Fala Produtor

  • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR 18/03/2007 00:00

    Estou muito preocupado com os comentários feitos em relação à pasta da agricultura, quando foi mencionado o nome do Sr. Reinold Stephanes, do Paraná, para ocupar o cargo de ministro. Será que os produtores paranaenses ficariam satisfeitos com essa indicação? O que posso afirmar é que os pecuaristas paraenses foram muitos prejudicados quando o ministro Roberto Rodrigues afirmou que havia uma ramificação de aftosa no nosso Estado. Foi uma gestão desastrosa! Também o mesmo acontece caso o seu secretário -- atual Ministro Guedes-- venha a continuar no ministério (o defensor do índice de produtividade)! A afirmação de que o Balbinotti, com conhecimento das necessidades da pesquisa agrícola brasileira (a polemica dos transgênicos é ideológica, não apresenta relevância no caso) possui menor estatura que o Rodrigues é um grande engano, assim como afirmar que o Reinold é indicação só do Requião, esquecendo-se do Delfim Neto.

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  • Antonio Carlos Papa Andirá - PR 18/03/2007 00:00

    Caro amigos, João e Miguel. Parece que esses políticos não apreendem mesmo, ou estão gozando descaradamente na nossa cara!!! O ilustre desconhecido Deputado Odilio, digo desconhecido, porque sou PARANAENSE, e nunca havia ouvido falar nesse tal deputado; na câmara federal, ele também é desconhecido porque tem um dos mais altos índices de faltas, nepotismo e apenas 2 projetos de lei em 12 anos de atuação. Agora vem o Lula e nomeia esse ilustre deputado, para Ministro da Agricultura. É brincadeira!!!! Senti uma certa ironia na declaração do nobre deputado, quando disse que o Lula sabe que ele é correto... Lembram-se de um passado recente onde esse mesmo Lula daria um cheque assinado em branco para o dep. Jéferson??? Deu no que deu. Todos os braços direitos e esquerdos do Lula caíram por corrupção, mensalão, cuecas, Land Rover e mais uma dezena de podridão, que assola esse país. Bem que o nosso futuro ministro da agricultura poderia ter ficado quietinho, né?? Abraços E.T. só para informação: Há exatos 30 dias comprei uréia e paguei 855,00 por tonelada. Ontem a mesma uréia custava na Cooperativa, 1.160,00. Realmente É BRINCADEIRA!!!!

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  • Fabio Giocondo Arapongas - PR 16/03/2007 00:00

    A formação dos ministérios e o jogo de forças entre partidos políticos mostra claramente que esta é a pauta das conversas em Brasília. Nada mais é importante neste momento. Vários assuntos vão passando despercebidos como foro privilegiado, bolsa estudante, etc... No campo produtivo, agricultores, industriais, comerciantes, prestadores de serviço, todos sem exceção, vamos vendo o bonde passar sem nada alterar, e os ministros a afirmar: “Nossa economia vai muito bem, nada pode mudar!” Conclusão do governo, é assim que em 2010 nós de novo vamos ganhar!!!

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  • Lucio Endrei Fava Giruá - RS 16/03/2007 00:00

