mínimos mensais, e que subiu 0,66% em outubro, após registrar queda de 0,57% em setembro. As informações foram anunciadas ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Segundo a fundação, foi a maior taxa desde junho deste ano, quando o indicador teve alta de 1,29%. Esse resultado ajudou a elevar os desempenhos acumulados do índice. No ano até outubro, o IPC-C1 acumula taxa de 6,36%, acima da taxa apurada até setembro (5,66%). Nos últimos 12 meses até outubro, a variação atinge 7,97% - superior do que a apurada até setembro deste ano, quando subiu 7,47%.

    Segundo a FGV, a inflação entre os mais pobres foi mais intensa do que a sentida pela média encontrada entre as famílias com renda maior. O IPC-BR, que mede a inflação entre as famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos subiu 0,47% no mês passado. Os resultados acumulados do IPC-C1 também são maiores do que as taxas acumuladas do IPC-BR, que teve altas, até outubro, de 4,93% no ano e 5,95% nos 12 últimos meses.

    Segundo a fundação, a principal contribuição para a aceleração da inflação entre os mais pobres partiu da movimentação dos alimentos, que voltaram a subir de preço, entre setembro e outubro. O grupo alimentação saiu de uma queda de 1,65% para uma alta de 1,01% no período.

    Os principais destaques entre os alimentos foram as mudanças de comportamentos de preços em arroz e feijão (-3,55% para 3,58%), frutas (2,32% para 6,36%), carnes bovinas (0,74% para 4,10%), pescados frescos (-1,74% para 1,97%) e hortaliças e legumes (-10,46% para -2,15%). Segundo a fundação, das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice, seis apresentaram fim de deflação ou aceleração de preços, de setembro para outubro. Além do grupo dos alimentos, é o caso de Habitação(de 0,24% para 0,33%); Vestuário (de 0,43% para 1,89%); Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,08% para 0,29%); Educação, Leitura e Recreação (de -1,03% para 0,20%) e Transportes (de variação zero para alta de 0,01%).

    As movimentações de preços do arroz e feijão e da carne bovina responderam por metade da inflação. O economista da FGV, André Braz, comentou que esses itens foram os que mais puxaram a ‘‘virada’’ na trajetória de preços do setor de alimentação, de setembro para outubro (de -1,65% para 1,01%). ‘‘O grupo alimentação, sozinho, respondeu por 62% do total do IPC-C1 de outubro. E arroz, feijão, e carne bovina são responsáveis por 79% da elevação de preços dos alimentos em outubro’’, afirmou o economista.

    Por Alessandra Saraiva, Agência Estado. (reproduzida pela Folha de Londrina - Hoje em Dia).

    Cordialmente, Mauricio.

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  • Leandro Fabiani Rondonópolis - MT 05/11/2008 23:00

    Embargo dos USA a CUBA - O presidente Lula anda bastante preocupado com o embargo dos USA a Cuba. Acho justo sua preocupação, mas Cuba tem alternativas de relacionamento comercial com outras nações. Inclusive com o Brasil. Será que nosso presidente tem noção do que significa o embargo a nós, produtores, comerciantes e toda população brasileira que vivem nos 19 municípios "ditos” maiores desmatadores da Amazônia. Atualmente quem se encontra na região do BIOMA AMAZÔNIA (que ninguém sabe ao certo onde é), realizando investimentos na produção, está completamente isolado e sem possibilidade de planificação futura.

    Cuidado presidente. Você está fazendo pior que os USA.....e com nosso povo.

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