MST abandona campo de futebol de Chico sem nenhum pedaço de terra...

Publicado em 16/09/2015 13:58
Chico Buarque abre seu campo particular para o MST para defender “petrolão” (por RODRIGO CONSTANTINO, em veja.com)

Quem lhe deu asas?

Lula: de quem são suas asas?

Lula: de quem são suas asas?

Sabe-se que Lula foi ao Paraguai e à Argentina na semana passada – tanto que ele estava na terra dos Kirchner quando soube que a Polícia Federal quer ouvi-lo no âmbito da Lava-Jato -, mas ainda reina o mistério sobre como ele viajou.

Voo de carreira, não foi.

Mas o Instituto Lula, sabe-se lá por quê, não informa a quem pertence o avião que o levou para passear pela América do Sul.

No passado, Lula já viajou nas asas da Odebrecht (leia mais aqui) e da Qualicorp (leia aqui).

Por Lauro Jardim

Chance remota

Planalto: tempos difíceis

Planalto: tempos difíceis

A avaliação do Palácio do Planalto é que é bem pequena, quase nula, a chance de passar no Congresso o pacote de cortes e impostos anunciado.

Por Lauro Jardim

“Motivo: Dilma”

carro dilma

Motivos claros

Enquanto inflação, desemprego e juros altos apertam o brasileiro de um lado, e o governo, do outro lado, articula a criação de novos impostos, um carioca não teve dúvidas na hora de justificar a razão de querer passar à frente seu carro usado, um Picasso 2007, por 17 900 reais. “Motivo: Dilma.”

Por Lauro Jardim

Três cenários

Dilma: que tamanho de reforma administrativa ela quer?

Dilma: que tamanho de reforma administrativa ela quer?

Dilma tem três cenários sobre sua mesa para fazer reforma administrativa.

O drástico prevê cortes de dezenove pastas. No moderado, seriam catorze pastas a menos. O suave e já divulgado teria uma Esplanada com menos dez.

Até ontem, prevalecia o corte de dez ministérios.

Por Lauro Jardim

Opinião

J. R. Guzzo: É o tempo da colheita

Publicado na revista EXAME

 

As desgraças dos governos sempre vêm de longe. Não existe, para os que estão por cima, o infortúnio do “mal súbito”. Não há possibilidade, no mundo dos fatos concretos, de ocorrer alguma coisa que “ninguém poderia prever”. Não há “sustos” causados por um raio que caiu de repente lá de cima — nem desastres devidos a uma desatenção de autoridades supremas que talvez, quem sabe, tenham “demorado um pouco” para perceber os desastres que criaram a seu redor. Tudo o que existe debaixo do céu, como já se sabe desde a redação de Eclesiastes, é um tempo de semear e um tempo de colher o que foi plantado.

O Brasil de hoje está, muito simplesmente, no tempo da colheita daquilo que seus três últimos governos, com o apoio decisivo do atual, semearam de forma sistemática, arrogante e obsessiva desde o dia 1º de janeiro do ano de 2003. Plantaram joio; estão colhendo joio. Desprezaram, com igual soberba, outras realidades expostas no velho livro. Ensina-se ali que existe um tempo de armazenar e um tempo de distribuir; quiseram só distribuir, e ainda assim distribuíram mal, porcamente e sobretudo para si próprios. Há um tempo para destruir e um tempo para reconstruir; ficaram apenas na destruição. Queriam o quê?

O país assiste no momento à tristonha agonia diária do ministro Joaquim Levy — o homem que deveria ser o funcionário mais importante do governo começa o expediente de cada dia, de manhã, sem saber se estará no cargo na hora do almoço, e muito menos no momento de voltar para casa ao fim de sua jornada de trabalho. Vê o amontoado de ruínas a que se reduziu o segundo governo da presidente Dilma Rousseff, cada vez mais empenhada em exercer o que parece ser sua vocação de capataz em obras de demolição. Raramente passam 24 horas seguidas sem alguma nova infâmia na economia.

O governo, pela primeira vez desde a instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal, apresentou um orçamento, o de 2016, com despesas superiores às receitas; faltaram uns 30 bilhões de reais para pagar as contas públicas do ano que vem, mas talvez acabem sendo 80 bi ou sabe-se lá quanto. A produção industrial acaba de cair pelo 17º mês seguido, numa destruição frenética de bens e de empregos que leva a participação da indústria na economia brasileira a voltar aos níveis de 1940. O Brasil entrou oficialmente em recessão: cresceu zero em 2014, andará para trás em 2015 e possivelmente cairá de novo em 2016, uma sequência lógica do desempenho miserável dos quatro primeiros anos de Dilma e de sua devoção religiosa às decisões erradas. O que mais? Já chega assim.