    1 - Jo&atilde;o Batista, voltando &agrave; reportagem do Jornal Nacional sobre a suposta super-safra, venho aqui dizer que o pior n&atilde;o foi a noticia, mas sim os agricultores entrevistados mostrando-se felizes da vida como se os anos anteriores de frustra&ccedil;&atilde;o de safra, d&iacute;vidas atrasadas e agora pre&ccedil;os baixos, (por causa da &ldquo;ajuda&rdquo; do governo com esse espl&ecirc;ndido d&oacute;lar desvalorizado) n&atilde;o tivessem ocorrido. Isso sim foi o que mais me deixou sem palavras. Agora imagine o que um cidad&atilde;o ai de S&atilde;o Paulo, por exemplo, que n&atilde;o sabe nada sobre a agricultura vai pensar... Quando mostram que o agricultor &eacute; s&oacute; alegria, mas depois v&ecirc;m pedir ajuda (dizendo que a agricultura esta falida e que n&atilde;o vai conseguir pagar as contas) esse cidad&atilde;o urbano vai achar que os agricultores s&atilde;o uns chor&otilde;es e que nunca est&atilde;o satisfeitos. <br />2 - Sobre a escolha do ministro da agricultura, Jo&atilde;o, esta realmente &eacute; uma escolha muito bem vinda para o setor, mas para mim, depois que tivemos como ministro o Roberto Rodrigues, que com muito esfor&ccedil;o tentou furar o bloqueio do minist&eacute;rio da fazenda, (que &eacute; quem realmente decide), eu acho que nem o pap&aacute; ir&aacute; conseguir alguma coisa . Gostaria Jo&atilde;o que o Miguel comentasse sobre isso: quem realmente manda no governo e o que pensam sobre o agroneg&oacute;cio. <br />3 - Para encerrar, queria dizer que, com tantos agricultores para entrevistar na Expodireto a Ana Am&eacute;lia acabou mostrando um produtor que n&atilde;o condiz com o sentimento geral dos agricultores. O que realmente a grande maioria dos agricultores acha &eacute; que o governo s&oacute; aparece quando &eacute; pra falar da supersafra. Governo este que, por sinal, muito pouco ajudou na hora dela ser plantada. <br /> PS: Jo&atilde;o, essa semana saiu uma pesquisa feita por uma emissora de radio aqui de Ijui (40 km de cruz alta) sobre o que os agricultores pensam que vai estar valendo uma saca de soja no forte da safra. O pre&ccedil;o pago hoje aqui na regi&atilde;o &eacute;, em media, de 26 reais. A pesquisa ficou assim: menos de 15 reais-7%: entre 15 e 20 reais-1%: entre 21 e 25 reais-24%: entre 26 e 30 reais 41%: entre 31 e 35 reais-13% e acima de 36 reais-12%.

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  • Fábio Barros Londrina - PR 16/03/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista:<br />Sou da regi&atilde;o do Norte do Paran&aacute;, precisamente de Sertaneja, um munic&iacute;pio agr&iacute;cola cercado de represas, o &ldquo;chamado vale do Paranapanema&rdquo;, muito bonito por sinal, com terras de alta fertilidade e topografia plana.<br />Mas Jo&atilde;o, o que eu quero dizer &eacute; que aqui no munic&iacute;pio temos v&aacute;rias empresas recebendo soja e milho entre nacionais e multinacionais. Uma delas, que por sinal &eacute; da regi&atilde;o, nesta &eacute;poca de safra serve aos agricultores e motoristas um lanche com refrigerante enquanto esperam o descarregamento do caminh&atilde;o. <br />Por&eacute;m a empresa concluiu que o lanche com a mortadela &eacute; mais caro que o p&atilde;o com carne mo&iacute;da. Da&iacute; trocou o card&aacute;pio, e o pessoal est&aacute; recebendo p&atilde;o com carne - por ser mais barato. Ou seja, este simples fato mostra o valor da nossa produ&ccedil;&atilde;o. Por isso, Jo&atilde;o, pergunto: para onde vai o pre&ccedil;o da nossa carne?...<br />Enfim, quero agradecer todo seu trabalho. Voc&ecirc; &eacute;, sem d&uacute;vida, a voz do produtor, pois sente aquilo que n&oacute;s sentimos. Gostaria de agradecer tamb&eacute;m ao Miguel Daoud e a Ana Am&eacute;lia Lemos. E lembrar que os homens passam e mas institui&ccedil;&otilde;es ficam -- como &eacute; o caso do nosso BRASIL. Mas vamos torcer para que esses quatro anos passem depressa.<br />Grato pela aten&ccedil;&atilde;o

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  • Fabio Giocondo Arapongas - PR 15/03/2007 00:00

