No blog de Augusto Nunes: 2 PERGUNTAS - UMA PARA LULA, OUTRA PARA REQUIÃO....

Publicado em 16/11/2015 10:52
A 1a., de Carlos brickmann: Alguem viu as palestras de Lula: A 2a., de Augusto Nunes para Roberto Requião: "quem come mamona é maluco ou fica maluco quem come mamona?????" -- no blog de AUGUSTO NUNES, de VEJA.COM

“Brasília dos milagres” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

O ótimo escritor americano Mark Twain dizia que os Estados Unidos tinham o melhor Congresso que o dinheiro podia comprar. Problema deles: em nosso país tropical, abençoado por Asmodeus e bonito por natureza (mas que beleza!), os parlamentares abrem o mar do nosso dinheiro que virou vermelho. Milagre!

Pois o milagre se realiza há anos. O deputado João Alves dizia que enriqueceu ganhando sucessivas vezes na Loteria — deve ser verdade, porque deputado não pode mentir, é quebra de decoro. Eduardo Cunha, em operações só agora conhecidas, vendia carne brasileira enlatada para a África, e o dinheiro ia para a Suíça.

Talvez seja a carne daquele gado valorizadíssimo criado por Renan Calheiros, rebanhos imensos, que apenas as monumentais pradarias russas (e as fazendas alagoanas ainda maiores, mas que de tão modernas são apresentadas em modo compacto), do hoje presidente do Senado. E descobriríamos que a pensão para a bela mãe de sua não menos linda filhinha viria da venda do maravilhoso gado para o exportador Eduardo Cunha.

Ou talvez o gado de Cunha fosse criado nas fazendas aéreas de Romero Jucá, para que a pata dos bois não machucasse a terra com suas duras pisadas. Nas áreas do ranário da família Barbalho, aquelas amplamente financiadas pelo BNDES, jamais: ali, se um dia rãs surgissem, os bois poderiam pisá-las. Mas as tais rãs que tanto custaram aos cofres públicos nem precisam aparecer. Rãs fantasmas podem ser pisadas por bois fantasmas, fantasmagoricamente, todos financiados com dinheiro público real.

Real? Vá lá: dólar.

A terra dos craques

Em Brasília, a Tenda dos Milagres, milagres proliferam. Gente que quando morava na Grande São Paulo nem pensava em enriquecer se deu bem no Planalto. Os Ronaldinhos dos Negócios enricaram com aquele esporte tão popular, tão apreciado, tão praticado no Brasil: o futebol americano. Deram-se tão bem fora de São Paulo que, mesmo quando tiveram de retornar ao estado, nem casa quiseram: moram de favor em mansões suspensas de amigos generosos e desinteressados.

O Gogó de Ouro recebe milhões por requisitadas palestras, para ouvintes ávidos e privilegiados, que pagam pela exclusividade, porque ninguém fora das salas refrigeradas e protegidas jamais ouviu qualquer palavra lá pronunciada, jamais viu sequer fotos destes eventos tão lucrativos. Nem selfies! Há até coxinhas brancos, feios, golpistas e de olhos azuis dizendo que as palestras, como as rãs do tal ranário, são apenas imaginação.

Mas foram pagas, são reais. Ou dólares.

Como está, fica

Dilma e Eduardo Cunha são hoje amigos desde criancinhas. Cunha será um obstáculo ao impeachment, os parlamentares do PT tentarão impedir que Cunha seja derrotado na Comissão de Ética. Um não pode romper com o outro ou os dois se afogam.

Se bem que o escorpião não podia picar o sapo no meio do rio, pois ambos morreriam, e picou assim mesmo — porque era de sua índole.

As rosas não falam — e se falarem? 

Atenção que esta é uma bomba. Conta o jornalista Carlos Newton que o repórter Thiago Herdy, futuro presidente da Abraji, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, ganhou na Justiça o direito de acesso aos dados do cartão corporativo do governo federal usado por Rosemary Noronha, ex-chefe da representação da Presidência da República em São Paulo.

O mandado de segurança 20.895 foi concedido pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça. Rose sempre teve a confiança de Lula. E, apanhada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, manteve-se até hoje em silêncio. Mas seu cartão corporativo pode indicar muita coisa — até mesmo, como se comenta, se participou de viagens aéreas com Lula sem constar na lista de passageiros.

