Fala Produtor
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Maria A. de Paula Fartura - SP 03/02/2011 23:00
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Benedito Aparecido de Lima Wenceslau Braz - PR 03/02/2011 23:00
Sr. Leitão, já que o Greenpeace é holandês, e fica na Europa, gostaria de saber se eles cobram o mesmo código florestal dos seus produtores. Então por que cobram de nós, produtores brasileiros, se eles, do continente europeu, só possuem 0,3% de florestas? Não é melhor se preocuparem com os 11,2 milhões de Km² da Europa? Benedito Lima. Wenceslau Braz-PR
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Dodson Martins de Lima Rondonópolis - MT 03/02/2011 23:00
Não tive a aportunidade de assistir ontem a esse debate, e estou agora assistindo aqui no Notícias Agrícolas e vejo que o sr. Sergio Leitão está completamente por fora das questões ambientais, principalmente da lei atual (quanta ignorância) de uma pessoa que se diz entendido no assunto.... Engraçado que só ele falou, e quando o Cesario Ramalho ia falar ou até o Apresentador João Batista, ele não deixava, por que será, heim? Ele não deixava a outra parte falar a verdade!! Assino embaixo de tudo que o sr. Almir José Rebelo diz!!! No outro debate que teve na terça-feira, com o representante do SOS Mata Atlântica, o sr. Mário Mantovani chegou a questionar o porquê agora os produtores quererem mudar a lei.... pois bem, eu respondo: meu Sr., pelo simples fato de que agora estamos sento perseguidos, presos e com processos na Justiça! infelizmente só assim o produtor acorda para a realidade!!! abraço a todos produtores!!
Comentário referente a notícia: [b]VÍDEO: programa Mercado Arte&Cia: debate sobre o Código Florestal com Sérgio Leitão, do Greenpeace, e Cesário Ramalho, da SRB[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83274
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Maria A. de Paula Fartura - SP 03/02/2011 23:00
Sr. João Batista Olivi! Meu nome é Maria Angélica de Paula. Sou da cidade de Fartura - SP. Gostaria de saber dos debatedores do Código Florestal uma opinião sobre a seguinte questão: quem está cumprindo pena judicial dentro de um processo que se estende desde 2004 a 2011, e já teve suas construções demolidas - embora as mesmas estivessem distantes do espelho d’água a oitenta metros de um dos lados do terreno -, teria direito ao ressarcimento de tamanho prejuízo tanto material quanto moral, considerando que a lei atual criminalizou alguns e outros não??, quantos, nestas circunstâncias, encontram-se irregulares? Nossa área é de dezoito mil metros quadrados, área essa que era utilizada para cultivo de milho anteriormente, e que por estarem dentro dos cem metros às margens da represa, foi embargada, e os proprietários condenados ao reflorestamento de todo o terreno, cujos gastos foram com dinheiro do próprio bolso tanto para as demolições, quanto para a compra de mudas e mão de obra... e que ainda, no momento, aguarda aprovação do projeto numa segunda tentativa, pois o primeiro foi indeferido!!!!
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 03/02/2011 23:00
Caro colega Marcello Brito, mais uma vez coloco aqui minhas credenciais:
Biólogo - Universidade Estadual de Londrina
Bacharel: Botanica/Ecologia
Mestrado: Microbiologia do solo/Ecologia de fungos.
Antes de discutirmos a situação de sua empresa, sería necessário Vossa Senhoria dar nome aos bois:
Qual o nome de sua empresa?
Atua apenas na área do agronegócio?
Vossa Senhoria é apenas diretor ou um dos donos?
Digo isso, pois, "MILAGRE COM O SANTO DOS OUTROS É MUITO FACIL"
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
Coromandel MG
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Marcello Brito São Paulo - SP 03/02/2011 23:00
Sou diretor de uma empresa com 106 mil hectares no Pará. 40 mil são plantios e 66 mil são de reserva legal. Cumprimos a legislação, ambiental, trabalhista e todas as outras. Temos 07 certificações sócio-ambiental internacionais. Em 29 anos de operação somente tivemos prejuizos em dois anos, na média somos altamente lucrativos, portanto, quem foi que falou que economia e ecologia não podem andar juntos? quem foi que falou que manter reserva legal impede a lucratividade da operação? e por ultimo, por que as empresas que são legalistas não são convidadas a particpar do debate, somente aqueles que por um motivo ou outro, resolveram que a lei nao valia para eles e destruiram suas reservas legais e APPs?