    A experi&ecirc;ncia de Roberto Rodrigues no Minist&eacute;rio da Agricultura desmistificou a quest&atilde;o da compet&ecirc;ncia. Homem ligado ao agroneg&oacute;cio, por&eacute;m fora do jogo pol&iacute;tico, foi facilmente driblado e desconsiderado por n&atilde;o ter pano de fundo. O momento agora coloca outro pol&iacute;tico do agroneg&oacute;cio, agricultor e sementeiro investigado; poderia ainda assim trazer resultados melhores. Mesmo com reconhecimento abaixo de Rodrigues, vem com bastidor forte, o partido camale&atilde;o mais governista que o pa&iacute;s j&aacute; viu! Todavia, essa posi&ccedil;&atilde;o de ligado ao agroneg&oacute;cio n&atilde;o nos trouxe evolu&ccedil;&atilde;o e resultado pr&aacute;tico. Por isso, como no caso dos banqueiros, lan&ccedil;o a id&eacute;ia de que devemos propor o Miguel Daoud para o cargo, mesmo que n&atilde;o seja &quot;expert em ro&ccedil;a&quot;, tenho certeza de que nos traria vis&atilde;o mesclada entre economia e agricultura. &Oacute;bvio que o Daoud n&atilde;o seria convidado por Lula, mas a id&eacute;ia fica, devemos fomentar novas lideran&ccedil;as, envolvidas e com vis&atilde;o de economia mundial, ao inv&eacute;s do troca-troca e jogo de for&ccedil;as pol&iacute;ticas, que fisiologicamente amarra o pa&iacute;s. Grande parte de nossa crise est&aacute; ligada a falta de lideran&ccedil;as, com exe&ccedil;&atilde;o do segmento sucro-alcooleiro, os demais est&atilde;o na mesma e com as mesmas id&eacute;ias h&aacute; muito tempo.....

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 15/03/2007 00:00

    Pra dar entender como est&aacute; a situa&ccedil;&atilde;o dos agricultores, &eacute; preciso lembrar que existem v&aacute;rios tipos de produtores: Uma coisa &eacute; produtor de soja do sul, com solo de terra roxa estruturada e com o clima colaborando e assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica, produzindo a sua pr&oacute;pria semente. No solo de terra roxa estruturada muitas vezes, a produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; deprime (diminui) com aduba&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica. Se o produtor for integrado (tem a sua produ&ccedil;&atilde;o pr&eacute; vendida &agrave; agroind&uacute;stria) e verticalizado (usa o subproduto de uma atividade como insumo para outra) esse realmente nunca vai estar em situa&ccedil;&atilde;o ruim. At&eacute; porque tem tudo perto e f&aacute;cil escoamento da produ&ccedil;&atilde;o. Esse s&oacute; faz a perpetua&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie pela natureza. E est&aacute; corret&iacute;ssimo. Outra coisa &eacute; o agricultor que produz no centro-oeste, sem assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica, sem estrada, sem armaz&eacute;ns, com pre&ccedil;os at&eacute; 20% mais baixos, como disse um entrevistado depois, a&iacute; no Mercado &amp; Cia. E o que &eacute; pior. Sem governo. Ou melhor, com governo s&oacute; para cobrar at&eacute; 100% de juro em uma colhedeira. S&oacute; para lembrar, para plantar no serrado, gasta-se no m&iacute;nimo 1 tonelada de calc&aacute;rio(para a corre&ccedil;&atilde;o do solo) e no m&iacute;nimo 300 kg de adubo em solo j&aacute; corrigido. Isso se n&atilde;o for necess&aacute;ria uma cobertura de k (cloreto de pot&aacute;ssio), para solos com teor de argila abaixo de 10%. &Eacute; que o solo arenoso n&atilde;o segura a mat&eacute;ria org&acirc;nica e adubo. (lixivia&ccedil;&atilde;o) Al&eacute;m disso, no centro-oeste, o regime de chuva &eacute; definido. N&atilde;o h&aacute; chuvas no inverno, apesar de chover bem no ver&atilde;o. Pelo menos onde eu trabalhei em &Aacute;guas Claras-MS. Ou seja, n&atilde;o h&aacute; cultura de inverno e renda para o produtor, tendo o agricultor uma oportunidade s&oacute; de ganho no ano. Se nessas condi&ccedil;&otilde;es, se o produtor tiver 20 dias de estiagem na flora&ccedil;&atilde;o da soja de ver&atilde;o, sem seguro rural, ele perde tudo o que juntou trabalhando a vida inteira. Isso &eacute; o que mais tem no Brasil. Quem &eacute; da &aacute;rea rural, facilmente acha um parente que perdeu tudo que tinha na agricultura. Outra quest&atilde;o do etanol que precisa ser debatida, &eacute; que eu n&atilde;o conhe&ccedil;o cortador de cana, com mais de 10anos de trabalho. E segundo eles, com a coluna travada. Est&atilde;o todos eles pendurados na Previd&ecirc;ncia Social. &Eacute; gente com 30 anos, aposentada, que os pol&iacute;ticos v&atilde;o mandar a conta para o contribuinte pagar. Se n&atilde;o adotarem o corte de cana mecanizado, aumentarem a verba para pesquisa, para produzir a cana transg&ecirc;nica, para resist&ecirc;ncia &agrave; broca, que est&aacute; quase incontrol&aacute;vel, para resist&ecirc;ncia a herbicidas e bact&eacute;rias nitrificantes como na soja, para aumentar a efici&ecirc;ncia nutricional da planta, a sociedade vai pagar caro, e muito caro. Obs. Jo&atilde;o entrei no teu site e achei excelente. &Egrave; s&oacute; eu ter um tempo, marcarei um hor&aacute;rio com o Daniel, para colaborar de alguma forma, j&aacute; que voc&ecirc;s t&ecirc;m prestado um servi&ccedil;o brilhante ao Brasil, em especial aos agricultores. Muito obrigado

