Fala Produtor
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Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR 18/03/2007 00:00
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Antonio Carlos Papa Andirá - PR 18/03/2007 00:00
Caro amigos, João e Miguel. Parece que esses políticos não apreendem mesmo, ou estão gozando descaradamente na nossa cara!!! O ilustre desconhecido Deputado Odilio, digo desconhecido, porque sou PARANAENSE, e nunca havia ouvido falar nesse tal deputado; na câmara federal, ele também é desconhecido porque tem um dos mais altos índices de faltas, nepotismo e apenas 2 projetos de lei em 12 anos de atuação. Agora vem o Lula e nomeia esse ilustre deputado, para Ministro da Agricultura. É brincadeira!!!! Senti uma certa ironia na declaração do nobre deputado, quando disse que o Lula sabe que ele é correto... Lembram-se de um passado recente onde esse mesmo Lula daria um cheque assinado em branco para o dep. Jéferson??? Deu no que deu. Todos os braços direitos e esquerdos do Lula caíram por corrupção, mensalão, cuecas, Land Rover e mais uma dezena de podridão, que assola esse país. Bem que o nosso futuro ministro da agricultura poderia ter ficado quietinho, né?? Abraços E.T. só para informação: Há exatos 30 dias comprei uréia e paguei 855,00 por tonelada. Ontem a mesma uréia custava na Cooperativa, 1.160,00. Realmente É BRINCADEIRA!!!!
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 16/03/2007 00:00
A formação dos ministérios e o jogo de forças entre partidos políticos mostra claramente que esta é a pauta das conversas em Brasília. Nada mais é importante neste momento. Vários assuntos vão passando despercebidos como foro privilegiado, bolsa estudante, etc... No campo produtivo, agricultores, industriais, comerciantes, prestadores de serviço, todos sem exceção, vamos vendo o bonde passar sem nada alterar, e os ministros a afirmar: “Nossa economia vai muito bem, nada pode mudar!” Conclusão do governo, é assim que em 2010 nós de novo vamos ganhar!!!
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Lucio Endrei Fava Giruá - RS 16/03/2007 00:00
1 - João Batista, voltando à reportagem do Jornal Nacional sobre a suposta super-safra, venho aqui dizer que o pior não foi a noticia, mas sim os agricultores entrevistados mostrando-se felizes da vida como se os anos anteriores de frustração de safra, dívidas atrasadas e agora preços baixos, (por causa da “ajuda” do governo com esse esplêndido dólar desvalorizado) não tivessem ocorrido. Isso sim foi o que mais me deixou sem palavras. Agora imagine o que um cidadão ai de São Paulo, por exemplo, que não sabe nada sobre a agricultura vai pensar... Quando mostram que o agricultor é só alegria, mas depois vêm pedir ajuda (dizendo que a agricultura esta falida e que não vai conseguir pagar as contas) esse cidadão urbano vai achar que os agricultores são uns chorões e que nunca estão satisfeitos. <br />2 - Sobre a escolha do ministro da agricultura, João, esta realmente é uma escolha muito bem vinda para o setor, mas para mim, depois que tivemos como ministro o Roberto Rodrigues, que com muito esforço tentou furar o bloqueio do ministério da fazenda, (que é quem realmente decide), eu acho que nem o papá irá conseguir alguma coisa . Gostaria João que o Miguel comentasse sobre isso: quem realmente manda no governo e o que pensam sobre o agronegócio. <br />3 - Para encerrar, queria dizer que, com tantos agricultores para entrevistar na Expodireto a Ana Amélia acabou mostrando um produtor que não condiz com o sentimento geral dos agricultores. O que realmente a grande maioria dos agricultores acha é que o governo só aparece quando é pra falar da supersafra. Governo este que, por sinal, muito pouco ajudou na hora dela ser plantada. <br /> PS: João, essa semana saiu uma pesquisa feita por uma emissora de radio aqui de Ijui (40 km de cruz alta) sobre o que os agricultores pensam que vai estar valendo uma saca de soja no forte da safra. O preço pago hoje aqui na região é, em media, de 26 reais. A pesquisa ficou assim: menos de 15 reais-7%: entre 15 e 20 reais-1%: entre 21 e 25 reais-24%: entre 26 e 30 reais 41%: entre 31 e 35 reais-13% e acima de 36 reais-12%.