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Sérgio Suski Marechal Candido Rondon - PR 03/02/2011 23:00
Para Sr. Leitão
Porque exigem tanto no termo preservação, o qual sempre recai sobre o produtor rural, e nunca se houve falar que haverá uma remuneração para este agricultor preservar está devida área?
Ou mais específicamente: qual é o percentual do seu salário é destinado a preservação ambiental?
O Sr. Leitão já protocolou o percentual da sua renda em algum órgão ambiental? (já que afirma que não haverá interferencia na renda do produtor rural)
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Valdir Edemar Fries Itambé - PR 03/02/2011 23:00
JOÃO BATISTA, AGRADEÇO PELO TRABALHO EM DEFESA DO PRODUTOR RURAL BRASILEIRO E DA ECONOMIA DO BRASIL, quando dedica seu tempo para esclarecer a comunidade em geral. Pudemos observar ontem em seu programa o que dizia o Sergio Leitão, Sergio Leitão ressaltou por duas três vezes que para o produtor continuar recebendo recursos financeiros através do Banco do Brasil basta realizar um
"PROTOCOLO DE INTENÇÕES" junto ao Instituto Ambiental de seu Estado ou no IBAMA. O ambientalista que o antecedeu na terça feira representante do MATA ATLANTICA, em varias ocasiões no decorrer do debate comenta que o produtor deve fazer AJUSTE DE CONDUTA para se adequar. JOÃO, na verdade o que eles pretendem é deixar tudo como esta, Protocolo de Intenções nunca solucionou problema
ambiental, ajuste de conduta nunca penalizou ninguém, e o que eles querem através de suas ONGs, nada mais é do que nada de melhoria aconteça com a alteração do código vai promover...DEIXAR TUDO COMO ESTA, da a eles do direito de arrecadar fundos para a sobrevivência da ONG e de seus respectivos integrantes. O "BASTA PROTOCOLAR" dará as ONGs mais trinta anos de protelação para continuar arrecadando fundos em beneficio próprio. Sempre que acontece uma tragédias no BRASIL as ONGs
disparam E´MAIL para todos os cantos solicitando apoio, como se resolvessem o problema, no entanto nada fazem a não ser tentar BLOQUEAR DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL. ESTA É A MENSAGEM QUE
DISPARAM PARA TODO O BRASIL: A maior a tragédia climática já ocorrida no Brasil assolou na semana passada a região serrana do Estado do Rio, prejudicando inclusive o abastecimento de frutas e verduras no Rio de Janeiro. Chuvas mais intensas que o normal e o desmatamento de áreas protegidas são vilões nesta história.
Mas o que está ruim, pode piorar mais. No ano passado, você acompanhou conosco a empreitada da bancada ruralista na Câmara dos Deputados para acabar com a proteção das nossas florestas alterando o Código Florestal. Com seu apoio, o Greenpeace ajudou a impedir que o trator ruralista fôsse à frente. Mas a turma da motosserra já deu sinais de que voltará à carga para fazer do Brasil um país sem árvores em 2011. É a receita para deixar o país e sua agricultura mais vulneráveis aos humores do clima. Se há dúvidas sobre como lidar com o problema dos eventos climáticos extremos, existe ao menos uma certeza: a solução
não é derrubar árvores. Muito pelo contrário. Portanto, é hora de ficarmos alertas para enfrentar a nova investida ruralista contra nossas florestas. O Brasil precisa de mais, não de menos árvores. E o Greenpeace precisa de voce para continuar neste embate. O seu ativismo é importante. Sua colaboração também.
