Fachin, Álvaro Dias e as “condutas ilibadas” para o PT (FELIPE MOURA BRASIL)
Fachin, Álvaro Dias e as “condutas ilibadas” para o PT
Mais tuitadas durante a sabatina de Luiz Edson Fachin no Senado:
1) Tudo que o tucano Álvaro Dias critica em opositores de Fachin é exatamente o que Fachin representa: a partidarização, a radicalização, o oportunismo.
2) Álvaro Dias defende Fachin citando outras aprovações de militantes para o STF, como se erros passados justificassem o presente. Coisa de petista.
3) Escolher um cabo eleitoral do partido para o STF e acusar os opositores de partidarizar o debate é próprio da conduta leninista do PT: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
4) Quando um petista atesta a conduta ilibada de alguém, como Humberto Costa sobre a de Fachin, eu lembro Lula atestando a de Agnelo Queiroz em 2010: “Eu posso dar o testemunho da integridade moral e ética deste companheiro!”
Comentei o vídeo aqui.
5) Questionado por Ronaldo Caiado (DEM-GO), Fachin diz que não subscreve violência do MST, mas a trata, na resposta, como fato ocasional que o desvirtua. Não é. É método do MST, movimento que Fachin defendeu em abaixo-assinado.
Só para Lula o ‘exército de Stédile’ tem conduta ilibada.
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Laranjas de Fachin
Em sua apresentação inicial ao Senado, Luiz Edson Fachin, orientado por assessores da base de Dilma Rousseff, apelou vaidosamente à infância pobre como um típico petista e afirmou:
“Me orgulho de ter vendido laranjas na carroça do meu avô.”
Pois é. Fachin se orgulha de ter trabalhado com laranjas. É mesmo ideal para o PT.
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Fachin enrola sobre site em nome de designer do PT
“Por alguma sugestão de amigos, eles disseram: o senhor precisa ter alguém da imprensa para lhe assessorar. E encontrei com um profissional da área de comunicação que me auxiliou. Eu não tive conhecimento da contratação deste site. Tomei conhecimento dia de ontem, quando saiu na imprensa.”
Assim disse Luiz Edson Fachin, em resposta ao senador tucano Aloysio Nunes, sobre o site em sua defesa registrado em nome do designer do PT Renato Rojas.
O postulante ao cargo no STF minimizou o caso, dizendo não saber quanto custou o site, mas que poderia passar as informações para Nunes depois.
O tucano, que havia protestado inicialmente sobre o pouco tempo para perguntas (5 minutos) e réplica (2), lamentavelmente não insistiu no tema, preferindo se ater à questão mais grave do exercício da advocacia privada no período em que Fachin era procurador do Estado.
Ah sim: o petista enrolou nisso também.
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Pérolas da pré-sabatina de Fachin no playground do Senado
Acompanho em tuítes a pré-sabatina do petista indicado por Dilma Rousseff para o STF, Luiz Edson Fachin, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, presidida – imagine – por outro petista, o senador José Pimentel (PT-CE).
1) A discussão no Senado é se os senadores farão perguntas por ordem de chegada ou não. Os que chegaram cedo estão bravos. É um playground.
2) “Eu faço uma questão de ordem para que encerremos as questões de ordem.” Randolfe Rodrigues, PSOL, arrancando risos no playground do Senado.
3) “Não podemos transformar a sabatina de um indicado ao STF em reunião de condomínio”, diz Cássio Cunha Lima, PSDB. Na verdade, seria um upgrade.
4) “Não será uma ação entre amigos, seguramente, essa sabatina”, diz Álvaro Dias, o tucano amigo e defensor do petista indicado, Luiz Edson Fachin.
5) “Presidente tem 9 meses para indicar o postulante, os senadores têm menos de 9 minutos para fazer suas perguntas”, reclama Cássio Cunha Lima, PSDB.
6) Os senadores terão 5 minutos para as perguntas e 2 para a réplica a Fachin, em homenagem à sua madrinha Dilma Rou7.
7) “Isso aqui não é casa de caldo de cana, sr. presidente. O Brasil tem de saber que não somos carimbadores da República”, protesta Magno Malta (PR/ES).
8) Malta: “Se a presidente Dilma levou 9 meses para parir este nome, por que precisamos entregar este feto (em menos de) 9 minutos?” Neste caso, de fato, eu defendo o aborto.
9) “Como é que nós vamos elaborar em (menos de) 10 minutos uma discussão com profundidade? Qual é o problema de Fachin ficar aqui mais tempo e responder as perguntas?”, questiona Ronaldo Caiado, DEM-GO. “Eu não vou aceitar 5 minutos!”
10) Há duas notas informativas do Senado sobre Fachin ter advogado na esfera privada enquanto era procurador do Paraná. Uma atesta a ilegalidade, outra o defende. Esta foi encomendada pelo miguxo Álvaro Dias.
11) Caiado questiona sabatina que não quer debater condicionantes para o cargo. “Assim qualquer um pode ser candidato sem ter reputação ilibada.”