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Fábio Barros Londrina - PR 16/03/2007 00:00
Caro João Batista:<br />Sou da região do Norte do Paraná, precisamente de Sertaneja, um município agrícola cercado de represas, o “chamado vale do Paranapanema”, muito bonito por sinal, com terras de alta fertilidade e topografia plana.<br />Mas João, o que eu quero dizer é que aqui no município temos várias empresas recebendo soja e milho entre nacionais e multinacionais. Uma delas, que por sinal é da região, nesta época de safra serve aos agricultores e motoristas um lanche com refrigerante enquanto esperam o descarregamento do caminhão. <br />Porém a empresa concluiu que o lanche com a mortadela é mais caro que o pão com carne moída. Daí trocou o cardápio, e o pessoal está recebendo pão com carne - por ser mais barato. Ou seja, este simples fato mostra o valor da nossa produção. Por isso, João, pergunto: para onde vai o preço da nossa carne?...<br />Enfim, quero agradecer todo seu trabalho. Você é, sem dúvida, a voz do produtor, pois sente aquilo que nós sentimos. Gostaria de agradecer também ao Miguel Daoud e a Ana Amélia Lemos. E lembrar que os homens passam e mas instituições ficam -- como é o caso do nosso BRASIL. Mas vamos torcer para que esses quatro anos passem depressa.<br />Grato pela atenção
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 15/03/2007 00:00
A experiência de Roberto Rodrigues no Ministério da Agricultura desmistificou a questão da competência. Homem ligado ao agronegócio, porém fora do jogo político, foi facilmente driblado e desconsiderado por não ter pano de fundo. O momento agora coloca outro político do agronegócio, agricultor e sementeiro investigado; poderia ainda assim trazer resultados melhores. Mesmo com reconhecimento abaixo de Rodrigues, vem com bastidor forte, o partido camaleão mais governista que o país já viu! Todavia, essa posição de ligado ao agronegócio não nos trouxe evolução e resultado prático. Por isso, como no caso dos banqueiros, lanço a idéia de que devemos propor o Miguel Daoud para o cargo, mesmo que não seja "expert em roça", tenho certeza de que nos traria visão mesclada entre economia e agricultura. Óbvio que o Daoud não seria convidado por Lula, mas a idéia fica, devemos fomentar novas lideranças, envolvidas e com visão de economia mundial, ao invés do troca-troca e jogo de forças políticas, que fisiologicamente amarra o país. Grande parte de nossa crise está ligada a falta de lideranças, com exeção do segmento sucro-alcooleiro, os demais estão na mesma e com as mesmas idéias há muito tempo.....