Colabore com o Greenpeace. Abraços, Rafael Cruz Coordenador de campanha Greenpeace
João acate estas informações como denuncia realizada por mim VALDIR EDEMAR FRIES FICO AO DISPOR PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS E APOIO AO SEU TRABALHO, O QUAL TEMOS ORGULHO DE TER VOSSA SENHORIA COMO NOSSO ALIADO. UM ABRAÇO JOÃO BATISTA E A TODA EQUIPE DO CANAL RURAL, .E VAMOS EM FRENTE. VALDIR EDEMAR FRIES PRODUTOR RURAL EM ITAMBÉ
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Carlos Augusto Cardoso Guaxupé - MG 03/02/2011 23:00
O produtor sofre uma desapropriação indireta, para reserva florestal, reserva permanente, não recebe nada por isto, ainda tem de arcar com custo para reflorestar. Não polui. Quem polui são as cidades, elas vão recompor os danos, ou vai continuar impune?
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Rubens Magalhães Muzambinho - MG 03/02/2011 23:00
Boa noite. Estou indignado com o que estou vendo no debate do ambientalista Sérgio Leitão e o Sr. Cesário. Sugiro oferecer ao Sr. Sérgio Leitão uma pequena propriedade rural por um período de 5 anos para que ele sobreviva da mesma.Tenho certeza que mudará seus conceitos, pois desconhece a realidade rural brasileira,principalmente no sul de Minas, onde resido.
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Natalie Rodrigues Santana do Araguaia - PA 03/02/2011 23:00
Socorro para nosso sul do Pará, helicoptero do IBAMA! João Olivi, quero relatar o que está acontecendo aqui em Santana do Araguaia e todo sul do Pará. O helicóptero do IBAMA desceu em nossa fazenda deixando uma notificação para, em 30 dias, fazermos uma retirada total do gado... isso aconteceu no final do mês de janeiro..., caso isso não ocorra, minha fazenda estará embargada, ou seja, nosso gado será considerado "boi pirata". E vai ser gerada uma multa que varia de R$ dez mil a dez milhões por desobediëncia do mandato. A aeronave estava com nove pessoas, sendo 5 policiais federais altamente armados..., e o rapaz do Greenpeace, o Sérgio Leitão, vem aí dizer que nós, ruralistas, estamos fazendo terrorismo com o assunto! Quem está sendo terrorista? Nós que produzimos alimentos???? Depois do acontecido, o boi já abaixou R$ 10,00 por arroba em nossa região, a oferta aumentou muito, tudo devido ao medo da situação.
Aí quero saber o que vou fazer... a fazenda está no CAR (cadastro ambiental rural).... não seria isto o famoso PROTOCOLO que o Leitão falou o tempo todo do debate? Mesmo com o prazo de 30 anos, até parece que não vai acontecer, mas saibam que tudo que tem data, vence..., será que, com esta situação, nós vamos ter
dinheiro, condições físicas, mentais, psicológica, para deixar tudo do jeito que eles querem para nossos filhos e netos??? (porque acho que eu não vou durar tanto). Agora recebo esta visita inesperada da Policia federal,
por que será? Foi só passar a política? Até então, aqui no Pará estava tudo calmo, será que é porque o PT perdeu aqui no nosso Estado? Nós vamos pagar por isso até quando???, não seria porque produzimos a melhor carne do mundo???, quem não sabe que o primeiro mundo nos quer fora do mercado, pois produzimos muito e com qualidade e preço barato...., acorda Brasil! Nosso boi é verde, só nós que temos isso e o primeiro mundo nos quer fora do mercado .
O rapaz aí do Greenpeace, que tem seu alto salário pago pelo primeiro mundo, está querendo mostrar uma coisa que não tem nada a ver com os agricultores, usando a tragédia do Rio de Janeiro num momento em que o povo está comovido, ligando a tragédia com este caso do código florestal..., isso é tendencioso, é muito feio.
