VEJA: Não deixem de ver este vídeo da TV paraguaia! Ele expõe de modo inequívoco a violência dos sem-terra...

Publicado em 25/06/2012 08:20
Extraído do blog de Reinaldo Azevedo (de veja.com.br)

Não deixem de ver este vídeo da TV paraguaia! Ele expõe de modo inequívoco a violência dos ditos sem-terra, a incompetência de Lugo e suas mentiras. Assista aí, Dilma, e pare de fazer bobagem!

Caras e caros,

Abaixo, publico um vídeo do programa paraguaio “AAM (Algo Anda Mal)”, transmitido pela Teledifusora Paraguaya, Canal 13. Tem 28 minutos, mas não é preciso ver tudo, não. Até porque alguns trechos são falados em guarani. Não sei como anda a fluência de vocês nessa língua… Mas há momentos de uma estupefaciente eloquência. O filme, vocês verão, tem um nítido sotaque de esquerda. Mesmo assim, ele deixa claro, de maneira escandalosa, o que era o governo Lugo. Acho que seria conveniente ler primeiro o texto que se segue ao filme, em que explico o comento as circunstâncias. Facilita o entendimento. Mas vocês podem escolher, também, fazer o contrário.

O texto
Os primeiros três minutos expõem as circunstâncias da tragédia, inclusive o momento em que os policiais, na sexta-feira, dia 15, são recebidos a bala pelos sem-terra sem que tivessem dado um único tiro. Estavam lá para executar uma ordem judicial de reintegração de posse. A terra, oficialmente, pertence ao milionário e político Blas Riquelme, mas essa posse é contestada. Ouve-se o primeiro tiro aos 2min25s. A chuva de balas se estende até os 3 minutos. Seis policiais foram assassinados. Na reação das forças de segurança, morreram 11 invasores.

Muito bem. Lugo, informa o repórter, anunciou ao país e ao mundo que a área tinha sido tomada pelas forças de segurança e que o governo se mobilizara para prender os responsáveis pela tragédia. Será?

No sábado, a equipe do “AAM” chegou ao local do conflito. LUGO HAVIA MENTIDO DE MODO MISERÁVEL AO PARAGUAIOS. Não havia polícia nenhuma no terreno! Não havia soldados do Exército. Um único carro estava na área. A população, por sua conta, acompanhada pela TV, decidiu entrar no terreno onde se dera a matança.

Ora, àquela altura, a área já deveria ter sido rigorosamente isolada pelas forças da segurança para permitir o trabalho da perícia… Mas quê!!! À medida que repórter e moradores avançam, vão aparecendo rastros de sangue, até que se deparam com dois corpos. A cena do crime, é visível, foi escandalosamente mexida. No local em que estão os cadáveres, não há sangue, num sinal evidente de que ali não morreram. Seus corpos foram provavelmente arrastados. Podem ter sido mortos pela polícia; podem ter sido mortos pelas próprias lideranças do movimento, que assumiu características claramente terroristas no Paraguai. Uma coisa é certa: ao demorar quase 24 horas para ocupar o local, o governo deu tempo para que os assassinos dos policiais fugissem. Num momento grotesco, políticos locais aparecem para tirar uma cascquinha do episódio e fazer discurso ao lado dos corpos.

Este era Fernando Lugo. Enquanto isso, os meios de comunicação anunciavam ao país que a região estava ocupada pelo governo e que todas as providências estavam sendo tomadas. Não, senhores! O impedimento político é pouco para Fernando Lugo! O Paraguai precisa responsabilizá-lo criminalmente pela tragédia. Eis o grande líder que está a arrancar lágrimas de comoção dos governantes sul-americanos (é compreensível) e de alguns bobalhões na imprensa brasileira, esta boa gente “progressista” que só se comove com cadáveres quando os governos são “de direita”. Se forem de esquerda, os presuntos, afinal, são parte da luta, não é mesmo? Convenham: se a “libertação” da China custou 70 milhões de mortos, por que a do Paraguai não pode custar uns 16 cadáveres de vez em quando, não é?

Mesmo num vídeo com sotaque claramente à esquerda, dá para constatar a picaretagem do governo Lugo. Não! Ele não agiu para prender os responsáveis pelos crimes, que são seus aliados políticos. Ele atuou para que escapassem. Na hipótese benevolente, é “mau desempenho de sua função”, o que rende impedimento. Na hipótese severa, é crime mesmo! Deveria render cadeia!

Texto publicado originalmente às 4h58
Por Reinaldo Azevedo

25/06/2012

 às 5:45

Governo do Brasil evoca cláusula democrática para suspender Paraguai do Mercosul. É falta de vergonha na cara! Explico por quê.