Segundo a decisão judicial, não há motivo para o sigilo do cartão de Rose. Mas, se o governo fez questão do sigilo, é porque acha que motivos há.

Tarda e falha

No dia 5, romperam-se as barragens da Samarco, em Minas; um rio de lama tóxica destruiu várias cidades e matou mais de duas dezenas de pessoas — ainda sabe-se lá quantas que terão desaparecido na lama. A presidente Dilma foi visitar a região uma semana depois, no dia 12, e não botou os pés em terra: bastou-lhe o sobrevoo de helicóptero. E garantiu que o Ibama vai multar a Samarco em R$ 250 milhões, de imediato, fora outras multas possíveis. E daí? Daí, nada.

Das multas impostas pelo Ibama, 99% não foram pagas, ponto final. Das multas impostas pelo governo federal como um todo — Ibama, Banco Central, agências reguladoras, TCU — só 3,7% foram pagas. Os devedores não apenas não pagam como não são sequer inscritos no Cadin, o Cadastro dos Inadimplentes, cujo objetivo é registrar quem não paga para proteger o governo de assinar contratos com eles. Por enquanto, há R$ 25 bilhões em multas não pagas.

O governo finge de bravo, multa, ninguém paga e fica por isso. Quanto às providências para ajudar os atingidos, isso é com os outros, sabe-se lá quem.

Perguntar não ofende

Se o dinheiro que o governo quer que seja repatriado é clandestino e está em contas secretas, como se sabe a quanto monta?

Alguém terá vontade de trazê-lo?

 
 

No vídeo, a comparsa do Estado Islâmico explica por que os bárbaros ocidentais não podem atacar terroristas de estimação

Em 24 de setembro de 2014, depois de uma reunião na ONU, Dilma Rousseff resolveu explicar aos jornalistas brasileiros por que os companheiros do Estado Islâmico (que a presidente chama carinhosamente de ISIS, informa o palavrório em dilmês) devem ser tratados com muita paciência e mais respeito pelos bárbaros ocidentais. Confira o comício inverossímil:

Ô, gente, vocês acreditam que bombardeá o ISIS resolve o problema? Porque se resolvesse eu acho que estaria resolvido no Iraque. E o que se tem visto no Iraque é a paralisia. Isso não sô eu que tô dizeno, é só ocês lerem o New York Times de ontem. Que qui o New York Times diz? Que houve uma estagnação. Porque o ISIS tem apoio de comunidades sunitas. Então, o que se tem de olhá é, de fato, a raiz desse problema. Ceis sabem aquele negócio, quando ocê destampa a caixa e sai todos os demônios? Os demônios estão soltos. Todos. Não vamos esquecer o que ocorreu no Iraque: houve uma dissolução do Estado iraquiano, uma dissolução. Então, hoje, a gente querê simplesmente… é… bombardeá o ISIS, dizê que você resolve porque o diálogo não dá, eu acho que não dá, também, só o bombardeio, porque o bombardeio não leva a consequências de paz. Porque você qué bombardeá por quê? Porque alguém internamente qué qui você bombardeie? Você vai bombardeá para quê? Para garantir a paz?

Depois dos atentados em Paris, Dilma anda fazendo de conta que esqueceu o que disse. Mas até os bebês de colo sabem que gente assim não muda de ideia.

Na juventude, ela aprendeu com professores como Carlos Marighela a apreciar a beleza que existe no ato de matar por uma causa. Esse tipo de distúrbio não tem cura.

 

Chegou a hora da guerra de extermínio contra os degoladores que Dilma afaga


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Talvez pela presença de dois brasileiros entre os sobreviventes dos atentados em Paris, talvez porque mesmo um neurônio solitário desconfia que há limites até para o horror, Dilma Rousseff não ousou recomendar ao governo francês que reagisse ao massacre promovido pelo Estado Islâmico com um convite para uma rodada de negociações diplomáticas. Foi o que sugeriu a governante desgovernada em setembro de 2014, quando baixou em Nova York pronta para envergonhar o Brasil.

Neste pavoroso 13 de novembro, Dilma tratou de dissimular a simpatia pela seita extremista mais selvagem do planeta. “Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”, declarou pelo Twitter na sexta-feira. Não é lá grande  coisa — faltou, por exemplo, a indispensável menção ao Estado Islâmico, com todas as vogais e consoantes. Mas a mensagem parece proclamação de estadista se comparada ao que disse na entrevista concedida antes da discurseira na ONU.