Isso está acontecendo devido ao êxodo rural que aconteceu há muitos anos, em todas as cidades, com a população indo morar em morros e encostas. Não deviam estar lá, mas estão. Todo mundo quer morar em cidade e acabou virando este cáos. E pelo jeito só vai aumentar, pois você sabe quantos empregos diretos e
indiretos as fazendas dão? Quantas famílias tem o sustento vindo do nosso boi? O que o Greenpeace vai fazer com isto??, será que o nosso governo vai dar conta de oferecer moradias com qualidade para este
povo que vai ter que sair do campo? Se não está dando conta hoje, imagine o que vai ser do nosso País???! Mas isso não preocupa o Greenpeace...., deixo bem claro que não queremos degradar nada, porque afinal das contas tudo que temos está na nossa terra, ela é nosso patrimônio que construímos ao longo de nossas vida. Obrigado por nos ouvir e ser nossa voz. Estarei te vendo e ouvindo, um grande abraço de seus amigos do Pará. Natalie Rodrigues
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Telmo Heinen Formosa - GO 03/02/2011 23:00
Se este arroz estava sobre" a responsabilidade da Cooperativa o jeito é procurar um culpado lá fora. Se no entanto o arroz estava SOB a responsabilidade da Cooperativa, ai de quem assinou a sua liberação. Bom, também pode aproveitar os baixos preços e adquirir esta quantia para ficar tudo no zero a zero... Brazil, ziu! ziu! ziu! ziu!
Comentário referente a notícia: [b]Quinze mil sacos de arroz são desviados de depósito do Irga[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83271
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Telmo Heinen Formosa - GO 03/02/2011 23:00
É uma "coisa muito bonita" exportar arroz e trigo com auxilio de dinheiro público. É uma solução torta. Gasta-se dinheiro público para resolver problemas de má administração, a incomPTencia. Se nosso excesso de estoque fosse derivado da produção, vá lá... Além disso, nada destas noticias combinam com alardes de fome no mundo lançados pelos ignorantes da FAO/ONU.
Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Ademar Kochenborger - Pres. União Central Orizicultores de Cachoeira do Sul[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83233
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Jose Roberto Pereira da Silva Uberlândia - MG 03/02/2011 23:00
Prezado Marcio, posso auxiliar sim. Preciso de mais informações a respeito de suas áreas para indicar o manejo que deve ser feito a a partir da colheita dessa safra. Contate através do email: [email protected], que terei prazer de em ajudá-lo.
Comentário referente a notícia: [b]Mofo branco prejudica lavouras de soja no sul do país[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83270
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Rui Seiti Kamimura Jr Conceição das Alagoas - MG 03/02/2011 23:00
Prezados amigos produtores, me pergunto se é correto o que já começa ocorrer: o preço dos insumos está aumentando desde já. Fertilizantes, sementes, defensivos, está tudo mais caro. Nossas margens nunca irão aumentar, nossas dívidas serão eternas e nossos sonhos de investir em ferramentas e terras para melhorar o nosso trabalho jamais se concretizarão. Os preços dos nossos produtos subiram sim, mas nem de longe na mesma proporção que os valores dos insumos o fizeram. Onde está a CNA e os nossos sindicatos e demais entidades que nos representam? Será que é impossível reverter este quadro? Seremos para sempre escravos desse sistema? A cotação do dólar, alvo de muitas críticas, é sim um entrave, mas é também uma faca de dois gumes, uma vez que favorece as importações, reduzindo os preços dos bens importados. E daí se a soja vale 30 ou 50 reais, o importante é saber quantas sacas precisamos para trocar por uma tonelada de adubo ou por uma aplicação de fungicida, isso sim é importante! Se precisar, coloquemos o "pau pra quebrar", façamos frente a esse sistema injusto! E se vier alguém dizendo que precisa trabalhar pra comer que aprendamos com o MST que recebe ajuda do governo para fazer os seus protestos!!! Mais uma safra se aproxima e a história é a mesma!
Sr. João Batista Olivi! Isto é quase um rap ambiental sofrido.
Agraciada pelo espaço de um blog que não é meu, relato em fatos fragmentados o que me aconteceu. Por pressão ambiental até a família adoeceu. Com sarcasmo e ironia, por pura covardia, tiraram tudo o que eu tinha, destruíram o que era meu.
Eu que levava uma vida sossegada, numa cidadezinha, esquecida do mapa, sem teatro, sem cinema, sem folguedos de lazer, minha alegria consistia, em plantar flores, cultivar a terra, num terreno que comprei, isso era meu prazer.