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Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 15/03/2007 00:00
Pra dar entender como está a situação dos agricultores, é preciso lembrar que existem vários tipos de produtores: Uma coisa é produtor de soja do sul, com solo de terra roxa estruturada e com o clima colaborando e assistência técnica, produzindo a sua própria semente. No solo de terra roxa estruturada muitas vezes, a produção até deprime (diminui) com adubação química. Se o produtor for integrado (tem a sua produção pré vendida à agroindústria) e verticalizado (usa o subproduto de uma atividade como insumo para outra) esse realmente nunca vai estar em situação ruim. Até porque tem tudo perto e fácil escoamento da produção. Esse só faz a perpetuação da espécie pela natureza. E está corretíssimo. Outra coisa é o agricultor que produz no centro-oeste, sem assistência técnica, sem estrada, sem armazéns, com preços até 20% mais baixos, como disse um entrevistado depois, aí no Mercado & Cia. E o que é pior. Sem governo. Ou melhor, com governo só para cobrar até 100% de juro em uma colhedeira. Só para lembrar, para plantar no serrado, gasta-se no mínimo 1 tonelada de calcário(para a correção do solo) e no mínimo 300 kg de adubo em solo já corrigido. Isso se não for necessária uma cobertura de k (cloreto de potássio), para solos com teor de argila abaixo de 10%. É que o solo arenoso não segura a matéria orgânica e adubo. (lixiviação) Além disso, no centro-oeste, o regime de chuva é definido. Não há chuvas no inverno, apesar de chover bem no verão. Pelo menos onde eu trabalhei em Águas Claras-MS. Ou seja, não há cultura de inverno e renda para o produtor, tendo o agricultor uma oportunidade só de ganho no ano. Se nessas condições, se o produtor tiver 20 dias de estiagem na floração da soja de verão, sem seguro rural, ele perde tudo o que juntou trabalhando a vida inteira. Isso é o que mais tem no Brasil. Quem é da área rural, facilmente acha um parente que perdeu tudo que tinha na agricultura. Outra questão do etanol que precisa ser debatida, é que eu não conheço cortador de cana, com mais de 10anos de trabalho. E segundo eles, com a coluna travada. Estão todos eles pendurados na Previdência Social. É gente com 30 anos, aposentada, que os políticos vão mandar a conta para o contribuinte pagar. Se não adotarem o corte de cana mecanizado, aumentarem a verba para pesquisa, para produzir a cana transgênica, para resistência à broca, que está quase incontrolável, para resistência a herbicidas e bactérias nitrificantes como na soja, para aumentar a eficiência nutricional da planta, a sociedade vai pagar caro, e muito caro. Obs. João entrei no teu site e achei excelente. È só eu ter um tempo, marcarei um horário com o Daniel, para colaborar de alguma forma, já que vocês têm prestado um serviço brilhante ao Brasil, em especial aos agricultores. Muito obrigado
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Márcia melo milanesi Santo Ângelo - RS 14/03/2007 00:00
caros amigos produtores rurais do país, somos da região das missões , mais precisamente de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul,criamos em 2006 a Associação dos Produtores de Soja da região das missões, AMISOJA ,para unidos enfrentar essa crise que se abateu no nosso setor,fomos para a estrada protestar, fechamos agencias bancárias e mobilizamos a classe produtora da nossa região em prol da nossa luta, como a maioria , estamos descapitalizados e endividados , prorrogamos os financiamentos com uros altos , mas o custo de produção e o preço do dólar , faz com que mesmo tendo uma safra normal ,como esta se projetando para o Rio Grande do Sul, não vamos conseguir pagar os compromissos acumulados para 2007. Estamos solidarizados a todos , temos que nos unir e fortalecer ao grupo de produtores do MT, que esta se mobilizando e criando propostas para defender seus produtores, é um problema nacional, o endividamento da classe produtora é um sério problema que juntos temos que enfrentar, e não passar por caloteiros mais uma vez.<br />
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AMISOJA ( ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE SOJA DA REGIÃO DA MISSÕES )
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Carlos Mello Palmeira das Missões - RS 14/03/2007 00:00