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  • Márcia melo milanesi Santo Ângelo - RS 14/03/2007 00:00

    caros amigos produtores rurais do país, somos da região das missões , mais precisamente de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul,criamos em 2006 a Associação dos Produtores de Soja da região das missões, AMISOJA ,para unidos enfrentar essa crise que se abateu no nosso setor,fomos para a estrada protestar, fechamos agencias bancárias e mobilizamos a classe produtora da nossa região em prol da nossa luta, como a maioria , estamos descapitalizados e endividados , prorrogamos os financiamentos com uros altos , mas o custo de produção e o preço do dólar , faz com que mesmo tendo uma safra normal ,como esta se projetando para o Rio Grande do Sul, não vamos conseguir pagar os compromissos acumulados para 2007. Estamos solidarizados a todos , temos que nos unir e fortalecer ao grupo de produtores do MT, que esta se mobilizando e criando propostas para defender seus produtores, é um problema nacional, o endividamento da classe produtora é um sério problema que juntos temos que enfrentar, e não passar por caloteiros mais uma vez.<br />

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    AMISOJA ( ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE SOJA DA REGIÃO DA MISSÕES )

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  • Carlos Mello Palmeira das Missões - RS 14/03/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista!!! Por Favor!!! Sei que o tempo para compet&ecirc;ncias &eacute; muito curto neste pa&iacute;s, mas leia este e-mail: REALIDADE HOJE -- Os problemas s&oacute; aumentaram e/ou aumentam em escala ascendente. Um dos pontos grav&iacute;ssimos, s&atilde;o os juros que empresas e/ou revendas de insumos, cada m&ecirc;s que passa, embutem na conta e/ou lavoura que foi feita em 2003/2004, com um d&oacute;lar pr&oacute;ximo a tr&ecirc;s reais (R$ 3,00) e na de 2004/2005, com d&oacute;lar a mais ou menos 2,5 reais. Passivos estes que n&atilde;o teremos como solucionar caso n&atilde;o tenhamos um FAT e/ou uma cobertura financeira com prazos e juros dentro de nossas capacidades de pagamento. E, portanto, que n&atilde;o impactem ainda mais a nossa capacidade de tomar novos custeios e investimentos, o que dever&aacute; ser acompanhado de uma recomposi&ccedil;&atilde;o de nosso passivo dentro do Banco do Brasil (prazos mais longos, juros menores e com rebate), para habilitarmos a novos custeios e investimentos para nossas propriedades rurais. Ou seja: Temos que urgentemente retomar as tratativas e/ou negocia&ccedil;&atilde;o para definirmos resolu&ccedil;&otilde;es da d&iacute;vida destes agricultores, temos que buscar um artif&iacute;cio que nos permita recuperar o cr&eacute;dito e/ou custeio pleno para nossas propriedades. NOTAS: Os n&uacute;meros da balan&ccedil;a comercial disfar&ccedil;am o caos do nosso endividamento, o que nos impossibilita de investirmos n&atilde;o s&oacute; em estrutura mas principalmente em tecnologias. Pois nessas condi&ccedil;&otilde;es de custos, clima, pre&ccedil;os e/ou c&acirc;mbio &eacute; imposs&iacute;vel sobrevivermos sem custeio e/ou pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. A regulariza&ccedil;&atilde;o de nosso cr&eacute;dito &eacute; fundamental n&atilde;o s&oacute; para n&oacute;s, mas para toda a sociedade e o meio ambiente. Precisamos urgentemente de novas resolu&ccedil;&otilde;es e/ou readequa&ccedil;&atilde;o do governo para este setor da sociedade que necessita de urg&ecirc;ncias fundamentais para a sua sobreviv&ecirc;ncia e desenvolvimento. OBS.: Porque n&atilde;o fazer, ao esperar reclama&ccedil;&otilde;es? Penso que o governo tem que ser ativo e n&atilde;o reativo. Principalmente em Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola e Meio Ambiente, as quais devem estar lincadas. URGENTE: Caso n&atilde;o tivermos resolu&ccedil;&otilde;es imediatas para os fatores acima referidos, iremos pegar um dinheiro novo e vivo de nossa colheita atual (o qual a mais ou menos tr&ecirc;s safras n&atilde;o temos) para pagarmos uma d&iacute;vida podre, tanto dentro do sistema financeiro como para firmas de agroinsumos e postos de combust&iacute;veis (diesel), os quais j&aacute; come&ccedil;aram a nos cobrar. Pois tanto bancos como firmas est&atilde;o bem cal&ccedil;ados documentalmente e nesses pr&oacute;ximos meses e/ou dias n&atilde;o teremos como n&atilde;o desembolsar. As amea&ccedil;as j&aacute; come&ccedil;aram. &Eacute; lament&aacute;vel que tenhamos que entregar toda essa safra e ainda n&atilde;o quitaremos nossas d&iacute;vidas, portanto vamos continuar devendo, sem cr&eacute;dito e dinheiro para cuidarmos de nossas vidas e investirmos em nossas propriedades, o que a muito n&atilde;o fizemos.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 14/03/2007 00:00