Ao comentar os ataques aéreos americanos a regiões da Síria subjugadas pelos degoladores compulsivos, a entrevistada reiterou a obediência incondicional à política externa da canalhice. “O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos”, começou o besteirol. “Lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”. Em seguida, revelou que no peito de uma carrancuda sem remédio também bate um coração.

“Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados”, recitou em dilmês castiço. Dilma chora seletivamente. Ela só “lamenta enormemente” a perda de aliados no combate travado desde a juventude contra o Grande Satã ianque. Jamais derramou uma única e escassa lágrima, por exemplo, pela decapitações gravadas em vídeos difundidos pela internet.

Dilma nunca emitiu sequer sinais de desconforto com o martírio interminável imposto pelo Estado Islâmico aos nativos das terras conquistadas. Nunca se solidarizou com os povos destroçados pela rotina da violência patológica. Chacinas, estupros, torturas, mutilações, a destruição de monumentos históricos, o desterro de milhões de fugitivos, o calvário dos que ficaram para trás — nada disso, como se viu na entrevista em Nova York, consegue perturbar o sono da presidente.

O monumento à cafajestagem erguido pelo poste que Lula fabricou foi implodido no mesmo dia por uma nota divulgada pelo secretário-geral da ONU. Além de endossar enfaticamente os bombardeios ordenados pela Casa Branca, Ban Ki-moon pediu que fossem intensificados. “Assassinos só entendem a linguagem da força”, concordou Barack Obama. Neste sábado, o presidente François Hollande evocou a frase de Obama ao resumir o que houve em Paris: “Foi um ato de guerra”..

Um ato de guerra. Ponto. E executado poucos meses depois da execução dos cartunistas do Charlie Hebdo. Essa espécie de ferocidade insolente não permite aos afrontados quaisquer recuos, hesitações, dubiedades e outras manifestações de covardia. Ou as grandes democracias removem o tumor jihadista ou o mundo civilizado será devolvido ao tempo das cavernas. Já está claro que bombardeios aéreos não bastarão para consumar-se a missão urgentíssima.

Só uma portentosa e implacável ofensiva por terra garantirá a libertação dos territórios ocupados e o extermínio da organização criminosa que faz o que nem a Alemanha nazista ousou fazer. A aliança das potências ocidentais deve incluir a Rússia, desafiada pela explosão de um avião de passageiros. Como ensinou o primeiro-ministro inglês Winston Churchill nos anos 40, ao aceitar a parceria com a União Soviética, só há esperança de salvação para quem identifica claramente o alvo principal,

Governantes que enxergam o mais perigoso inimigo comum não erram a escolha na encruzilhada. Eles entendem que, em certos momentos, primeiro é preciso ir à guerra para que finalmente venha a paz verdadeira.

(POR AUGUSTO NUNES)

 

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Rio Doce sobrevive nas poesias, crônicas, romances e canções

Neste domingo, o jornal o Globo dedicou algumas páginas ao que foi chamado de “homenagem póstuma ao Rio Doce”, assassinado há uma semana pela lama tóxica despejada pelo rompimento da barragem da mineradora Samaco. Abaixo, a coluna reproduz as palavras que eternizam em prosa e poesia este que foi (e é) um dos rios mais importantes do Brasil.

‘Nilo brasileiro’. Vista aérea do Parque Florestal Estadual do Rio Doce, na região sudoeste de Minas Gerais, cortado pelo rio que foi completamente poluído há dez dias, ao receber rejeitos químicos da mineradora Samarco - Ana Branco Leia mais sobre esse assunto em https://oglobo.globo.com/cultura/livros/rio-doce-sobrevive-nas-poesias-cronicas-romances-cancoes-18053688#ixzz3rbPflZpZ © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

‘Nilo brasileiro’. Vista aérea do Parque Florestal Estadual do Rio Doce, na região sudoeste de Minas Gerais, cortado pelo rio que foi completamente poluído há dez dias, ao receber rejeitos químicos da mineradora Samarco – Foto: Ana Branco

MARIANA FILGUEIRAS

O Rio Capibaribe inspirou muitas poesias de João Cabral de Melo Neto; o Rio Amazonas margeia até hoje os romances de Milton Hatoum; o Rio São Francisco inunda o grande sertão de Guimarães Rosa; e não seria exagero dizer que até o Rio Carioca — e todo um Rio de Janeiro, vá lá — passa sob as palavras de Machado de Assis.

