Café: NY fecha com baixa à espera de definições para a safra no Brasil
Nesta sexta-feira (22), a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fechou a sessão em baixa, após começar o dia com ganhos. A posição dezembro/14 encerrou o dia com queda de 225 pontos, a 187,35 cents de dólar por libra peso, o contrato março/15 terminou com 220 pontos negativos a 191,15 cents/lb, o maio/15 registrou 193,20 cents/lb com queda de 225 pontos e o julho/15 encerrou a sessão recuando 225 pontos em 194,75 cents/lb.
Segundos analistas consultados pelo Notícias Agrícolas, o mercado teve um dia de volatilidade dominado por aspectos técnicos e especulações pontuais.
De acordo com o analista da Safras e Mercado, Gil Barabach, Nova York precisa de novidades enquanto acompanha o encerramento da colheita no Brasil e permanece a espera das floradas 2015, fato que pode mexer com o mercado de forma mais drástica.
A tendência de volatilidade deve seguir nos próximos dias até que dados mais precisos sobre a safra atual, que está sendo colhida, sejam divulgados. Enquanto isso, fatores técnicos como rompimento de linhas( suportes ou resistências) ou especulações pontuais como as chuvas previstas para a próxima semana, devem interferir no humor dos operadores.
As últimas informações divulgadas pelo Jornal da Globo nesta quinta-feira (21), apontam que a produção de café arábica no Brasil deverá ser 15% menor que a do ano passado devido a falta de chuva. O mercado já prevê que a próxima safra tenha 10 milhões de sacas a menos e uma grande possibilidade de quebra também para o próximo ciclo.
Segundo o presidente do Centro de Comércio do Café de Minas Gerais (CCMG), Archimedes Coli Neto, a safra atual deve ser de 20% a 30% menor que a do ano passado e se o estado não tiver condições climáticas favoráveis nos próximos dias a safra 2014/15 pode ser ainda menor.
“Estimamos que a safra atual tenha uma quebra considerável e se a próxima safra for ainda menor o mercado vai ficar muito justo entre produção e demanda, gerando preços maiores para a saca de café. Hoje trabalhamos com uma demanda de 55 milhões de sacas”, disse o presidente da CCCMG ao Notícias Agrícolas.
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