12) Caiado: “Se não tem a reputação ilibada, ele (Fachin) não pode nem sequer ser arguido pela CCJ. Se não cumprir condicionantes para ocupar vaga no STF, qual cidadão que vai se sentir exigido a cumprir condicionantes de um concurso?”
13) Caiado diz que a CCJ está dando um mau exemplo para o país.
14) Randolfe Rodrigues (PSOL) dá um piti, dizendo que a questão cabe à OAB, aparelhada por seus comparsas petistas. Magno Malta se refere a ele como Harry Potter. Faltou trazer a vassoura.
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#FachinNão ultrapassa Osama Bin Laden e chega ao 1º lugar nos trend topics do Twitter
Os robozinhos do PT perderam mais uma para os brasileiros de verdade.
A hashtag #FachinNão, em protesto contra o indicado de Dilma Rousseff para o STF, Luiz Edson Fachin, chegou ao 1º lugar nos trend topics do Twitter durante sua sabatina no Senado, ultrapassando a do terrorista Osama Bin Laden, cujo nome voltou ao debate após o jornalista Seymour Hersh afirmar que os EUA mentiram sobre a operação que o matou.
Especula-se nas redes sociais que Bin Laden ainda esteja vivo.
Na foto abaixo, obtida por este blog, ele se impressiona ao saber que o advogado defensor de um grupo terrorista como o MST pode ganhar vaga no STF brasileiro.
“Hummm, será que Fachin me defende também?”
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
No dia da sabatina no Senado, um Twitter hostil a Fachin
Sabatinado no Senado e críticado no Twitter
Bem treinado por assessores, Luiz Edson Fachin tentou se desvencilhar do PT na sabatina de hoje no Senado. Seu argumento de que “não teria dificuldade em julgar nenhum partido”, no entanto, não convenceu os tuiteiros.
De acordo com um levantamento inédito da consultoria Bites, a hashtag #fachinao apareceu em 41 209 postagens no Twitter entre o início da sabatina e as 18h. Foram geradas 124 milhões de impressões na rede social, ou seja, cada um dos tuiteiros brasileiros teve contato com posts negativos a Fachin 5,6 vezes.
Já a hashtag #fachinsim esteve em apenas 12 431 postagens, 70% menos que a “rival”. Os tuítes positivos ao indicado por Dilma a uma vaga no STF tiveram 27,5 impressões e atingiram cada usuário da rede social no Brasil 1,3 vez.
Por Lauro Jardim
Não deu certo
Aerodilma nos ares
A ideia de Dilma Rousseff de dar uma carona no Aerodilma a alguns senadores que iriam ao enterro e Luiz Henrique, ontem, saiu pela culatra. O objetivo era fazer um afago na turma que votará na semana que vem a indicação de Luis Fachin.
Ao serem convidados pela presidente da República, os nobres senadores sentiram-se envaidecidos. Mas a ducha de água fria veio logo.
Alguns, como Renan Calheiros e Delcidio Amaral, iriam no jato que levaria Dilma a Joinville. Para outros foi reservado outro avião – presidencial, sim, mas no qual Dilma não estava. Descortesia foi a palavra mais branda falada por essa turma.
Mas o descompasso não acabou aí.
Durante o voo Brasília-Joinville Dilma não saiu do seu local reservado no avião. Não chamou ninguém para os seus aposentos – exceto, Renan e Delcidio. Novamente, “descortesia”. “grosseria” foram a palavra mais suaves ouvidas.
Tanto que vários desses senadores resolveram pegar o outro avião para voltar a Brasília.
Por Lauro Jardim
Rejeitar Fachin é oportunidade perfeita para insatisfeitos com Dilma, por FERNANDO RODRIGUES (UOL)
Desgaste para a presidente será enorme, o voto é secreto e país perde pouco
O que está se passando nesse caso de Luiz Fachin é uma combinação de condições perfeitas a favor dos senadores hoje emburrados com a presidente Dilma Rousseff –aí incluído o presidente do Senado, Renan Calheiros.
A rejeição ao nome de Fachin para uma vaga no Supremo Tribunal Federal é algo que causará grande desgaste para a presidente Dilma Rousseff. Isso não acontece há décadas. A petista sairia humilhada desse processo –ainda mais fragilizada e enfraquecida politicamente.
Mas o Brasil perderia muito? Um pouco, pois o STF vai ficar mais algum tempo com uma cadeira vaga. Um custo relativamente pequeno e efêmero.
Com Fachin rejeitado, em breve outro nome para o STF seria oferecido e o Senado o aprovaria.
Ou seja, rejeitar o nome de um indicado para o Supremo neste momento é uma maldade perfeita para ser cometida por alguém que esteja desejando uma Dilma Rousseff mais fraca, mas sem produzir um nocaute completo.