O terreno era grande, bem plano, como uma península, com água dos dois lados e pela topografia, comparado ao da vizinhança, com seus lotes urbanizados, este, em área rural ficava, pela beleza natural, aos olhos se destacava.
E foi naquele dia, uma visita inesperada, a serviço do batalhão, e pela forma como falava, a força estava na farda de um guarda ambiental.
Disse que meu pomar ali não podia ficar, pois de acordo com o Conama, fruta não fazia parte da lista florestal. Avistou as margaridas, minhas roseiras em flor, até uns pés de coqueiros, arranque tudo, que isso não é planta, conforme a secretaria, planta ornamental não consta, volte o terreno na sua forma original.
Tentei argumentar com o moço, isso tudo Sr guarda, era capinzal, olhe do outro lado que todos fazemos igual. A questão é com a senhora, os outros não vêm ao caso, que dentro dos cem metros, a área é do IBAMA
Entregou a autuação com alíneas assinaladas, explicou que a multa tinha o prazo de um mês e que eu deveria o quanto antes procurar o DPRN e que ele age assim quando o dever lhe chama.
O que me cortou o coração e quase morri de espanto, foi quando aquele guarda fez uso da caneta, acrescentou à autuação que para o bem da humanidade, em prol da sociedade, por um ambiente limpo, sem degradação, para reparar o meu crime, pelas espécies em extinção, pela poluição das águas, e aos danos à população, por perdas irreparáveis, minha casa viria ao chão.
Depois de pagar a multa, veio a intimação, o promotor me chamava para dar explicação, explicou-me que meu ato me levaria à prisão, mas se eu cumprisse direitinho o que constava na autuação, que a proposta era boa, era minha a decisão.
Retirou da sua pasta uma foto, com um alicerce em construção, indagou-me se eu reconhecia, se aquela casa era minha. Como podia ter a foto do alicerce, indaguei-me em pensamento esperaram que eu chegasse ao acabamento, para depois dar o bote de verdadeira traição, para aumentar meu sofrimento, a casa nem tinha ainda sido paga, que o material foi comprado à prestação.
Saí dali sentenciada, com uma lista de plantas na mão, tinha o prazo de seis meses, para que elas estivessem no chão, sem poder entrar na casa, pelo embargo justiceiro;
A lista que eu trazia das plantas que pedia, nenhum viveiro tinha;
Quando encontrava, por sorte uma bixa orelana, eram poucas mudas e não quarenta e quatro conforme se pedia, para descobrir depois que meu terreno ficaria cheio de urucum.
Plantas e mais plantas, misturadas às outras plantas como lonchocarpus muehlbergianus da família fabaceae, que na clareza da nossa Língua Portuguesa, meu terreno ficaria com sessenta e seis mudas de embira de sapo.
Se para o bem do progresso, é necessária a plantação, reparar um erro de um erro irreparável,
percorrendo outras cidades, iniciava-se a peregrinação, enquanto um engenheiro elaborava, o projeto que faltava, aguardava a aprovação.
A vida virou tormento, porque para a mão de obra, difícil era encontrar gente;
Diante dos boatos, para um local pacato, o povo alvoroçou, queria ver de perto se aquilo era verdade, quando seria a formidável cena do espetáculo que começou.
Como todo marginal, sem caráter, nem pudor, uma área embargada é tudo o que ele quer, se o proprietário não entra porque a justiça não deixa entrar, ele tem a liberdade de entrar quando quiser, vasculha todo o lugar e leva tudo o que puder;
É neste momento que um homem, com o peso da idade nas costas, setenta e seis anos de vida, hoje tem oitenta e um, carrega mais um fardo, processado, humilhado, morto vivo com certeza, tem que se agigantar, para consertar o mundo em favor da natureza.
Nem as crianças escapam da ideologia da perseguição, tem criança perdendo o bem, que é o bem que o avô lhe deu, teve a casa destruída pela mata ciliar, e a floresta que é da CESP o avô tem que recuperar.
Quem quiser saber onde isso aconteceu, a cidade é interiorana, o estado é de São Paulo
Que para envergonhar a abundância que proclama
Fartura é seu nome.