Não há nada, nisso tudo, que venha da “situação atual”. Estava decidido lá atrás, com a chegada ao governo de forças que acreditam, entre tantas outras insânias, na quimera do efeito sem causa; querem isso, ou não querem aquilo, sem pensar que é indispensável praticar atos racionais para obter uma coisa e evitar a outra. Todo mundo é livre para opinar quando, onde e por que começaram os horrores de hoje. Uma boa escolha está no vírus fatal inseminado pelo ex-presidente Lula quando tomou a mais funesta decisão de sua vida política ao escolher Dilma como sucessora, num momento em que tinha a excepcional vantagem de poder colocar na Presidência, realmente, o nome que quisesse.

Lula achou que não haveria nenhum problema sério em dar o cargo a uma pessoa que jamais tinha sido eleita nem sequer para vereador, não tinha uma única realização de verdade em seu currículo e era portadora natural de uma inépcia devastadora para a tarefa de governar. Achava que Dilma ia apenas esquentar comportadamente sua cadeira durante quatro anos e entregá-la de volta na eleição de 2014. Mas a primeira coisa que ela fez foi decidir que não ia devolver coisa nenhuma — uma calamidade anunciada, diante de sua compulsão em escolher sempre o pior. Ao contrário, como disse, faria “o diabo” para ficar lá os oito anos que a lei permite. “O diabo” é isso tudo que vem fazendo desde sempre. É onde estamos, precisamente.

(por J. R. GUZZO)

 

 

Chico Buarque abre seu campo particular para o MST para defender “petrolão”

Mas líderes do "movimento social" saem apenas com CDs autografados, sem pedaço algum de terra!

Se o Brasil cansa, a classe artística da esquerda caviar cansa ainda mais. É o caso de Chico Buarque, um dos ícones dessa turma, o compositor que vive em Paris ou na cobertura do Leblon, quando não está jogando bola em seu campo particular do Recreio, mas que “defende” os desvalidos e “combate” a desigualdade capitalista.

O homem não diz uma só palavra contra os abusos do governo petista, sobre os infindáveis escândalos de corrupção, sobre a inflação que ferra com os mais pobres, nada. Mas aparece em cena para condenar… a venda de ativos pela Petrobras, para resgatar o slogan nacionalista (adorado, ironicamente, pelo regime militar) de que “o petróleo é nosso”.

Faz sentido: Chico fez isso ao lado de membros da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que lidera uma campanha contra a venda de ativos da Petrobras, realizada por extrema necessidade de caixa após o esquerdista PT destruir a empresa. O petróleo, de fato, é deles, daqueles que mamam nas tetas da estatal, transformada em cabide de empregos, em instrumento de financiamento de partidos corruptos, em vaca leiteira para artistas engajados.

Essa gente fala sério quando diz que o petróleo é deles. Nosso é que não é! Afinal, a Petrobras serviu apenas para transferir recursos do povo trabalhador para esses privilegiados e corruptos, nada mais. Mas eis que Chico Buarque, o tremendo cara de pau, alega que há uma “cobiça permanente em torno da Petrobras”. E reparem: ele não quer dizer, com isso, que os petistas cobiçaram a empresa e montaram o maior esquema de corrupção já visto na história deste país. Não!

Chico defende o “petrolão”, ainda que indiretamente, pois não diz uma só palavra contra a quadrilha liderada pelo PT, enquanto condena justamente o caminho que poderia acabar com a roubalheira na estatal, que é sua privatização. Ou seja, para Chico, o problema não é desviar bilhões da Petrobras para irrigar o caixa do PT e as contas na Suíça dos petistas; e sim vender ativos que serão melhor geridos pela iniciativa privada!

É tudo muito tosco mesmo. Mas eis o ponto final que gostaria de destacar: Chico convidou para seu campo particular a turma do MST, inclusive seu líder Stédile, aquele que, segundo Lula, tem um exército paralelo (e, portanto, ilegal). Essa turma costuma invadir propriedade alheia, sob os aplausos do próprio Chico Buarque. No olho dos outros pimenta é refresco, não é mesmo? Chico não precisa temer as invasões do MST, pois é “camarada” dos marginais, joga “pelada” com eles.

E nem para colaborar com a reforma agrária, o egoísta ganancioso! Em vez de cada jogador do MST sair de lá com um naco de terra da vasta propriedade particular de Chico, tudo que ganharam foi um CD autografado, o que para alguns nem chega a ser bem um presente, a menos que se trate de “amigo da onça”. Um dos CDs vai para o “companheiro” Nicolás Maduro, aquele que persegue opositores na Venezuela e ajudou a destruir de vez o país e sua democracia.