    El Ninho, La Ninha, Secas, Política, Câmbio, Insumos, e como se não bastasse estradas sem condições de escoar a safra que nosso bom Deus nos deu, esta que, vai todinha para pagar conta. <br />

    Estou de saco cheio, de ser BURRO DE CARGA.

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  • Dário José Magnani Pranchita - PR 13/03/2007 00:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista. At&eacute; hoje n&atilde;o vi nem um coment&aacute;rio sobre a eleva&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o-m&eacute;dio da soja. Meu racioc&iacute;nio &eacute; o seguinte: H&aacute; 10 anos n&oacute;s vendemos a soja de 9, 10 ou, no m&aacute;ximo, 12 d&oacute;lares por saca. Sempre foi um pre&ccedil;o bom. S&oacute; que com essa corrida para a agroenergia o produtor tem que se alertar que os pre&ccedil;os-m&eacute;dios hist&oacute;ricos est&atilde;o mudando. Ou seja: n&oacute;s jamais vamos ver soja a 10 d&oacute;lares. Por exemplo, este ano eu acho que a minha soja sair&aacute; do meu armaz&eacute;m em setembro a 18 ou 19 d&oacute;lares o saco (livre), uma vez que a mesma &aacute;rea e planta&ccedil;&atilde;o estar&aacute; sendo utilizada para alimento e energia. Nos pr&oacute;ximos 5 anos n&oacute;s n&atilde;o vamos colher mais que 60 milh&otilde;es de toneladas porque as novas &aacute;reas que deveriam ser abertas para a soja ser&atilde;o engolidas por &aacute;reas de cana. Jo&atilde;o, que Deus nos ilumine... Obrigado.

