Com margem de lucro em queda, produtores argentinos devem permanecer retraídos na venda de soja neste semestre
A soja da Argentina tem um problema. As margens pagas aos produtores do cultivo estão, neste momento de início da colheita, 18% abaixo do estimado no último mês de outubro.
O cálculo foi feito pela Bolsa de Comércio de Rosario. Em outubro de 2016, os produtores tinham uma margem líquida de US$331 por hectare. Agora, eles devem se contentar com apenas US$272 por hectare.
A entidade atribui isso à situação do dólar no mercado doméstico, além da evolução baixista dos preços por conta da produção recorde no Brasil e uma tendência de maior superfície nos Estados Unidos na safra 2017/18.
Os cálculos da Bolsa de Rosario foram feitos considerando um rendimento de 4000kg (67 sacas) por hectare.
Entre os maiores custos que pesam no bolso do produtor está o preço dos fretes para transportar a produção, que subiu 10% nos últimos cinco meses - de US$59 para US$70 por hectare.
Segundo o informe da bolsa, o atual contexto levaria o produtor a adotar como estratégia a retenção da venda do grão. Enquanto isso, o milho arranca em primeiro lugar nas vendas, deixando a atuação para a soja no segundo semestre do ano.
Tradução: Izadora Pimenta
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