São os amigos de Chico Buarque. A esquerda, como diz Pondé, é mesmo uma questão de caráter. No caso, da falta dele…

Rodrigo Constantino

 

A guerra sem rosto: por que ninguém fala da origem dos problemas na Síria?

Para quem tem apenas uma foice, tudo se parece com "fascismo"; mas é o reflexo do espelho!

Confesso ao leitor: não tenho paciência com a canalhice. Há poucas coisas que me tiram mais do sério do que gente que posa de “humanitária” demonstrando revolta contra a Europa “fascista” e “xenófoba”, que se recusa a receber todos os milhões de muçulmanos foragidos (entre eles uns tantos terroristas infiltrados), mas não diz uma só palavra sobre a origem do problema, sobre o fracasso do Oriente Médio por conta do fanatismo de seus povos e governantes, que sequer cita o nacional-socialismo que domina a Síria hoje, com o apoio do próprio PT.

Sei que a imagem do garotinho morto na praia é chocante, comovente, o que apenas reforça meu desprezo por quem a utiliza para fazer proselitismo ideológico. Mas por que ninguém cita o que está ocorrendo na Síria? Por que não falam de Putin, o tirano há décadas no poder que dá apoio a esses regimes opressores? Por que não mencionam as parcerias nefastas entre bolivarianos e Irã?

O leitor lembra que o PT, em 2007, assinou acordo de cooperação com o Partido Baath Árabe Socialista? O Baath comanda um regime autoritário na Síria desde 1963 e também foi o partido do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, enforcado em 2006. Pois é: recordar é viver. E agora esses petistas vêm bancar os sensíveis com a situação síria, e ainda apontam para os europeus como responsáveis?

Confira, caro leitor, a lista de partidos políticos da Síria:

  • Partidos alinhados na Frente Nacional Progressiva
    • Movimento Árabe Socialista
    • União Árabe Socialista
    • Socialistas Unionistas
    • Sociais Democratas Unionistas
    • Partido Comunista da Síria (facção Khalid Bakdash)
    • Partido Comunista da Síria (facção Yusuf Faisal)
  • Outros partidos legais
    • Partido Nacionalista Social da Síria

Reparou na repetição da palavra “socialista”? Quando o partido não é socialista, é nacionalista, ou comunista, ou islâmico, e não são coisas excludentes. Mas claro, ninguém quer olhar onde foi que a Síria escorregou, e sim onde ela caiu: no colo da Europa, como um estado falido dominado por socialistas e muçulmanos fanáticos, fascistas da pior espécie. O foco dos “humanitários” é sempre atacar os países mais livres, democráticos, tolerantes, capitalistas. Por que será?

Para quem tem apenas um martelo, tudo se parece com prego. E para quem tem apenas uma foice, tudo se parece com “fascismo”. Quer cautela para proteger as fronteiras do país e evitar a entrada de terroristas disfarçados ou imigrantes que se recusam a se adaptar à cultura que os recebe de braços abertos? Fascista! Mas essa turma da foice, no fundo, faz tais ataques diante de um espelho. Ou o leitor acha que essa gente não parece fascista?

Siria

Sei não, mas essa imagem me remete a um sujeito alemão com bigode curto, que ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista de seu país. Ah, e ele também detestava judeus, achava que deveriam ser “varridos do mapa”. Soa familiar? Troca o bigodinho pela barba longa e não vejo diferença essencial.

Quando você vê gente que defende o regime cubano, a mais longa e cruel ditadura da América Latina, “pregando” a democracia, você sabe estar diante de um hipócrita. E quando você vê gente que faz silêncio sobre os regimes nacional-socialistas islâmicos do Oriente Médio, mas fica revoltada com o “fascismo” europeu que se recusa a abrir todas as fronteiras logo de uma vez, você também sabe estar diante de um rematado canalha.

Essa “guerra sem rosto” ignora muitos rostos conhecidos para atacar certos valores, normalmente os mais elevados que fizeram da Europa o que ela é hoje (sim, é verdade que ela está em crise, pois andou abandonando esses valores por medo, por covardia, por pressão politicamente correta). Resolveram fazer, como disse um amigo meu, uma suruba ideológica com Gramsci, Marcuse e Maomé, e não poderia sair coisa boa disso. Misturaram o que havia de pior em cada um, e eis o resultado: um fascismo religioso que, cinicamente, acusa os democratas liberais de fascistas!

Rodrigo Constantino

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