Grupos contrários ao novo Código Florestal serão ouvidos na segunda-feira

Publicado em 28/10/2011 13:41 e atualizado em 28/10/2011 17:11
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública na segunda-feira (31), às 9h, para discutir o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, que trata do novo Código Florestal.

Deverão participar da audiência representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, de povos indígenas, de quilombolas e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de especialistas no assunto.

De um modo geral, todos os convidados para a audiência pública têm expressado posições contrárias ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o assunto.

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do projeto nas comissões de Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT), apresentou um substitutivo ao texto de Aldo Rebelo nesta semana.

No dia 21 do mês passado, data em que foi comemorado o Dia da Árvore, em evento na CNBB, o secretário-geral da entidade, Dom Leonardo Steiner - um dos convidados para a audiência pública - mencionou vários pontos do texto do Código Florestal aprovado pelos deputados que, na avaliação da CNBB, precisariam ser alterados.

Na opinião de Dom Leonardo Steiner, o novo código precisa garantir a conservação e o uso sustentável das florestas em todos os biomas brasileiros e tratar de forma diferenciada agricultores familiares e populações tradicionais.

Além de Dom Leonardo Steiner, estão convidados para a reunião o ex-ministro do Meio Ambiente José Carlos Carvalho; o advogado e coordenador do Programa de Política e Direito do Instituto Socioambiental; o dirigente do MST João Paulo Rodrigues Santos; a representante da Comissão Nacional Permanente da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Rosane de Mattos; o secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cleber Cezar Buzato; e o coordenador nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, Ivo Fonseca.

AO VIVO: Confira aqui no Notícias Agrícolas a transmissão da audiência pública

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Fonte:
Agência Senado

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4 comentários

  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    7 bilhões de habitantes para almoçar e jantar todos os dias...Engessar nossa produção agrícola é uma incoerência sem tamanho...

    Vamos em frente, porque atrás vem gente!

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    A confirmação de que temos 96% de TOLOS aqui no Brasil será confirmada se a aplicação plena das exigencias ambientais tiver como limite quatro (4) módulos, sejam rurais ou fiscais (ninguém mais distingue isto) não for 'em cascata' ou seja todas as propriedades terão direito às flexibilizações nesta proporção. Agora vem a igreja e 'movimentos sociais' pregar a validade disto apenas para os agricultores familiares, cuja legislação é dinâmica, dizendo a 4,1 módulos não se aplica, nem a proprietários que não são agricultores familiares. Uma BURRICE socilista, estarão I M P E D I N D O ambientalmente que o agricultor familiar cresça para acima do PRONAF. Se ele deixar de ser agricultor familiar terá que reconstituir APP integralmente, Reserva Legal etc... umas aberrações dignas de brasileiros TOLOS e além disto idiotas.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    O pior ignorante é aquele que se recusa a designorantar-se. Antes de começar esta reunião sugiro que sejam ministradas noções básicas de lingua portuguesa, especialmente de leitura e interpretação de texto. Fazer esta turma LER o relatório do Senador Luiz Henrique já terá sido uma façanha. Saber interpretar o texto, bom aí já são outros 500. Impressionante como hoje em dia pessoas MENOS letradas nos mais diversos assuntos se acham no direito de dar a ultima palavra. CNBB e sua trupe, incluida!

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  • Roberto Carlos Maurer Almirante Tamandaré do Sul - RS

    Acho uma canalhice ouvir o parecer dos sem terras no que eles podem ajudar se eles se quer tem a terra muito menos reserva e apps.Os indios porque se eles tem suas reservas garantida por lei,e eles não tem nada haver com agricultura. Os Quilombolas não sei não, mais em fim. Os bispos, será que não deveriam estar mais preocupados com o aborto,com a pedofelia dentro da igreja,com o abuso de parte do seu clero até com crianças ou será que a igreja está totalmente contra os produtores ruarais nós deveriamos saber disso: Mas não me surpreenderei se logo chamarem para ser ouvidos no Senado o Sindicato das Prostitutas do meu Brasil ou a Liderança Gay; bom mesmo seria chamar os representantes da COOPERATIVA DOS LADROES DE DINHEIRO PUBLICO DE BRASILIA. É de ficar louco!!!!!!!!!!!!

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