O Rio Doce também. O chamado “Nilo brasileiro” fez parte do nosso imaginário cultural na poesia, na prosa e em canções populares.

Braço forte da maior bacia hídrica do Sudeste, com 853 quilômetros de extensão que banham 29 cidades de Minas Gerais e outras 11 do Espírito Santo, o Rio Doce foi completamente destruído pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana, há dez dias. Com o desastre, os rejeitos químicos da empresa inundaram seu leito, que já é considerado “morto” por autoridades ambientais do Ministério Público do Espírito Santo e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Minas Gerais.

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Fernando Gabeira: História para acordar o boi

Publicado no Globo

Não posso criticar Dilma por cantarolar “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso. Eu mesmo faço isso várias vezes. Mas aqui, nas amargas margens do Rio Doce, lamento que uma presidente não tenha, na semana do acidente, da solidariedade às vítimas da tragédia, sequer reunido sua gente para fazer um plano de recuperação do rio. Dilma foi saudada pelo poeta Augusto de Campos como uma heroína da democracia. A política pode ser bem mais derramada que a poesia, mas exige um certo rigor conceitual.

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Uma pergunta espera há 11 anos a resposta de Requião: quem come mamona é maluco ou fica maluco quem come mamona?

Concebido pelo senador Roberto Requião e sancionado nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff, o projeto que regulamenta o direito de resposta tem a carranca do pai e o jeitão destrambelhado da mãe. Em vez de simplesmente garantir a correção de notícias equivocadas, o desmentido de acusações sem fundamento e a punição de jornalistas que incorrem em delitos arrolados no Código Penal, o texto que virou lei tem tudo para transformar-se num instrumento de intimidação da imprensa independente.

Como informou a coluna de Ricardo Setti em 14 de março de 2012, o senador do PMDB paranaense sempre sonhou com projetos que amordaçam a imprensa. Nesta semana, ele conseguiu ao menos restringir a liberdade de expressão com as regras sobre o direito de resposta, que poderá ser invocado se o conteúdo do material publicado atentar, “ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou passível de identificação”.

O palavrório confirma que o filhote de Requião nasceu para confundir, não para explicar. E a subjetividade dos conceitos amplia a zona de sombra em que qualquer interpretação é permitida. Tome-se como exemplo o vídeo que eternizou o papelão protagonizado pelo então governador do Paraná em fevereiro de 2006, quando apareceu no Planalto para outro beija-mão em louvor do presidente Lula. O anfitrião estava eufórico com o desempenho do Brasil no mundo maravilhoso dos biocombustíveis. O visitante estava eufórico com o tratamento amistoso que lhe dispensava o ex-inimigo.

Confira a cena inverossímil extraída do Jornal da Globo. Lula estende a Requião um vidro cujo conteúdo tem coloração suspeita. “É mamona”, previne. Requião enfia a mão no vidro, captura um punhado de sementes, enfia a coisa na boca e começa a mastigar. “Isso é mamona, pô!”, espanta-se o presidente, que ri do gourmet de grotão. “É bom”, balbucia o governador desgovernado. “Você sabe que isso tem uma toxina que não pode comer?”, alerta Lula de novo. Só então a ficha cai: assustado, Requião dá as costas para a câmera e cospe no chão o biocombustível do futuro.

Mais revelador que uma biografia de 900 páginas, o vídeo induz a quatro conclusões nada lisonjeiras. Quem assiste à peça histórica só pode achar que o senador é:

a. sabujo
b. otário
c. doidão
d. idiota
e. tudo isso e mais um pouco.

Seja qual for a opção, o vídeo atenta contra a marca, o nome e a imagem de Requião. Com a entrada em vigor da lei que pariu, ele pode reivindicar espaços em todos os meios de comunicação que divulgarem a chanchada em miniatura. É o caso desta coluna. Para poupá-lo de recorrer à Justiça, o censor aprendiz está convidado a enviar sua versão do episódio. Os leitores aguardam ansiosamente a resposta à pergunta que não quer calar: quem come mamona sempre foi maluco ou ficou maluco por comer mamona?

(POR AUGUSTO NUNES)

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Blog Augusto Nunes (veja)

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