Os países do Mercosul assinaram no dia 14 de julho o Protocolo de Ushuaia, que é, vamos dizer, a carta do bloco em defesa da democracia. Ela estabelece o regime democrático como condição para o país integrar o bloco. Em caso de rompimento dessa ordem, o país pode ser suspenso ou mesmo expulso. Muito bem. Vamos ler alguns trechos (em azul). Volto em seguida.

ARTIGO 1
A plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo.

ARTIGO 2
O presente Protocolo se aplicará às relações que decorram dos respectivos Acordos de Integração vigentes entre os Estados Partes do presente protocolo, no caso de ruptura da ordem democrática em algum deles.

ARTIGO 3
Toda ruptura da ordem democrática em um dos Estados Partes do presente Protocolo implicará a aplicação dos procedimentos previstos nos artigos seguintes.

ARTIGO 4
No caso de ruptura da ordem democrática em um Estado Parte do presente Protocolo, os demais Estados Partes promoverão as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado.

ARTIGO 5
Quando as consultas mencionadas no artigo anterior resultarem infrutíferas, os demais Estados Partes do presente Protocolo, no âmbito específico dos Acordos de Integração vigentes entre eles, considerarão a natureza e o alcance das medidas a serem aplicadas, levando em conta a gravidade da situação existente.
Tais medidas compreenderão desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigações resultantes destes processos.

Voltei
Muito bem! A Venezuela de Hugo Chávez está prestes a integrar o bloco. Já escrevi, creio, mais de dezena de textos a respeito. E quem é o patrocinador dessa ambição? Acertou quem respondeu: “O Brasil!” Releiam os fundamentos. Vocês acham que aquele país se encaixa no perfil? Vocês acham que um regime que censura a imprensa, que expropria canais de TV, que força adversários ao exílio, que prende jornalistas quando não gosta das notícias, vocês acham que esse é um exemplo de democracia, que cumpre os requisitos acima?

A ironia da história é que o Beiçola de Caracas só não levou o seu “Socialismo do Século 21″ para o Mercosul porque o Senado paraguaio ainda não aceitou o seu ingresso — no que faz muito bem. Então o Planalto aceita de bom grado a Venezuela no bloco, grande exemplo de democracia e tolerância, mas não o Paraguai, que depôs um presidente segundo os rigores da lei?

É falta de vergonha na cara!

Texto publicado originalmente às 3h49
Por Reinaldo Azevedo

25/06/2012

 às 5:15

Grupo no Facebook convoca para manifestação contra ingerência estrangeira nos assuntos internos do Paraguai

A pressão dos países sul-americanos, muito especialmente do Brasil, pode ter um efeito contrário ao pretendido, despertando o sentimento nacionalista de muitos paraguaios — é bom lembrar que o Brasil, quando se puxa pela memória, não é exatamente amado… A história não permite!

Um grupo de criou um perfil no Facebook chamado “Paraguai Soberano”, que está convocando para as 18h desta segunda-feira uma manifestação pacífica em frente ao Congresso em defesa da soberania do país. O slogan é este: “Não à ingerência da comunidade internacional. Não ao um novo e nefasto pacto secreto contra o Paraguai. Somos um povo livre e autodeterminado”.

Por Reinaldo Azevedo

25/06/2012

 às 3:58

Até o advogado de Lugo no Senado afirma que novo governo do Paraguai é legítimo

Até Adolfo Ferreiro, advogado de Fernando Lugo no processo que resultou em sua cassação pelo Senado, admitiu que o governo de Federico Franco é legítimo, informa o jornal ABC Color. Ao participar do programa de Mina Feliciangeli, na TV Unicanal, do Paraguai, ele deixou claro que se cumpriram todos os passos necessários para o julgmento político, mas reclamou do pouco tempo dado ao ex-presidente para defender-se.

Por Reinaldo Azevedo

Em fevereiro, resportagem especial da VEJA alertava para a perseguição de que eram alvos os produtores rurais brasileiros que moram no Paraguai. Releiam a reportagem:

Governo Dilma ignora perseguição a brasileiros no Paraguai

Por Carolina Freitas:Seguranças contratados pelo brasileiro Favero, para proteger sua propriedade dos sem terras paraguaios, em Ñacunday

Seguranças particulares vigiam campos de soja em propriedade de brasileiros, em Ñacunday, no Alto Paraná, Paraguai - Manoel Marques


A neta do agricultor gaúcho Milton Seipel, de 54 anos, 34 vividos no Paraguai, pediu chorando ao avô para mudar de escola. Os colegas se uniram para, em meio a empurrões, dizer à menina de 11 anos que ela saísse do colégio. O motivo: ela não fala o guarani, idioma nativo do país. “Ela nasceu no Paraguai, como quatro de meus filhos, meus onze netos e minha bisneta”, diz Seipel. “As crianças disseram que ali não era lugar para brasileiros.” A menina trocou não só de escola como de cidade. Para o avô restou a saudade. Da neta e de tempos mais tranquilos.

