Milho: Em sessão positiva, preços ampliam ganhos na BM&F e março/15 atinge R$ 31,39 a saca

Publicado em 12/12/2014 12:21

Na BM&F Bovespa, os preços futuros do milho exibem novo dia de alta. Por volta das 13h20 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam ganhos entre 1,54% a 2,83%. O vencimento março/15 era cotado a R$ 31,39 a saca, após ter encerrado o pregão anterior, a R$ 30,55 a saca.

A forte valorização observada no câmbio permanece como o principal fator de sustentação ao mercado do cereal. Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana é cotada a R$ 2,6620 na venda, com ganho de 0,54%. Na sessão anterior, o câmbio subiu mais de 1,34% e encerrou com o maior nível desde abril de 2005.

Em contrapartida, os prêmios positivos nos portos brasileiros também contribuem para dar firmeza às cotações do cereal, conforme destacam os analistas. Assim como, o profissionalismo por parte do produtor brasileiro em negociar o grão.

Bolsa de Chicago

Ao longo dos negócios desta sexta-feira (12), os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. Por volta das 12h30 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas entre 6,50 e 7,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 4,05 por bushel, após ter iniciado o dia a US$ 4,00 por bushel.

Segundo informações reportadas por agências internacionais, o mercado encontra suporte da demanda do grão para a produção de etanol. Até a semana encerrada no dia 05 de dezembro, a produção chegou a 988 mil barris por dia, contra 962 mil barris por dia divulgados na semana anterior. 

Além disso, mesmo com a recuo nas vendas para exportação reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira, o número ficou 9% acima da média das últimas quatro semanas. Até o dia 4 de dezembro, as vendas somaram 962,800 mil toneladas. Com isso, cerca de 23.712,8 milhões de toneladas já foram comprometidas, contra 44.450,0 milhões de toneladas previstas pelo USDA nesta temporada.

Paralelamente a esse cenário, o mercado também é influenciado pelos rumores de que a China pode autorizar a compra de DDGs, um subproduto do processamento do milho na produção do etanol com alta concentração de proteína e utilizado na produção de rações. A nação asiática tem restringido a importação do subproduto e, inclusive, chegou a cancelar as compras neste ano.

De acordo com dados divulgados pela Associação de Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos (RFA, na sigla em inglês), os embarques de DDGs caíram em torno de 14% em outubro, em relação ao mês anterior. A situação é decorrente da redução nos embarques para a China, conforme informações da associação.

Os embarques para os chineses recuaram ao menor nível desde julho de 2009 e foram equivalentes a apenas 3% do volume exportado ao país em junho de 2014. E diante dessa situação, o México se tornou o maior importador do produto em outubro, com 148 milhões de toneladas, 19% do total exportado no período. A Turquia ficou em segundo lugar, com 16%. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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