Com foco na demanda, soja reverte baixas e opera em alta na CBOT
Os futuros da soja retomaram sua volatilidade e, depois de operar em campo negativo, buscam uma recuperação na Bolsa de Chicago. Assim, por volta das 15h20 (horário de Brasília), já registravam ganhos de dois dígitos de 12,50 a 14,75 pontos. O contrato março/14, o mais negociado nesse momento, era cotado a US$ 12,84 por bushel.
"O mercado continua altista, porém, volátil", explica Mauricio Correa, analista do SIMConsult. Para ele, a demanda, que se mantém extremamente forte, continua permitindo a continuidade da tendência positiva para os preços da oleaginosa, já que as exportações norte-americanas seguem em um ritmo bastante acelerado e os estoques no país são muito ajustados.
Em seu boletim de vendas semanais divulgado nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que as exportações da última semana referentes à safra 2013/14 ficaram em 494,8 mil toneladas. Assim, as vendas do atual ano comercial já totalizam 42,5 milhões de toneladas enquanto a última projeção do departamento era de 40,69 milhões de toneladas.
"Diante disso, os cancelamentos perdem um pouco da importância, uma vez que já foram embarcadas 30,5 milhões de toneladas e faltam apenas 10 milhões para bater o número do USDA", diz Correa. Eu acredito em um mercado forte. Aqui, com a colheita se aproximando e evoluindo, sempre surgem boatos, como na Argentina também, mas está tudo tranquilo", completa.
Ao mesmo tempo, nesta quinta-feira, o dólar opera em baixa, com menor nervosismo no mercado financeiro e, consequentemente, uma aversão ao risco menos intensa. Dados positivos sobre a economia dos Estados Unidos estimularam esse movimento, depois que a moeda abriu os negócios em queda, passou para o negativo e foi ampliando o recuo após essas informações.
Por volta de 14h, o dólar comercial caía 0,65%, a R$ 2,4210, depois de bater mínima em R$ 2,4160. O dólar para fevereiro cedia 0,75%, a R$ 2,4215.
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