João Batista!!! Por Favor!!! Sei que o tempo para competências é muito curto neste país, mas leia este e-mail: REALIDADE HOJE -- Os problemas só aumentaram e/ou aumentam em escala ascendente. Um dos pontos gravíssimos, são os juros que empresas e/ou revendas de insumos, cada mês que passa, embutem na conta e/ou lavoura que foi feita em 2003/2004, com um dólar próximo a três reais (R$ 3,00) e na de 2004/2005, com dólar a mais ou menos 2,5 reais. Passivos estes que não teremos como solucionar caso não tenhamos um FAT e/ou uma cobertura financeira com prazos e juros dentro de nossas capacidades de pagamento. E, portanto, que não impactem ainda mais a nossa capacidade de tomar novos custeios e investimentos, o que deverá ser acompanhado de uma recomposição de nosso passivo dentro do Banco do Brasil (prazos mais longos, juros menores e com rebate), para habilitarmos a novos custeios e investimentos para nossas propriedades rurais. Ou seja: Temos que urgentemente retomar as tratativas e/ou negociação para definirmos resoluções da dívida destes agricultores, temos que buscar um artifício que nos permita recuperar o crédito e/ou custeio pleno para nossas propriedades. NOTAS: Os números da balança comercial disfarçam o caos do nosso endividamento, o que nos impossibilita de investirmos não só em estrutura mas principalmente em tecnologias. Pois nessas condições de custos, clima, preços e/ou câmbio é impossível sobrevivermos sem custeio e/ou políticas públicas. A regularização de nosso crédito é fundamental não só para nós, mas para toda a sociedade e o meio ambiente. Precisamos urgentemente de novas resoluções e/ou readequação do governo para este setor da sociedade que necessita de urgências fundamentais para a sua sobrevivência e desenvolvimento. OBS.: Porque não fazer, ao esperar reclamações? Penso que o governo tem que ser ativo e não reativo. Principalmente em Política Agrícola e Meio Ambiente, as quais devem estar lincadas. URGENTE: Caso não tivermos resoluções imediatas para os fatores acima referidos, iremos pegar um dinheiro novo e vivo de nossa colheita atual (o qual a mais ou menos três safras não temos) para pagarmos uma dívida podre, tanto dentro do sistema financeiro como para firmas de agroinsumos e postos de combustíveis (diesel), os quais já começaram a nos cobrar. Pois tanto bancos como firmas estão bem calçados documentalmente e nesses próximos meses e/ou dias não teremos como não desembolsar. As ameaças já começaram. É lamentável que tenhamos que entregar toda essa safra e ainda não quitaremos nossas dívidas, portanto vamos continuar devendo, sem crédito e dinheiro para cuidarmos de nossas vidas e investirmos em nossas propriedades, o que a muito não fizemos.
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Renato Ferreira Dourados - MS 14/03/2007 00:00
El Ninho, La Ninha, Secas, Política, Câmbio, Insumos, e como se não bastasse estradas sem condições de escoar a safra que nosso bom Deus nos deu, esta que, vai todinha para pagar conta. <br />
Estou de saco cheio, de ser BURRO DE CARGA.
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Dário José Magnani Pranchita - PR 13/03/2007 00:00
Olá João Batista. Até hoje não vi nem um comentário sobre a elevação do preço-médio da soja. Meu raciocínio é o seguinte: Há 10 anos nós vendemos a soja de 9, 10 ou, no máximo, 12 dólares por saca. Sempre foi um preço bom. Só que com essa corrida para a agroenergia o produtor tem que se alertar que os preços-médios históricos estão mudando. Ou seja: nós jamais vamos ver soja a 10 dólares. Por exemplo, este ano eu acho que a minha soja sairá do meu armazém em setembro a 18 ou 19 dólares o saco (livre), uma vez que a mesma área e plantação estará sendo utilizada para alimento e energia. Nos próximos 5 anos nós não vamos colher mais que 60 milhões de toneladas porque as novas áreas que deveriam ser abertas para a soja serão engolidas por áreas de cana. João, que Deus nos ilumine... Obrigado.
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Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 13/03/2007 00:00
Gostaria de dizer que só estaremos protegendo o Meio Ambiente se a produção agrícola for acompanhada de sistema de conservação de solos. Do modo que estamos produzindo a cana e os demais produtos agropecuários atualmente, a gente vai melhorar a poluição nos países de 1° mundo, mas desertificar o Brasil. Aqui no nosso país, que tem feito de tudo para atrasar a agricultura (principalmente se focarmos no assunto dos transgênicos), planta-se ainda morro-abaixo, e pecuarista acha que pasto não precisa fazer curvas em nível, (depois não sabe porquê seu pasto se degrada e vira voçoroca). Sem embaciamento hidrográfico, nivelamento, práticas conservacionistas (manejo) -- principalmente respeitar a distância dos mananciais e das nascentes --, os rios vão desaparecer, como alguns já desapareceram. Devemos aproveitar os conhecimentos do IAC que tem tanta gente boa que trabalha nessa área, para dar bastante informação e orientação, pois sozinho a gente não é ninguém. Preservar para ter sempre. Obs -1: Eu pedi para o Daud, se era verdade que a Petrobrás tem um custo de $7,00 (dólares) no barril de petróleo, mas eu estava enganado. O Joemir Beting me solucionou: é de $4,00 e revende ao contribuinte ao preço módico de apenas $70,00. Que gente bondosa, rapaz... Nunca vi tanta caridade. Abraços e bom trabalho.