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 13/03/2007 00:00

    Gostaria de dizer que s&oacute; estaremos protegendo o Meio Ambiente se a produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola for acompanhada de sistema de conserva&ccedil;&atilde;o de solos. Do modo que estamos produzindo a cana e os demais produtos agropecu&aacute;rios atualmente, a gente vai melhorar a polui&ccedil;&atilde;o nos pa&iacute;ses de 1&deg; mundo, mas desertificar o Brasil. Aqui no nosso pa&iacute;s, que tem feito de tudo para atrasar a agricultura (principalmente se focarmos no assunto dos transg&ecirc;nicos), planta-se ainda morro-abaixo, e pecuarista acha que pasto n&atilde;o precisa fazer curvas em n&iacute;vel, (depois n&atilde;o sabe porqu&ecirc; seu pasto se degrada e vira vo&ccedil;oroca). Sem embaciamento hidrogr&aacute;fico, nivelamento, pr&aacute;ticas conservacionistas (manejo) -- principalmente respeitar a dist&acirc;ncia dos mananciais e das nascentes --, os rios v&atilde;o desaparecer, como alguns j&aacute; desapareceram. Devemos aproveitar os conhecimentos do IAC que tem tanta gente boa que trabalha nessa &aacute;rea, para dar bastante informa&ccedil;&atilde;o e orienta&ccedil;&atilde;o, pois sozinho a gente n&atilde;o &eacute; ningu&eacute;m. Preservar para ter sempre. Obs -1: Eu pedi para o Daud, se era verdade que a Petrobr&aacute;s tem um custo de $7,00 (d&oacute;lares) no barril de petr&oacute;leo, mas eu estava enganado. O Joemir Beting me solucionou: &eacute; de $4,00 e revende ao contribuinte ao pre&ccedil;o m&oacute;dico de apenas $70,00. Que gente bondosa, rapaz... Nunca vi tanta caridade. Abra&ccedil;os e bom trabalho.

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  • Ricardo Marques São Francisco de Paula - RS 12/03/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista! Depois desses anos de seca, pre&ccedil;os baixos, pol&iacute;tica de c&acirc;mbio baixo, nem bem come&ccedil;amos a colher uma safra cheia e os pre&ccedil;os das m&aacute;quinas agr&iacute;colas j&aacute; est&atilde;o subindo. De 2001 para 2003 subiram mais de 150%. Por que n&atilde;o acompanha a queda do d&oacute;lar? Venderiam mais, gerariam mais empregos, e, com mais tecnologia no campo, ter&iacute;amos mais produ&ccedil;&atilde;o.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 11/03/2007 00:00

    De quem é o crédito do Programa Pró-Alcool ? Tenho hoje 62 anos. Ainda me lembro bem quando o presidente Geisel mandou que se fizesse um Programa de Substituição de Importações, não só para o petróleo, cujos preços explodiram naquela época (1973)ameaçando a capacidade da balança de pagamentos do Brasil.<br />

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    O álcool foi o produto, talvez único, daquele programa, a dar certo, muito bem sucedido, ser hoje o que é.<br />

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    O programa ia muito bem, quando os usineiros resolveram dar uma escorregada irresponsável deixando os consumidores sem abastecimento nas bombas, o que revoltou os que acreditaram na garantia do fornecimento e ficaram sem o combustível, desmoronando em seguida a venda de carros a álcool, que caiu a 3%. Na época os usineiros preteriram a produção do álcool em favor do açúcar, em vista do aumento mundial do seu preço, não se importando nem um pouco com a falta do combustível para os proprietários de carros a álcool. A recuperação foi lenta, mas hoje é uma realidade econômica e ambiental, inestimável, que o coloca o país em posição privilegiada no Mundo. <br />

    <br />

    Aquilo que começou como objetivo de “ substituição de importações “ e não com preocupações ambientais, faz do país hoje, um exemplo a ser seguido, pela utilização de um combustível limpo, não poluente e renovável, agora que o Mundo acordou para o problema do aquecimento solar. Além disso, o petróleo se tornou um problema ambiental, pela poluição das grandes cidades e, econômico pelos seus preços atuais, altos, instáveis e abusivos com as crises políticas constantes do Oriente Médio.<br />

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    Segundo o jornalista João Batista Olivi, do Canal Rural e Notícias Agrícolas, a iniciativa e o esforço para o desenvolvimento do Pro-álcool foi do Brigadeiro Piva. Quanto a mim, lembro-me de que este programa fez parte de um programa maior de Substituição de Importações, do Governo Geisel, na crise do Oriente Médio de 1973, que fez os preços do petróleo subir, na época, de US$ 13,00 dólares para US$ 33,00, por barril, um absurdo para a época. Lá se foram 33 anos e ainda estamos preocupados com o preço do barril. <br />

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    Por isso, álcool e bio-diesel são hoje, os instrumentos para nova independência do Brasil.<br />

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