Os 150 000 brasileiros proprietários de fazendas no estado do Alto Paraná, leste do Paraguai, estão sob ameaça. Aproximadamente 8 000 carperos - os sem-terra paraguaios - cercam as suas propriedades. Armados de facões e porretes de madeira, eles destroem plantações, agridem e ameaçam os produtores rurais. Seu discurso tem um claro componente nacionalista e, mais que isso, de estigmatização dos brasileiros, como mostra o episódio com a neta de Seipel. Também há indícios preocupantes de que as autoridades paraguaias se alinham com os carperos.

No entanto, fiel à diplomacia da condescendência adotada desde o governo Lula em relação aos vizinhos, o Itamaraty responde de maneira tímida aos abusos. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, conversou apenas uma vez com o chanceler paraguaio, Jorge Lara Castro, sobre os conflitos. Foi coletar informações. A ordem de Patriota para que o embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo Santos, visitasse a região só aconteceu um mês depois da primeira incursão dos carperos pelas terras de brasileiros. Só agora o Itamaraty estuda reforçar a estrutura consular no local, informou o embaixador Eduardo Santos. A reportagem do site de VEJA esteve na região e mostra quem são os protagonistas desse embate e os reflexos diplomáticos dele.

A tensão cresceu nas últimas semanas, quando o Exército paraguaio, acompanhado de falanges de carperos, iniciou uma demarcação de terras no Alto Paraná que ninguém no governo de Fernando Lugo conseguiu explicar até agora. Foram fincados no chão doze marcos de concreto em sete cidades, formando um perímetro que coincide com a área de 162 mil hectares reivindicada pelos sem-terra como terra pública a ser destinada para reforma agrária. Eles acusam os brasileiros de ter se apropriado dos terrenos. “Os invasores são os brasileiros”, afirma Victoriano Lopez, comandante do movimento. A maioria absoluta dos brasileiros que vivem no Alto Paraná, contudo, comprou fazendas de forma legal e tem título da propriedade. E o fato foi comprovado por sucessivas medições judiciais feitas nos últimos anos.

Por onde passaram durante a demarcação, militares e carperos deixaram um rastro de medo. Durante os nove dias da operação, de 12 a 21 de janeiro, foram registrados nas delegacias da região quinze boletins de ocorrência por invasão de propriedade privada, coação, ameaça, agressão e tentativa de homicídio. Os excessos foram tantos que, em 23 de janeiro, o governo suspendeu a ação. Dias depois, o ministro da Defesa, Catalino Ortiz, foi chamado ao Senado para se explicar e admitiu irregularidades na ação.

Um dos marcos, de concreto e pintado de laranja fluorescente, foi colocado na propriedade de Milton Seipel. Às 13 horas de 14 de janeiro, um sábado, apontou na porteira um grupo de quarenta carperos armados com facões e de quatro militares. “Os campesinos chegaram, gritaram para minha mulher prender o cachorro, abriram a porteira e entraram”, conta o produtor. “Perguntei se eles tinham documento. Eles não mostraram nada e mandaram que eu me calasse.”

Uma semana depois eles apareceram nas cercanias da fazenda do brasileiro Alexi Paulo Grutka, de 47 anos, há 20 no Paraguai. Por lá também colocaram um marco. O filho dele, Diego, paraguaio de 23 anos, dirigia pela região quando foi interceptado por duas caminhonetes de sem-terra. Com uma espingarda, um revólver e facões em punho, os carperos mandaram Diego descer do veículo e o revistaram, sob ameaças. Dispararam um tiro de espingarda e fizeram o rapaz correr. Depois, quebraram os vidros do carro e roubaram a carteira e o celular que Diego tinha deixado no carro.

Os dois casos, como o de dezenas de produtores, foram relatados pelos produtores ao cônsul do Brasil em Ciudad Del Este, Flávio Bonzanini, em uma reunião ainda em janeiro. Pouco foi feito desde então além de acompanhar a situação, em obsequioso silêncio. Na terça-feira da semana passada, mais um encontro, dessa vez com a presença do embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo Santos. “Eles prometeram que agiriam dentro das possibilidades deles. Não quiseram se comprometer com prazos ou ações”, relata Milton Abich, gerente da Coordenadoria Agrícola do Paraguai e filho de brasileiros.   Em entrevista ao site de VEJA, o embaixador Eduardo Santos disse que tem mantido diálogo permanente com os integrantes do governo Lugo e que solicitou reforço policial na região do conflito. “A tensão da comunidade brasileira é real, prática e permanente”, disse Santos. Ainda assim, o tom usado com as autoridades paraguaias deve se manter. “Temos um diálogo leal e amistoso com o governo paraguaio. Nossas relações com o Paraguai são muito próximas.”