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Ricardo Marques São Francisco de Paula - RS 12/03/2007 00:00
Caro João Batista! Depois desses anos de seca, preços baixos, política de câmbio baixo, nem bem começamos a colher uma safra cheia e os preços das máquinas agrícolas já estão subindo. De 2001 para 2003 subiram mais de 150%. Por que não acompanha a queda do dólar? Venderiam mais, gerariam mais empregos, e, com mais tecnologia no campo, teríamos mais produção.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 11/03/2007 00:00
De quem é o crédito do Programa Pró-Alcool ? Tenho hoje 62 anos. Ainda me lembro bem quando o presidente Geisel mandou que se fizesse um Programa de Substituição de Importações, não só para o petróleo, cujos preços explodiram naquela época (1973)ameaçando a capacidade da balança de pagamentos do Brasil.<br />
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O álcool foi o produto, talvez único, daquele programa, a dar certo, muito bem sucedido, ser hoje o que é.<br />
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O programa ia muito bem, quando os usineiros resolveram dar uma escorregada irresponsável deixando os consumidores sem abastecimento nas bombas, o que revoltou os que acreditaram na garantia do fornecimento e ficaram sem o combustível, desmoronando em seguida a venda de carros a álcool, que caiu a 3%. Na época os usineiros preteriram a produção do álcool em favor do açúcar, em vista do aumento mundial do seu preço, não se importando nem um pouco com a falta do combustível para os proprietários de carros a álcool. A recuperação foi lenta, mas hoje é uma realidade econômica e ambiental, inestimável, que o coloca o país em posição privilegiada no Mundo. <br />
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Aquilo que começou como objetivo de “ substituição de importações “ e não com preocupações ambientais, faz do país hoje, um exemplo a ser seguido, pela utilização de um combustível limpo, não poluente e renovável, agora que o Mundo acordou para o problema do aquecimento solar. Além disso, o petróleo se tornou um problema ambiental, pela poluição das grandes cidades e, econômico pelos seus preços atuais, altos, instáveis e abusivos com as crises políticas constantes do Oriente Médio.<br />
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Segundo o jornalista João Batista Olivi, do Canal Rural e Notícias Agrícolas, a iniciativa e o esforço para o desenvolvimento do Pro-álcool foi do Brigadeiro Piva. Quanto a mim, lembro-me de que este programa fez parte de um programa maior de Substituição de Importações, do Governo Geisel, na crise do Oriente Médio de 1973, que fez os preços do petróleo subir, na época, de US$ 13,00 dólares para US$ 33,00, por barril, um absurdo para a época. Lá se foram 33 anos e ainda estamos preocupados com o preço do barril. <br />
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Por isso, álcool e bio-diesel são hoje, os instrumentos para nova independência do Brasil.<br />
Estou muito preocupado com os comentários feitos em relação à pasta da agricultura, quando foi mencionado o nome do Sr. Reinold Stephanes, do Paraná, para ocupar o cargo de ministro. Será que os produtores paranaenses ficariam satisfeitos com essa indicação? O que posso afirmar é que os pecuaristas paraenses foram muitos prejudicados quando o ministro Roberto Rodrigues afirmou que havia uma ramificação de aftosa no nosso Estado. Foi uma gestão desastrosa! Também o mesmo acontece caso o seu secretário -- atual Ministro Guedes-- venha a continuar no ministério (o defensor do índice de produtividade)! A afirmação de que o Balbinotti, com conhecimento das necessidades da pesquisa agrícola brasileira (a polemica dos transgênicos é ideológica, não apresenta relevância no caso) possui menor estatura que o Rodrigues é um grande engano, assim como afirmar que o Reinold é indicação só do Requião, esquecendo-se do Delfim Neto.