"Cuidado com o “tracking” - alerta Lauro Jardim, de Veja, sobre as pesquisas instantaneas...

Publicado em 26/09/2014 09:45 e atualizado em 27/09/2014 12:04
em veja.com
Hoje tem pesquisa

Hoje tem pesquisa

Circularam ontem pelo mercado trackings que mostravam Dilma Rousseff subindo mais um pouco e Marina Silva caindo.

E assim tem sido as últimas semanas: trackings para tudo quanto é lado, todos usados como arma de campanha e desinformação. (Os jornalistas, inclusive, de vez em quando caem nessa – e é justo que se faça a autocrítica.)

Trackings são pesquisas feitas por telefone, diárias, realizadas por institutos contratados pelas campanhas. Como só captam entrevistados que possuem telefone faz-se uma ponderação para se chegar a um resultado confiável. Mais: nos trackings deve se tirar a média dos últimos três ou quatro dias de pesquisas para alcançar o índice correto. Em geral, as campanhas passam para aliados e jornalistas somente os números do dia – quando interessam, claro.

Os trackings existem porque obviamente funcionam para as campanhas balizarem suas ações e estratégias.

Só que hoje é muito difícil saber o que é o número real e o que é o resultado que as campanhas separa para passar para aliados e para jornalistas. São índices que servem, quando os números verdadeiros são ruins., para que os aliados não se desestimulem, E para que os jornalistas soprem aqui e ali os resultados.

Em resumo, é tal a profusão de trackings que todos devem botar as barbas de molho quando ouvir falar num deles.

O mais prudente é guardar a ansiedade e esperar pelas pesquisas registradas no TSE. Hoje, a propósito, tem pesquisa Datafolha, que será divulgada à noite.

Por Lauro Jardim

Contagem regressiva

Faltam 30 dias para o segundo turno.

Por Lauro Jardim

Brasil

A delação do doleiro

Fala Youssef

Fala Youssef

Numa palavra, a importância da delação premiada que Alberto Youssef  começará a fazer: ela liga as pontas dos documentos apreendidos pela PF no início da Operação Lava Jato.

Por Lauro Jardim

Economia

Sem fogos de artifício ou catastrofismo

dilma e marina

Nem tão bom, nem tão ruim

De um banqueiro de investimentos, dos grandes, olhando para 2015:

- Se Marina ganhar, o seu governo não será tão bom como o mercado financeiro está achando; assim como se Dilma vencer o seu governo não será tão ruim quanto o mercado está prevendo.

Por Lauro Jardim

Direto ao Ponto

Depois da eleição, Lula estará liberado para baixar na Síria e sossegar os companheiros degoladores com meia dúzia de conversas

No fim de 2008, depois de dar por inaugurado o Brasil Maravilha, o primeiro ex-operário promovido a presidente da República cismou que a ONU merecia um secretário-geral que, além de monoglota, nunca lera um livro nem sabia escrever. Nos dois anos seguintes, até que a ficha caísse, Lula caprichou no duplo papel: Conselheiro do Mundo e Solucionador de Conflitos Insolúveis.

O consultor planetário, por exemplo, tentou convencer o governo americano de que, vistos de perto, os aiatolás atômicos do Irã eram gente fina, que recorria a peraltices nucleares só para chamar a atenção dos adultos. O especialista em crises sem remédio abandonou de novo o local do emprego para baixar no Oriente Médio e ensinar que ódios seculares podem ser liquidados com uma semana de prosa & lábia.

Voto revoga prontuário, reiterou a campanha internacional. Lula bajulou genocidas africanos, perdoou dívidas bilionárias de tiranos caloteiros, ajoelhou-se no altar de Hugo Chávez, celebrou missas negras em companhia de assassinos psicopatas, rebaixou-se a amigo e irmão de abjeções como Muammar Khadafi, debochou dos presos políticos cubanos; fez o diabo. Mas a candidatura a comandante da ONU fez tanto sucesso quanto a ideia de instalar no governo paulista um poste disfarçado de Alexandre Padilha.

O padrinho pode ter sua segunda chance caso ajude a afilhada a provar que só a troca dos ataques aéreos por conversas civilizadas conseguirá encerrar o show de selvageria protagonizado pelo Estado Islâmico. Como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, não há no mundo alguém tão preparado quanto Lula para missões do gênero. A partir de novembro, ex-presidente estará liberado para sossegar os companheiros degoladores com meia dúzia de conversas.

Perdida a eleição, Lula não terá nada a perder além da cabeça.

 

No colosso ferroviário sem trilhos da Bahia, só a gastança viaja em alta velocidade

Trecho da Ferrovia Oeste-Leste que aguarda a chegada dos trilhos Foto: Ruy Baron

Trecho da Ferrovia Oeste-Leste sem trilhos: só falta o essencial Foto: Ruy Baron

PEDRO COSTA

Em março de 2010, depois da licitação do trecho baiano da Ferrovia Oeste-Leste, o governo festejou mais uma façanha do PAC2: em pouco mais de três anos, os municípios de Ilhéus e Barreiras estariam ligados por 1.022 quilômetros. Prevista para julho de 2013, a festa de inauguração ainda não desceu do palanque ─ nem descerá tão cedo. Estão prontos apenas 25% da obra administrada pela estatal Valec. Faltam três quartos. Em contrapartida, a gastança esbanja agilidade. Com os R$ 600 milhões em aditivos liberados no ano passado, os custos subiram para R$ 4,9 bilhões.

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Celso Arnaldo Araújo e o desempenho da presidente na ONU: ‘A vergonha é anual’

Em 24 de setembro de 2013, a performance da doutora em nada na ONU inspirou o post de Celso Arnaldo Araújo reproduzido na seção Vale Reprise. Nesta quinta-feira, num recado à coluna, nosso grande especialista em dilmês constata que a presidente é uma reincidente sem cura. Confiram:

A vergonha é anual. Em 2013, quem cortava cabeças eram os guerrilheiros do Al-Shabab. Mas Dilma, como se revê aí, foi firme, como sempre:

“Jamais transigiremos com a barbárie”.

Dilma, evidentemente, não sabe o que é transigir. Não sabe o que é barbárie. Não sabe nada de nada. Estado Islâmico? Não tem noção do que se trata.

No Estado Dilmês, não há cabeças a sacrificar.

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