A única medida concreta apresentada pelo Itamaraty ainda está em estudo e não tem data para sair do papel. A diplomacia avalia a possibilidade de criar um gabinete de crise na região de Ñacunday, na forma de um consulado itinerante. No local, agentes consulares ficariam disponíveis para prestar assistência direta aos brasileiros.

A diplomacia poderia fazer muito mais pelos brasileiros, sem qualquer desrespeito à soberania paraguaia, com um simples - porém firme - discurso do ministro Antonio Patriota ou da presidente Dilma Rousseff a favor dos compatriotas que lá vivem. Caso contrário, corre-se o risco de repetir no Paraguai a postura frouxa adotada em 2006 em relação à Bolívia. Na época, Luiz Inácio Lula da Silva tratou com brandura o programa de nacionalização na área do gás do presidente Evo Morales, apesar dos prejuízos causados pela política à Petrobras. Agora, estão em jogo a vida e o sustento de milhares de brasileiros que vivem no Paraguai.

Leia outras reportagens desta série:
Entrevista com o embaixador: “Diálogo com o Paraguai é leal e amistoso”
Tranquilo Favero: “Quero terminar meus dias no Paraguai”
Acampamento de carperos põe brasileiros em alerta

Por Reinaldo Azevedo

24/06/2012

 às 17:23

Depois da queda de Lugo, propriedade de brasileiros volta a ser invadida

A perseguição aos produtores rurais oriundos do Brasil prossegue no Paraguai. O Planalto continua a fazer um escandaloso silêncio a respeito. Também das oposições, para variar, não se ouve um pio. Ontem, informa o jornal ABC Color,mais um propriedade de brasileiros foi invadida. Uma fazenda de 1982 hectares pertencente ao Consórcio Clovis Veira e Olmar Troiler foi ocupada. Os invasores logo começaram a armar barracas, mas deixaram o local depois da intervenção de seguranças privados e da polícia.

Eles se encontram agora na divisa da fazenda e afirmam que podem retomar a invasão a qualquer momento. A propriedade é alvo de constantes invasões há nove anos. Ainda que a Justiça já tenha dado ganho de causa aos proprietários, Gilberto Mereles, um dos líderes da invasão, afirma que os ditos sem-terra exigem a expropriação da área para evitar o avanço da plantação de soja. A Justiça já expediu uma ordem de prisão contra Mereles, que nunca foi executada pela polícia.

Por Reinaldo Azevedo

24/06/2012

 às 17:02

Comunidade brasileira no Paraguai pede a Dilma que reconheça novo governo

Os chamados “brasiguaios”, agricultores brasileiros que prosperaram no Paraguai e respondem por parte importante da agropecuária no país, encaminharam um pedido ao Itamaraty para que o Brasil reconheça o novo governo paraguaio. No texto, afirmam que o processo de deposição de Lugo seguiu os trâmites legais. Traduzo texto publicado no site do jornal ABC Color. Volto em seguida:
*
A comunidade brasileira que vive no Paraguai manifestou sua “surpresa e preocupação” com as declarações e informações que chegam do país vizinho em relação aos fatos políticos ocorridos em nosso país.

O documento, que foi entregue ao cônsul brasileiro em Ciudad del Este durante uma reunião realizada neste domingo destaca que o julgamento político do agora destituído Fernando Lugo se realizou “com total transparência, com transmissões diretas de todo o processo pelos meios de comunicação” e que “não gerou nenhum incidente que se possa lamentar”.

Os brasileiros radicados no país solicitam que o governo do Brasil “obtenha a informação real e certa por intermédio do sr. embaixador Eduardo dos Santos”.

Pedem ainda que o governo do país vizinho reconheça o mais rápido possível o novo governo paraguaio, ação que consideram “necessária” para dar tranquilidade ao povo paraguaio.

Voltei
A manifestação é oportuna porque lembra a inacreditável omissão do governo brasileiro, especialmente do Itamaraty, diante da óbvia perseguição que estão sofrendo os produtores rurais brasileiros no Paraguai.

Por Reinaldo Azevedo
(+ informações e comentários de Reinaldo Azevedo, em veja.com.br)
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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (VEJA)

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