Seria algo muito diferente, por exemplo, derrubar o ajuste fiscal por completo. Nesse caso, Dilma perderia, mas o Brasil ficaria ainda pior. Nenhum senador quer ser acusado de impedir o país de voltar a crescer.
Tudo considerado, o momento é delicado para o Palácio do Planalto. Não está claro se Fachin será aprovado ou rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta terça-feira (12.mai.2015). Até porque, exceto quem é de oposição aberta, poucos se atrevem a confessar o voto publicamente nessas situações.
Os que estão flertando com a maldade preferem fazer tudo em silêncio. Fazem cara de paisagem em público. Executarão o ato, eventualmente, no escurinho do voto secreto na CCJ. Até porque, Fachin pode –essa possibilidade é bem real– acabar sendo aprovado e se tornar ministro do STF. Não é agradável para um senador da República saber que terá no Supremo, para sempre, um magistrado magoado.
Por fim, é inegável que Dilma Rousseff está se movimentando para salvar a indicação de Fachin. Nesta segunda-feira (11.mai.2015), convidou o presidente do Senado, Renan Calheiros, para viajar com ela no avião presidencial –foram juntos a Santa Catarina, ao velório do senador Luiz Henrique (morto no domingo).
Renan vai amolecer e ajudar o Planalto no processo de aprovação de Fachin? Difícil saber. O presidente do Senado anda cada vez mais enigmático. Mas ele usa dados objetivos nesse seu mistério. Por exemplo, tem em mãos uma pesquisa indicando que 67% dos alagoanos rejeitam Dilma Rousseff no momento.
(por FERNANDO RODRIGUES, UOL)
Dica para dirigir no Rio “Pacificado” de Pezão e Beltrame
O alpinista industrial Ulisses da Costa Cancela, de 36 anos, foi morto a tiros por traficantes na noite de sábado (9) após errar o caminho ao fazer um retorno na BR-040 e entrar por engano na favela Vila Sapê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Ele tinha ido a uma festa no Rio e voltava para Petrópolis, cidade da região serrana onde morava. Sua mulher e outras duas pessoas, que também estavam no carro, não se feriram.
Ulisses escutou o som de um tiro após entrar em uma rua sem iluminação e deu ré. No momento que tentava voltar, foi atingido na cabeça por outro disparo, quando então perdeu o controle do veículo e bateu em um muro.
Socorrido por pessoas que estavam no local, Ulisses foi levado para um posto de saúde da região e depois transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, onde morreu por volta das 11h do domingo (10).
Lição do dia:
No Rio “Pacificado”, use Waze ou GPS.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
Telmo Heinen Formosa - GO
No episodio da sabatina do jurista Luiz Edson Fachin (um gaúcho natural do municipio de Rondinha, no norte do RS), a questão mais proeminente parece ter sido o fato do candidato durante certo tempo ter exercido a sua profissão de advogado enquanto já era Procurador do Estado do Paraná. Municiado de documentos "provou" que aquilo foi legal. Apesar da polemização sobre "posições" de mérito manifestadas em atitudes ao longo da sua vida, ele comportou-se ontem em diversas respostas como alguém que está consciente de que aqui no Brejil o RITO Processual é mais importante do que o Mérito das Questões. O que fazer? Nada além de divulgar esta informação, resignadamente.
Sr. Telmo por "isso & outras" razões que estamos bos tornando, ou já nos tornamos a "Nação de Gersons" (indivíduos que só querem levar vantagens!); "Ele" é só um dos 200 milhões de Gersons que habitam este país que tem 3,7 milhões de leis. Quando você for pego em algum "deslize", você tem TRÊS MILHÕES E SETECENTAS MIL LEIS que estão à disposição para você escolher aquela que melhor lhe convém, com um detalhe: FICA A PRERROGATIVA DO JUIZ A "INTERPRETAÇÃO" DA LEI !!! HE! HE! SÓ RINDO !!!
A saúde vai de mal a pior no país!!! quem cuida dela é o responsavel...a educação vai mal e quem é o responsavel!!!! da mesma forma...a justiça no país é péssima e quem é o responsavel ...a classe que cuida dela...a mesma coisa se agropecuaria do país fosse mal a culpa é de quem...não é da lua..do sol mas dos produtores...só que as classes acima escorregam mais que quiabo na boca de mineiro e não assumem o que é de sua responsabilidade,pois bagunça favorece a maiores ganhos a classe..
Essa é a questão, Fachin não está sendo julgado, está sendo sabatinado. O problema é que o sujeito praticou advocacia privada e pública ao mesmo tempo, o que é proibido pela constituição do estado do Paraná. É ilegal. A questão então é, alguém que não respeita a lei pode ser ministro do STF? Entre outras coisas ele afirmou que "JUSTIÇA SE FAZ A PARTIR DE PACTO SOCIAL QUE SE ESTABELECE". Com quem? Ninguém sabe.
Aqui Fachin, pelas palavras do próprio Fachin - https://www.facebook.com/MobilizacaoPatriota/videos/828745867172579/?pnref=story